A Nerd e o Popular (Pausada)

7° Capítulo

Anthonny Narrando*

Eu não tô aguentando mais essa nerd, ela tá me tirando a paciência, mas esse jeito de ela ser me deixa irritado e ao mesmo tempo encantado... Mas o que eu  tô pensando? Não acredito que além de está me perturbando no dia a dia ela ainda tá me perturbando nos meus pensamentos, grrr. Ela mal chegou e já tá toda marrentinha, ela tá mexendo com o dono do lugar errado e ela vai ver que isso não vai ficar assim! Bom, o sinal da saída bateu, peguei minhas coisas e antes de eu ir preciso fazer uma coisa.

- Ou cara, vai aonde? - pergunta Tallyson que aparece do nada.

- Agora quer saber de mim né? - pergunto a ele.

- Caralho hein, tu tá pior que namorada ciumenta! - diz ele.

- Você nem quis ligar pra mim pq tava ocupado demais com aquela nerd, jogando bola como se fossem amigos Unidos! - digo com voz de mulher. - E para de debochar de mim, eu sou um amorzinho e gosto de carinho. Agora me dá licença que vou passar batom.

- Claro moça, mais quer beijinho? - pergunta fazendo bico.

- Beijinho oque rapariga. E outra, você nem faz meu tipo. - digo rindo.

- Duvido, faço o tipo de todo mundo. - diz ele convencido.

- E, mais não faz o meu. E outra, o mundo é grande. - digo saindo dali.

Retomando meu caminho e vi a nerd na quadra, ela tá distraída guardando as coisas dela. "Hora perfeita pra atacar". Em um movimento rápido prendo ela na parede e falo:

- Isso não vai ficar assim! - digo a encarando.

- Não tenho medo de você! - diz também me encarando.

- Isso é que nós vamos ver! - digo por fim saindo e deixo ela lá.

Depois do encontro com a nerd fui para minha casa.

10 minutos depois...

Chegando em casa vejo minha mãe no sofá da sala e não estava chorando e nem piscando, ela estava imóvel. Cheguei perto dela me sentado do seu lado. Imediatamente ela me olha e me dá um sorriso de lado.

- Oi meu filho! - diz sussurrando.

- Oi mãe, porque tá tão séria? - pergunto.

- Por nada! - diz ela.

- Fala mãe! - insisto.

- Seu pai meu filho. - diz ela começando a chorar.

- O que esse miserável fez dessa vez mãe? Será que nem longe ele dá paz?! - digo.

- Filho...

- Merda, ele só sabe...

- FILHO! - olho pra minha mãe. - oque tenho pra dizer é sério e eu preciso que você seja forte e não contar para sua irmã. - ela fala.

- Tá mãe, diz! - digo pra que ela continue.

- Seu pai... - ela dá uma pausa e chora, eu sem entender porque de tanto que ela chora só abraço a mesma e faço carinho em sua nuca para conforta-lá. - seu pai é gay!

  Minha mãe fala e as palavras entram como uma faca em meu peito. Sem palavras custo acreditar no que ela me diz e me afasto.

- Eu sei que é difícil aceitar isso o que eu te falei, mas você tem que ser forte e cuidar da sua irmã e o mais importante... Não deixar que ela saiba disso. - fala minha mãe não chorando mais.

- Não deixar ela saber?! Ela tem que saber, ela tem que descobrir que na verdade o papaizinho querido dela usou a gente de faixada pra safadeza dele! Ela tem que saber a única verdade disso tudo, que ele foi capaz de fazer isso com a gente e pior, com a senhora! - digo.

- Meu filho... Você tem razão, mas contar isso pra ela agora só vai piorar tudo. Eu só quero que você não fale agora, até a poeira abaixar.

- Não vou guarda isso por muito tempo mãe, e espero que não demore para essa "poeira" abaixar! Agora se me dê licença. - digo por último e vou para meu quarto.

   Resolvo tomar um banho e ir resolver esse problema homem a homem com meu pai.

5 minutos depois...

Termino meu banho, coloquei uma roupa qualquer e estou pronto. Quando tava colocando meu celular no bolso minha mãe grita da escada.

- FILHOOO, TEM UMA MENINA CHAMADA MARGARIDA QUERENDO FALAR COM VOCÊ!

- Já tô indo. - digo.

Só oque faltava. Deixei tudo arrumado e desci, chegando lá em baixo não vi ninguém na sala, então fui na cozinha, na cozinha vejo Margarida e minha mãe dando altas risadas.

- O que você tá fazendo aqui? - pergunto para Margarida.

- Foi essa a educação que eu te dei Anthonny? - pergunta minha mãe.

- É amor, isso é jeito de falar com sua namorada?

- Vocês são namorados? - pergunta minha mãe.

- Sim!

- Não!

- Ué? - fala minha mãe confusa.

- Não mãe, não somos! Isso é imaginação dela.

- Assim você até me ofende amor! - fala Margarida fazendo bico.

- Me poupe Margarida! - digo e a tiro de perto de mim.

- O que ela tá fazendo aqui Anthonny? - pergunta Anna Júllya.

- Oi cunhadinha.

- Sai garota, tu não é minha cunhada nem no inferno. - diz Anna.

Amo essa abusada

- Nossa gente, o que essa menina fez para vocês. - minha mãe pergunta.

- Ela não fez nada mãe, só teve o maior defeito de ter nascido! E se você namorar com ela  Anthonny eu vou tornar suas vidas em um inferno! - fala Anna.

- Ou, chega dessa conversa, tenho que sair. Margarida vai pra sua casa. - digo.

- Mais amor, eu vim aqui pra te entregar uma coisa. - diz Margarida.

- O que Margarida? - pergunto.

Ela chega perto do meu ouvido e fala:

- Vim dá pra você.

Dei o meu melhor sorriso sacana e respondi...

- Que  pena, não quero te comer hoje. - digo no seu ouvido.

Margarida sai deixando todos sem entender nada.

- Gente não entendi nada agora, ela foi embora e nem falou com ninguém.

- Foi nada não mãe. Tchau vou sair. - digo.

- Vai onde Bryan? - pergunta minha mãe.

- Vou resolver um problema, depois eu volto. - digo saindo de casa.

Pego minha BMW na garagem e sai pela cidade com o destino Montyberi, famosa empresa do meu pai.

Continua...

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Olá amores... Mais um capítulo! Atualizei até que enfim.
Quero muito agradecer as + de 200 visualizações que nosso livro tem e quero também dizer que amanhã vai ter mais. Me desculpem a demora mais imprevistos acontecem!

Bjs e obrigada mesmo pelas visualizações🌻