crush on you [Neytinho]

Quer namorar comigo?

— Tira esse traseiro enorme de cima de mim! Por favor. — Neymar implorava fingindo que estava sem ar, segurando pra não rir.

— Olha aqui, você me acordou de madrugada e está reclamando do meu traseiro? Acho que vou ter que arrumar outra pessoa pra cuidar de mim. — Coutinho se levanta fazendo biquinho e Neymar não aguenta, caindo na risada, mas logo para vendo a cara séria do outro garoto.

— Tá brincando né?

— Meu filho, você acha mesmo que estou? Tantos caras por aí me querendo... — Ele deu de ombros.

Neymar revirou os olhos e segurou a cintura de Coutinho, deixando beijos em seu pescoço.

— Mas você não quer eles e eles não podem ter você...

— Por que não?

— Porque você é meu!

— Quem disse isso?

— Bem, você que me diz isso. — Neymar pega uma caixinha vermelha no bolso e vira-se de frente ao seu amado. — O que me diz?

— O quê? — Coutinho estava espantado, ele não esperava por aquilo, não agora... Não assim dessa forma.

— Quer namorar comigo?

— Não.

— Hm? — Neymar franze o cenho.

— Não...

— Por quê? O quê? Eu achei...

Coutinho ri e sela seus lábios rapidamente.

— Claro que eu aceito seu inútil. Não precisava nem perguntar, onde já se viu? Eu sou louco por você desde sempre...

— Você é um idiota!

— Você me ama. — Coutinho mostra a língua.

— É... Eu te amo mesmo.

O outro garoto sente suas bochechas ferverem. Aquilo era demais pro coração dos dois.

— Eu também te amo — Ele beijou todo o rosto do seu namorado, enquanto ele colocava os anéis em seus dedos. — Agora me sirva escravo e limpe esse quarto inteiro.

Os dois caíram na gargalhada.

E foi assim o resto do dia deles, no quarto, aproveitando um a companhia do outro. Agora os dois namorando, nada mais impedia o amor deles.

Eles foram feitos um pro outro, isso já estava escrito em algum lugar.
Em alguma estrela ou livro. Se não estava, agora está aqui para todos que quiserem apreciar.

Claro que isso não é nem metade da jornada deles, isso aqui também não é um adeus. É apenas o começo.

O fim, é vocês quem decidem.