Não consegui tirar as imagens do sonho da minha cabeça, tive imensa dificuldade a concentrar - me durante o dia, e ainda bem que é sábado, não sei oque faria se tivesse que lidar com os meus colegas hoje. Depois de muito tempo a ponderar, resolvi que devia colocar o meu orgulho de lado e ligar para ele, para a razão do meu calor. Depois do que aconteceu na última vez resolvemos que seria a última, aliás, eu é que tomei essa decisão e ele como sempre, está a fazer o que eu pedi. Então eu é que teria de voltar e desfazer essa decisão, eu tento bastante mas existe alguma coisa nele que me impede de ficar por muito tempo distante dele. Quando pego no telemóvel, sinto-o a vibrar, e era ele. Ele estava a ligar, o meu coração saiu a correr e voltou, sinto-me molhada instantaneamente, oque é que se passa comigo ? meu Deus.
" Diz -me que estás em casa por favor. Estou aqui a passar pela tua rua, e queria passar para te dar um abraço". Depois de ter notado o silêncio do meu lado ele continuou " Okay, não estava na tua rua, e não foi coincidência mas somos amigos e acho que é muito normal..." eu só consegui sorrir, porque ele não terminou a frase e suspirou porque sabia que eu inventaria uma desculpa qualquer para que não nos víssemos, e deve ter-se surpreendido quando eu disse " Percebo. Podes entrar, tendo em conta que já estás aí fora mesmo, afinal, é como disseste, continuamos amigos".
Dois minutos depois ouço a campainha a tocar, e o meu corpo reage, vou logo abrir a porta e ele tem a ousadia de estar à espera com um daqueles sorrisos me fazem perder totalmente a noção do tempo, e só consigo suspirar baixinho, o perfume dele me intoxica, ele é muito mais alto do que e faz com que eu me sinta tão pequenina ao lado dele, ele agacha-se um pouco para me dar dois beijinhos, a boca ficou com ciúmes, fecho os olhos e respiro fundo para me manter foçada e não pular para cima dele, Cláudio, Cláudio.
Noto a garrafa de vinho nas mãos dele, recebo mas digo logo " Não precisavas. " e ele recebe outra vez e diz " eu sei" dirige-se a cozinha, abre a garrafa e leva dois copos para a sala, conhecia bem a casa. Conversamos bastante e o meu tesão só aumentava, e pela forma como ele olhava para mim, eu sabia que já se refletia nele, até que ficamos ambos em silêncio. Eu não aguentava mais então aproximei-me e dei - lhe um beijo, senti o corpo dele relaxar depois de um tempo. O tesão era imenso e eu não via a hora de arrancar a roupa dele e pular para cima dele. Sem muita demora e num só movimento ele retira o meu vestido, deixando assim os meus seios à mostra, abocanha um dos meus seios e os dedos dele escorregam para a minha vagina que já estava encharcada, solto um gemido baixinho e sinto-o a apertar-me, sinal de que gostou.
Com os dedos ele explora, e é muito melhor do que foi no sonho, estou em êxtase nesse momento e preciso urgentemente de sentir mais, preciso de mais, mas " não devemos, Cláudio" digo enquanto ele beija e mordisca o meu pescoço, e já parecia um exorcismo de tanto que eu me contorcia a procura de mais fricção. Ele retirou devagar o dedo que explorava a minha caverninha e levou em direção a boca dele, chupou enquanto ele olhava para mim e disse : " eu sei". Levantou-se, retirou a T-shirt dele em tempo record, colocou-me deitada no cadeirão e criou um caminho de beijinhos e mordidinhas do joelho até a vagina. Que delícia, quanto mais ele chupava mais eu enlouquecia, parei de ouvir qualquer tipo de som, senti tudo a escurecer e espasmos que começavam no meu clitóris corriam em direção ao resto do corpo. Eu estava a ter o primeiro orgasmo do dia.
Dois minutos depois, tal como ele sabia que eu adorava, colocou-me de quatro e bem devagarinho e soltamos um gemido em simultâneo " hmmmmmm" . Acredito que era tão bom para mim como era para ele, quando eu sentia o Cláudio assim dentro de mim, eu só conseguia sentir paz, paz e tesão. Ele foi aumentando a velocidade, e enquanto gemíamos os dois, ele dava umas palmadas deliciosas ao meu bumbum, quando eu senti o meu orgasmos a de aproximar, parei e mudei a posição. Fiquei por cima dele, e sentei-me devagarinho no pénis dele e ordenei que ele se deitasse, era a minha vez. Fui descendo e subindo devagarinho, enquanto chupitava* devagarinho o pénis dele, pelos gemidos notei que ele também estava próximo, aumentei a velocidade, e quando ele sentiu que não conseguiria resistir por mais tempo, apertou a minha cintura e disse " vem comigo", ele nem precisou de pedir duas vezes, soltei o que tentei prender com tanto afinco, o meu orgasmo monstro, molhando os cadeirões e a nós mesmos.
Depois de ter recuperado os sentidos, abro os olhos e encontro os olhos de Cláudio fixados em mim; " Não consigo ficar longe de ti, podemos parar de tentar. Por favor ?"
Cláudio, Cláudio.