Começo

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Ainda me lembro daquele convite...

-Vamos cara, vai ser legal, talvez até role suruba.

Se eu tivesse noção do quanto cheio e misterioso seriam essas férias...

-Haaaaaaaaaa Socorro!

Talvez eu mesmo tivesse tido essa ideia de reunir todos eles em uma casa antes.

-Oque ouve?

Diz meu amigo Patrick entrando no quarto onde já estávamos eu, meu outro amigo margleyby e uma vítima amarrando uma fita vermelha no pulso direito.

-O assassino cara.

Disse o margleyby.

-Matou de novo, agora foi a Camila.

-Merda!

-Onde vocês estavam?

Perguntei aos meus dois colegas na sala.

-Eu estava lá com a Talita.

-E você meu caro amigo, quando cheguei você já estava aqui, oque me garante que não foi você o assassino?

-Quale cara, eu estou tão surpreso quanto você, e também tenho um álibi, o Guilherme estava comigo no pé da escada quando ouvimos o grito, ele foi chamar ajuda e eu fui ver oque é.

-Ta legal cansei.

Disse a vítima pegando seu celular e indo pra fora da sala.

-Essa brincadeira é um saco, só fui brincar por falta do que fazer.

Lá se vai minha vítima, agora que ela morreu não pode me dar mais detalhes da sua morte, ela está fora da brincadeira e mais uma morte para ser resolvida.

-Eu não entendo, ele já tinha matado uma pessoa, pensei que já estava livre pra ir atrás de você, que nem esconde que é o detetive.

-Sim, mas isso é curioso não acha? Acho que seja lá quem for o assassino ele está gostando disso, e está brincando comigo, ele vai matar cada um de vocês até que fique só eu e ele.

-Ook, então, se não se importa vou voltar pra festa, tem muita gente por aí e não quero que façam bagunça.

Disse o Patrick indo pra fora do quarto.

-Ok margleyby, me fala a onde a Camila estava quando você chegou.

-Ela estava ali no pé da cama, estava virada de costas pra porta.

Tem a regra dos 15 segundos, a vítima deve ficar parada até alguém aparecer e contar até 15 pra poder sair do lugar.

-Você viu alguém pelos arredores do quarto antes de vir pra cá?

Digo andando pelo quarto e abrindo as portas do Guarda roupa.

-Não todos estavam lá em baixo e aqui em cima estava deserto.

-Oque isso em baixo da janela?

-Onde?

Ao chegar mais perto notei que era um lápis de escrever.

-Voce acha que essa é a arma do crime?

-Talvez, só teremos certeza quando perguntar a todos de quem é o lápis.

Ao pegar o lápis e olhar de perto vi que a parte de cima estava mordida é um pouco descascada, e sua ponta estava bem apontada.

Essa casa, porque teria um lápis nela? É uma casa secundária, não é usada como moradia a anos, é apenas usada para dias de férias.

-Ei, oque ouve aqui?

-A Camila cara, ela morreu.

-Merda, ainda não pegaram quem foi?

Não consigo pensar com essas duas gralhas cantando aqui, vou dar uma volta em um lugar mais quieto na festa e pensar no que aconteceu.

-Como ele pode ter fugido tão rápido assim...?

Digo a mim mesmo sentado ao lado de uma mesa com bebidas.

-Não é a primeira vez que isso acontece...a dois dias atrás a primeira vítima foi morta em um quarto parecido, e as pessoas que estavam em volta chegaram rápido no local...mesmo assim não acharam ninguém, apenas a vítima, o margleyby foi o primeiro que chegou até la hoje, o Guilherme confirmou, eu não sei se estão dizendo a verdade ou se apenas um está cobrindo o outro.

Me levanto pegando um copo e me servindo com refrigerante, ou com oque parecia ser refrigerante.

-nas de diferente nos quartos, além de..claro!

Voltei correndo para o quarto onde ocorreu o crime mais cedo e vi que a cama estava arrumada.

-Essa cama estava com os panos bagunçados e jogados para o lado, agora estão arrumados.

Cheguei mais perto e notei algo estranho na cama, ela era daquelas que parece uma caixa, você pode abrir ela para guardar coisas dentro dela.

Ao abrir vejo papéis, almofadas e o mais curioso, latas de cerveja vazias, e amassadas.

-O assassino nunca saiu do quarto!

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⏰ Última atualização: Jul 18, 2018 ⏰

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Assassino, Detetive e VítimaOnde histórias criam vida. Descubra agora