inimiga do destino

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"São os sinos da igreja
E o som do sangue atingindo seu barro
Ou talvez sejam os anjos caídos
De qualquer forma algo está vindo
Eu não posso mais gritar pro universo
Depois de brigar com o destino
Quando ele me negou a liberdade
E roubou minhas asas
Agora eu estou dando saltos em direção ao céu
Mas eu sempre caio de cara no chão
Eu juro que isso não é abstinência
E se eu estiver completamente sã
Vou cortar meus pulsos mais fundo
Apenas para aliviar a dor de cabeça

Nós encontramos respostas no silêncio
E os galhos secos que cortam nossos pés
Eu estou seguindo o ritmo
E eu odeio o barulho que o silêncio causa
Tudo está em minha mente
As árvores continuam queimando
O verde continua virando cinzas
E o buraco está apenas esperando mais uma vítima
Como você não pode me ouvir gritar?
O que eu quase fiz ainda me assusta
E eu lembro de um labirinto
Não importa qual lado eu escolha
Não existe uma saída
O Ciclo vai sempre se abrir
E a história continuará se repetindo"


Confetes Pelo Teto Do QuartoOnde histórias criam vida. Descubra agora