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O capítulo tá três vezes menor do que o anterior, mas eu preferi postar assim mesmo do que demorar mais ainda. Não sei se fiz bem (?)

Nesses casos vocês preferem que eu poste capítulos menores, tipo esse, com mais frequência ou maiores, tipo o anterior, com menos frequência? let me know

O de sempre: Capítulo não revisado porque sou uma preguiçosa. Votem e comentem bastante <3

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Jungkook p.o.v

Eu fui aos poucos recobrando minha consciência. Minha vista nublada foi lentamente focando nas coisas ao meu redor. Eu reconheci as paredes claras, a manta rosa, o banquinho de madeira pintado de branco que sustentava um vaso de flores silvestres, mas, antes mesmo de todo o quarto fazer sentido em minha cabeça, eu reconheci o calor acolhedor e o jeito que meu coração batia feliz. Eu não estava em casa.

Levantei o braço que não estava sendo preso e cocei meus olhos com força, resultando em pequenos pontos brilhantes dançando de enfeite em minha visão. Me espreguicei do jeito que pude, sem querer me mexer muito, e não precisei de muitos segundos para que me arrependesse. Uma forte dor da coluna me atingiu como se tivessem martelado minha lombar.

Jimin dormia agarrado ao meu braço esquerdo, com suas pernas prendendo as minhas de forma confortável. Seus cílios repousavam delicadamente no topo das maçãs do seu rosto e sua boca entreaberta, por onde saíam pequenas lufadas de ar. Eu quase suspirei porque Jimin era tão lindo e angelical que fazia com que minha mente ficasse aturdida.

Virei meu corpo de lado e não resisti em passar minha mão livre por sua pele nua das costas até o final da sua bunda, em uma carícia calma e não contive o sorriso quando ele lambeu os lábios e se juntou, de forma inconsciente, ainda mais a mim e eu até podia sentir seu pênis mole encostando levemente na lateral da minha coxa. Puxei seu corpo ao meu encontro e aproveitei para enfiar meu nariz entre seus fios, sentindo meu peito se enchendo, quase explodindo com o cheirinho neutro dele pela manhã.

Quase grunhi de insatisfação quando eu ouvi meu celular vibrando na cômoda baixa, ao lado direito da cama de Jimin. De muita má vontade soltei meu braço do seu aperto, tudo de forma lenta para que não o acordasse e precisei me controlar para não reclamar da algia ao me sentar e esticar minha coluna.

Alcancei meu celular e perdi um bom tempo procurando o carregador assim que vi que o nível de bateria estava em 3%. Eu apenas pude dar atenção ao conteúdo na tela quando o símbolo de energia apareceu na barra quase vazia na parte superior direita. Eu nem pensei duas vezes antes de arquivar a primeira mensagem, sem nem ao menos abri-la, e dediquei meu interesse para o segundo nome no aplicativo de mensagens. Eu nem tive tempo de responder quando o toque do meu celular soou estridente pelo quarto silencioso. Desesperado para não acordar Jimin, levantei ligeiro e de qualquer jeito para porta a fora, derrubando o aparelho no chão no meio do caminho.

Precisei de três tentativas até que eu conseguisse deslizar de forma correta meu dedo pela tela, possibilitando o início da ligação.

- Oi! - Falei baixo, assim que fechei a porta atrás de mim

- Bom dia, meu raio de Sol - minha mãe soou alegre do outro lado da linha - Eu devia te dar um tapa com as costas da mão por ter ignorado a minha mensagem.

- Eram seis horas da manhã quando você me mandou essa mensagem, mãe - senti o frio do corredor atingindo meu corpo completamente descoberto e me amaldiçoei por não ter pensado em pegar ao menos a minha blusa, ou minha cueca antes de ter saído correndo para fora do quarto. - Eu tava indo dormir nessa hora.

EGOÍSMO A TRÊSOnde histórias criam vida. Descubra agora