I could make you so wrong and be right.

Capítulo 4

Ponto de vista DAY

Deixei a Clark no quarto dormindo e fui pra cozinha, arrumei e guardei as coisas. Tomei meu banho e sentei na sala com meu livro favorito.
Escutei ela reclamando um pouco mais não me importei muito, até que escuto um grito de desespero vindo do quarto, corri até lá e ela estava novamente tendo outro pesadelo (...)

Amor acorda, tá tudo bem, você está bem. Acorda -Eu disse com calma pra não assustar mais

Eu tava tendo outro né ? Apenas assenti... Quando isso vai parar heim ...

A semana passou e todos os dias ela tinha um pesadelo, só que agora estavam mudando o humor dela, vez ou outra surgia uma discussão entre a gente por coisa boba, as vezes por nada. Eu reparei que toda vez que ela tinha esses "ataques" as mãos dela tremiam e ela transpirava demais. Então decidi falar com a Alex a irmã mais velha..
Contei pra mais velha tudo que havia acontecido e decidimos leva-la até uma psicóloga.
Cheguei em casa depois de um dia de trabalho cansativo, eu estava exausta... Quando entrei pela porta ela estava lá, sentada na sala com as mãos tremendo, presumi que estava tendo outro surto. Ela falava algumas palavras mais eu não consegui decifrar. Fiquei parada uns 10min sem que ela percebesse que eu estava ali, até que eu fui até ela

Amor? Esta tudo bem? Você parece nervosa sla...

Nervosa? Bem? Não eu não estou! Tem algo me encomodando a dias Daiane !

Não entendi seu tom de voz pra mim, mais já havia virado costume ela falar comigo assim quando estava em surto...

Oque foi agora?  Oque eu "possivelmente fiz" dessa vez Clark?

Você é muito cínica né ?

FALA DE UMA VEZ! -Eu Gritei e ela não fez diferente. .

CAROLINE BIAZIN!  PENSA QUE EU NÃO SEI QUE ANDA DE PAPO COM ELA? VOCÊ É TROUXA OU SE FAZ? LEMBRA QUE ELA TE FERIU UMA VEZ? AGORA SÃO AMIGUINHAS ?

Eu não respondi, ela tinha razão. A ruiva havia me "destruído no passado" e agora voltou e estamos nos falando, mais nada além de papo.
Nossa "briga" acabou nisso.

Passado um tempo nosso namoro tava cada dia mais sério,  e eu havia convencido ela de ir se tratar, a psicóloga vem ajudando bastante e ela ainda tem dentro de si a menina doce que eu havia me apaixonado.

{4 anos depois}

Estávamos todos anciosos, era o dia! Finalmente nos iríamos nos formar. Eu me tornei uma cantora. Não de sucesso nem nada, cantava em barzinhos e dava aula de musica pra crianças.  A Clark estava no seu 1° ano de internato no hospital da cidade, faltava pouco pra ela ser uma cirurgiã.
Nosso relacionamento havia progredido e estávamos noivas. Eu não sabia quem estava mais feliz ela ou eu. Ela parecia ter aceitado a morte dos pais, os surtos haviam diminuído muito mais os pesadelos e medos ainda nos rondavam.