a forca de vento

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Hey menino
Me diga seu nome
Estaremos seguros até que a noite caí

Borboletas roxas sorriem até morrerem
Um charuto para o homem velho
Que pensa saber tudo sobre garotas tristes
Uma história eu escreverei sobre o suicídio
Sobreviventes são apenas mortos que ainda respiram

Crianças costumam correr para meus braços
Eu não poderia ser sua mãe
Mas eu as amaria pela eternidade
Mesmo que elas virem pó
E corram pelas minhas veias
Rasgadas por alguém
Que dizia estar apaixonado
Mas talvez não fosse por mim

Você vê as cores e tudo o que vejo é preto
Pela escuridão eu trilhei meu caminho
Até enxergar o vermelho
O vento ainda me pega em noites frias
E brinca com meu cabelo em manhãs quentes
Estranhos são gentis até que seus punhos estejam sobre meu pescoço
Sufocando-me como um velho amigo

Você sabe
Eu torço pelo fim
meu próprio fim

Não há como controlar
Eu desejo mergulhar em cada dor que diariamente evito
Mas que me perseguem com  lembretes antigos..

Confetes Pelo Teto Do QuartoOnde histórias criam vida. Descubra agora