prólogo: um amigo da família

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Aos dezessete anos não possuía obrigações com ninguém. Sua família extremamente religiosa era apenas de aparências, se seguisse as regras e mentisse um bom comportamento poderia fazer o que quiser, foi o que lhe disseram.

Durante seus quatorze anos teve aulas de piano para reforçar seu aprendizado, com o filho do amigo de seu pai, Frandal. Cachos ruivos e sorriso gentil. E beijava muito bem. A família de Loki nunca desconfiou das aulas serem dadas na pequena paróquia durante um horário onde esta encontrava-se fechada.
A separação dos dois se deveu ao fato de Frandal ser dois anos mais velho que Loki e ter cortado laços. Mas em geral, tudo foi pacífico.

Desde então se foram casos, vieram casos e Loki nunca enxergou a necessidade de assumir-se para sua família. Ele entendia que sua cidade carregava fortemente um pensamento religioso então nunca insistiu. E também nunca contou. Para ninguém.

Mesmo possuindo uma aparência andrógina e comportamento não tão viril, sua família sempre o protegeu. Loki era o pequeno da família mesmo ao final de seus dezesseis anos.
Mas então, o garoto completou dezessete. E conheceu um amigo da família.

Thor.

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