Three

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- Depois do chororô por causa das palavras lindas do nosso maknae de ouro, vulgo, Jeon Jungkook, seguimos com a nossa programação normal - Taehyung falou ainda fungando e com a costa da mão livre limpou resquício de lágrimas que ainda restavam em seu rosto amorenado.

- Taetae, leia a próxima pergunta. - deu um beijo no rosto do outro quando vira seu nariz e olhos vermelhinhos. Muito fofo, pensou.

- Essa pessoa mandou no e-mail e pediu para não ser identificada, a pergunta dela é "qual o primeiro momento que vocês pensam quando ouvem a palavra família e vocês se consideram uma família normal?"

- Lá vem outro chororô. - Jin se pronunciou rindo em seguida.

- Eu lembrei de um momento que aconteceu alguns dias atrás. Estávamos TaeTae, Tanie e eu em casa.

"Eram mais ou menos nove horas da manhã, eu tinha acabado de acordar, porém não tinha conseguido coragem para abrir os olhos, já achei estranho o Tae não estar grudado em mim igual coala, porque ele definitivamente é um, tateei a cama para ter certeza que ele não estava lá. Depois de um tempinho, decidi levantar para procurar meu namorido e meu filho. Eu só estava usando uma calça moletom na cor cinza, meu cabelo estava mais bagunçado que o governo do Brasil, fiquei coçando os olhos enquanto tentava achar a minha bolinha de pêlos e o meu leãozinho lindo e gostoso, fui ao banheiro primeiro, por que né, tenho minhas necessidades. Fui à cozinha, não encontrei ninguém, mas aproveitei pra comer, porque eu também sou filho de Deus e sou muito esfomeado quando acordo. Decidi ir procurar na sala, parei na entrada assim que vi aquele anjo - Kim fode-toda-minha-vida-com-sua-beleza Taehyung - deitado no chão com Yeontan em sua barriga, seus cabelos estavam igualmente ou mais bagunçados que os meus, mas havia um coqueirinho muito fofo no topo de sua cabeça, coisa que é marca registrada do Taetae, ele estava com um short do Tata aquele bonequinho fofo criado pelo V do Bangtan Sonyeondan, foi ele mesmo quem personalizou, usava também uma camisa com uns 2 números maiores que ele - camisa essa que é minha, vale relembrar -. Seu braço direito estava tampando a visão de seus olhos."

"Cheguei perto dos amores da minha vida, chamei o meu filho e o tirei de cima do meu amor, deitei no chão e pus a cabeça na barriguinha de bebê que o Tae tem, logo ele começou a acariciar meus cabelos e fazer um coqueirinho no topo da minha cabeça também - Taehyung é apaixonado pelos meus cabelos, quando não está os acariciando, juntar as mãos aos meus fios e com movimentos rápidos deixá-los em pé ou fazendo o clássico penteado que eu carinhosamente chamo de  coqueirinho, ele me fazia sair usando esse penteado no início do namoro, hoje em dia eu estou acostumado e até acho fofo -, eu coloquei o Tan na minha barriga e fiquei acariciando os pêlos dele, não demorou muito pra bolinha de pelos dormir com o carinho recebido, o Tae começou a cantar 'pra gente."

"Em relação a sermos ou não uma família normal, o Tae e eu crescemos muito desde que nós decidimos morar juntos e ter o Tanie, por que antes nós discutíamos muito por que eu queria meu próprio filho, que fosse sangue do meu sangue e o Tae também queria o mesmo, mas como vocês puderam perceber nós dois somos homens e não estamos em uma fanfic MPREG, ou seja, não podemos engravidar, então tinha muitas indiretas que irritava tanto aos nossos amigos quanto a nós mesmos. O Yoongi hyung nos chamou pra conversar - leia-se dar bronca - e perguntou se nós éramos idiotas, disse que nós éramos infantis e que se quiséssemos ser pais bastava adotar uma criança ou um cachorro, é diferente de ter um filho biológico, mas o amor de pai postiço não era menor, e as responsabilidades seriam exatamente iguais. Depois que o Yoon hyung nos falou algumas coisas que precisávamos ouvir, ele saiu e nos deixou com caras de tacho".

"Hoje eu percebo que realmente não precisamos ter uma família tradicional pra sermos família, nós temos  tantas responsabilidades quanto os casais hétero, temos que lavar, enxugar e guardar louças, varrer casa, lavar banheiro, arrumar cama, cozinhar, transar. A única diferença é que nós temos um filho peludo que tem cara de bravo, mas que é extremamente fofo. Eu faria todo o possível para fazer os meus bebês felizes, por que eu os amo mais do que tudo, e isso falta na maioria dos casais hétero".

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⏰ Última atualização: Jul 16, 2018 ⏰

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