Starlude, the Sun between the moon.,

CHAPTER 1

"Tudo começou em uma noite de verão, tudo que fazíamos já estava ficando recíproco. Estávamos bêbados e não se importando com o que nossos pais poderiam falar. Quer dizer, nós já tínhamos 17 e para mim, isso já era o auge de fazer loucuras. Estávamos em uma festa, o que de pior poderia acontecer". Mentira efetuada com sucesso.

Bom, essas foram minhas palavras para a psicóloga que meus pais me obrigaram a ir, quer dizer, só porque estou grávida de 3 meses de um cara qualquer que furou a droga da camisinha?! Enfim, meus pais dizem que o meu futuro acabou, e que eu não estou pronta para ser mãe. Eu sempre digo a eles que só tem 3 meses e que eu vou conseguir me formar antes de ter o bebe e depois vou doar. O que pode dar errado? Eu sou linda, rica, gentil, de cabelos castanhos. Todos na escola amam a maggie. Pois, não acredite! Eu aparento ser essa garota, então pode se dizer que eu estou entrando em algum tipo de crise de pânico, right now. Enfim, agora vou ter que ir em uma psicóloga até o ano acabar, como se aquela mulher fosse me entender,argh. Os únicos que me aceitam, e sabem tudo sobre mim são meus belos e malucos friends.
Eu conheci a rose e sasha no ano passado, mas o sam, eu conheço desde que eu nasci. Porque nossos pais são amigos de longa data também. É como se um sentimento mais apurado fosse elevado as alturas das estrelas no céu, eu não consigo não sorrir ao lado dele. Eu sei, é incrível. É como se o destino tivesse botado ele  do meu lado para que ele estivesse ao meu lado a cada momento da minha vida. É estranho, porém, maravilhoso. Para as meninas a gente devia casar e ter lindos filhos que iriam herdar meus cabelos castanhos e os olhos de cor azul esverdeada do Sam. Acho que elas andam lendo fanfic demais.
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Já são 4 da manhã e eu aqui tentando jogar pedras na janela do sam para acordar ele, pois precisava conversar com ele. Jogo mais duas pedras que achei gramado de flores da rua st restville. Jogo de novo, e o demônio não acorda. Jogo a última, rezando para Sam acordar aos prantos, antes que seus vizinhos fizessem isso por ele. Sam acorda, abre a janela e logo após eu escalo uma parede flores com alguns metais (a mãe de Sam era muito fã de flores, principalmente as orquídeas) . Ele pega em meu braço, e me põe para dentro de seu quarto. Meu Deus, eu havia esquecido que seus braços era musculosos.

- maggie? O que faz aqui tarde da noite, starlude?

- Relaxa Sam, já são 4:00 AM, e a sua melhor amiga aqui precisa conversar.

- Ok, não preciso convidar você a entrar pela minha janela né.

- Cala a boca! Tem comida?

- Toma, quer vodca?

- Não posso, deixa que eu pego para voce. - Eu disse puxando uma garrafa de vodca de um compartimento que o irmão do sam deixou escondido para ele, que eu e Sam tínhamos descoberto anos atrás.

- Nossa. - Ele disse - Essa vodca é forte.

- Chega de bebida por hoje. A gente meio que tem aula daqui uns minutos, e eu vim aqui para conversar lembra? Não posso fazer isso com você bêbado.

- E o que fazemos até a hora da escola?

- Bom, eu acho que a gente pode se deitar na sua cama e ficar olhando para o seu teto lindo de vidro que dá para ver as estrelas que talvez tenha sobrado no céu.

- Mas e a conversa?

- Eu estou grávida.

- E?

- Eu já estou começando a ficar sentimental e com fome de novo.

- Completamente normal, starlude.

- AH, cala boca Sam.

Starlude era uma personagem de um dos meus livros favoritos e do meu pai de quando eu era pequena, eu lembro que ele lia ás 365 páginas nos 365 dias do ano de 1999 e leu todos os livros da saga de starlude, a procura de sua estrela até a minha adolescência. Eu contei para Sam e ele me disse que um dia eu iria encontrar a minha estrela em algum dia da minha vida, e quando eu encontrasse, ele iria estar lá para ser o Sol da minha lua. Eu contei o que ele me falou para as meninas e elas disseram que eu iria encontrar a estrela e seria feliz com ela, e logo após tudo iria desabar. Mas, o Sam iria estar lá para que um fenômeno muito grande acontecesse com a gente. Para que quando eu virar a lua e em meu corpo virar a noite, ele e eu iriamos se juntar e se tornar uma Eclipse lunar. E o estranho é que a minha avó rose tinha dito a mesma coisa. As vezes eu penso se isso irá se realizar em algum dia da minha vida. Somos melhores amigos, não quero que isso acabe. Eu me viro para ele, com uma cara pensativa.

- O que está passando pela sua mente, Starlude. - Ele disse.

Sam conseguia perceber as coisas rapidamente, principalmente quando se conhece a pessoa a 18 anos.

- Nada, só estou pensando em como vai ser a minha vida. Se eu vou doar ou vou ficar com o bebe, se vou fazer ou não a faculdade. Sabe, tem uma vida no meu ventre. E, eu não sei se aguento criar o bebe sozinha. Meus pais são ricos, mas eu quero fazer o que eu quiser, ter minha casa, meu carro. Resumindo quero ter minhas conquistas, porque a escola provavelmente pensa que sou uma vadia e eu nem se quer lembro de algo daquele dia ou do sexo. Eu nem sei se eu queria, eu posso ter sido estuprada e não sei, pois estava bêbada demais para saber. E eu estou perdida. Todos vão julgar e eu não sei se vou aguentar. Eu fui fraca. - Eu disse chorando.

- Eu devia estar lá, mas eu não estava!

- NÃO, Dean era um babaca em pessoa e me traiu, eu resolvi me encher de bebida para esquecer; me fodi por um babaca.

- Funcionou?

- Bom, acho que sim.

Nossos rostos se aproximam, e o despertador toca. Nos levantamos e percebemos que já está de manhã. Estranho, achei que a gente iria se beijar. Sam se levanta, vai até o banheiro tomar banho, e começa a tirar a roupa e eu sei o que todo mundo quer fazer nessas horas. Mas, eu já estou de boas, porque eu já vi os atributos deles a muito tempo. Mas não custa nada dar uma espiadinha para ver os atributos da bunda dele. Eu tenho um certo fetiche por bundas, estranho.

- Para de espiar, maluca.

- Espiar? Para que, se eu já apertei!

- Cala a boca. - Ele disse. E eu estava pensando em comida e o que se passa na cabeça de uma pessoa. E grito " grávida, fome, reconhece? "