Gatinhos

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Min termina, e se levanta, assim vai até a pia e lava seu prato, copo e talheres. Logo depois, Heon se levanta, e faz o mesmo. Os dois vão até a sala.

— Ei, você gosta de gatos? — Min pergunta tentando gerar assunto.

— Gosto sim, acho muito fofo, por quê?

— Eu tenho um, quer ver? — Ele procura seu gato. — Ele é um tanto anti social.

Min procura atrás da porta da sala, embaixo do sofá, mas nada de encontrá-lo.

— Oliver, cadê você? — Min chama seu gatinho esperando por resposta. — Ele deve estar lá no meu quarto. — Ele sobe as escadas indo em direção ao seu quarto. A porta estava fechada, então Min vai lentamente até a mesma, abre na mesma velocidade e logo avista seu gatinho deitado em sua cama.

— Aí está você, seu danado. — O loiro vai até ele, então o carrega no colo, sem fazer movimentos bruscos. Oliver solta um miado baixo. O loiro desce as escadas, em direção ao ruivo, que estava sentado no sofá assistindo televisão.

— Achei ele.

— Que fofo! — Heon se levanta e vai em direção ao loiro. O ruivo pega o gato no colo acariciando o mesmo. — Que pelagem macia. — Jooheon senta no sofá novamente, agora, com Oliver no colo. Min faz o mesmo, observando Heon.

  Flashback on.

Era exatamente 20h30 da noite, Min estava à procura de um lugar para comer. Como sempre andando; o loiro sempre preferiu andar ao invés de dirigir. Ele vê algo se mexendo na calçada, como está escuro, ele não consegue identificar o que é. Min se aproxima lentamente. De repente escuta algo, parecia ser um… Miado?

— É um gatinho? — Min se aproxima, dessa vez um pouco acelerado, para ter certeza do que era. Min vê uma caixa, então, logo olha dentro da mesma com cuidado. Ele escuta mais um miado, baixo, quase impossível de se ouvir; o gatinho parecia fraco. O loiro coloca a mão dentro da caixa vagarosamente para não assustar o bichinho. Logo, pega o mesmo, e leva ao seu peito. O gatinho não parava de miar. Min então começa acariciá-lo, tentando acalmar o mesmo. O bichano era branco e preto, sua parte branca estava amarronzada, por conta da sujeira, seus olhos eram cor mel.

— Calma, pequeno. Eu irei cuidar de você. — Min percebe o quão magro o gatinho estava. — Coitado, deve estar morrendo de fome. — Então, o loiro vai para casa e assim cuidar de seu novo “filho”.

— Que nome irei dar para você? — Min estava dando leite em uma seringa para o gatinho. — Que tal… Dexter? Não, é feio. Biscoito? Não, comida não. Então… Oliver? Isso, Oliver parece bom. — O loiro sorri. — Bem vindo, Oliver.

Flashback off.

Min olha para o relógio. 18h30 da noite.

— Bosta, a hora não passa rápido. — Ele resmunga.

— Que ansioso. — Heon sorri. — Lembra meu pai. — O ruivo diz com ar de tristeza.

— Sinto muito. — Min não sabia o que fazer.— Ele está em um lugar melhor.

— Sim, você tem razão. — A expressão de Heon muda, seu sorriso volta, lindo como sempre para o loiro. — Obrigado.

— De nada. — Min sorri. — E-Eu posso te dar um abraço? — O loiro logo cora.

— C-Claro. — Heon sorri, e então estica os braços. — Pode, à vontade.

O loiro se aproxima ainda corado e sem graça, ele coloca seus braços em volta do pescoço de Heon. O ruivo abraça sua cintura. Eles ficam por alguns segundos, então, Min solta o pescoço do ruivo e tenta desviar o olhar.

— Seu abraço é gostoso. — Heon sorri.

— O-Obrigado. — Diz Min, ainda sem graça.

Min tem uma idéia melhor sobre aquela noite.

— Ei, como ainda é cedo. O que acha da gente sair e alugar alguns filmes? — Ele pergunta animado. — A gente pode aproveitar e pegar suas coisas, você pode dormir aqui, digo, se você quiser. O loiro parecia estar gostando da ideia de passar a noite com Heon. O ruivo parece gostar também da ideia.

— Pode ser. — Heon sorri. — Vamos então. — Ele se levanta e vai até a porta, espera pelo loiro, parando ao lado da mesma.

— Ok, irei pegar minhas coisas. — Min se levanta, vai até a cozinha, em cima do balcão está sua carteira e sua chave, ele pega os mesmos e vai até a porta. Então Min abre a porta, eles saem, Min tranca a mesma.

— Vamos de carro. — Heon diz olhando para Min.

— O-ok, mas não acho necessário. — Min sorri.

— Bem, a locadora mais perto, não é tão perto assim. — Heon ri baixo.

— Ok, vamos de carro. — Min faz leve bico.

Eles vão até onde estava o carro de Heon. O ruivo abre a porta para Min, o loiro entra no carro. Então heon entra no carro também. Ele dá partida e sai com o carro.

— Você prefere ir em casa primeiro ou ir na locadora? — Pergunta heon, concentrado.

— Bom, podemos ir na sua casa primeiro, certo? — Min diz esfregando a nuca.

— Ok, vamos então. — Heon sorri.

                               [ ♡ ]

     Heon dirige até sua casa, chegando lá, o ruivo estaciona em frente a sua lanchonete; a casa era ao lado da lanchonete.

— Chegamos. — Heon tira o cinto. Min faz o mesmo e abre a porta, sai do carro vai até a calçada. Heon vai até uma porta, ao lado da lanchonete, o ruivo abre-a.

— Entre. — Diz para Min, que no mesmo instante passa pela porta.

— Uau, que lindo. — Min repara na decoração da casa. Havia vários quadros bonitos, o chão era de madeira, a mobília era acinzentada.

— Obrigado. — Heon sorri.

— Você mora sozinho? — Min pergunta observando tudo ao seu redor.

— Sim. Na verdade essa casa era dos meus pais. Mas logo depois que meu pai faleceu, minha mãe se mudou; ela não aguentaria ficar aqui. Então eu fiquei com a casa e com a lanchonete, para continuar com os negócios da família. — Heon coloca sua chave na mesa de centro que havia na sala.

— Entendo. Você gosta de morar aqui?

— Sim, sim. Eu sempre morei aqui, então, me acostumei, não conseguiria viver em outro lugar. — Vamos para o meu quarto? — Pergunta ele indo para o corredor de sua casa.

— Ok. — Min o segue.

Heon pega uma mochila e coloca seus pertences. Então eles voltam para a sala novamente.

— Acho que peguei tudo. — Diz Heon checando a mochila.

— Ótimo. — Diz Min, sorrindo.

— Vamos então? — Heon pega as chaves.

— Vamos. — Min segue o ruivo.

TO BE CONTINUED

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