{bright lips}

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  Não havia nada de novo naquela situação, era deprimente, sim, era, mas não atípico nas noites de Lalisa Manoban. Era algo rotineiro para a jovem, ir pra balada, beber até perder a consciência, passar a noite em um beco de Seul e acordar no dia seguinte acabada. Já tinha se acostumado, conhecia todas as boates da capital e saberia o caminho para seu prédio na manhã seguinte, tudo sempre se resolvia.
  Pelo menos 3 vezes por semana, Lalisa se arrumava, ia àlguma casa de shows ou estabelecimento de má fama, curtia um pouco, transava, se embebedava a níveis extraordinários e acordava numa sarjeta ou na cama de algum desconhecido ou desconhecida, com enxaqueca e nauseada.
  Conseguia se manter, superava as ressacas com incrível rapidez, talvez pela frequência com que se sucediam, e mantinha seu emprego numa escola de idiomas online, fazendo turnos alternados,quando disponível.
  Mas seus finais de semana eram períodos de pura perdição e e boêmia, mal sentia sua passagem, envolta em álcool e remédios, dores e ânsias, sexo e loucura. Não havia formado amizades duradouras até o presente momento, apenas companhias ruins para suas saídas noturnas e contatos para futuras transas.
  Numa dessas madrugadas, dançava loucamente, ainda pouco embriagada, ao som de sua música favorita, Sugar Free do T-ara, na boate que mais frequentava, a Sweet Doom. Chegou ao balcão das bebidas, disposta a pedir mais um Soju para o barman quando seus olhos, quase involuntariamente miraram uma garota tão formosa e bela que seus lábios se entreabriram automaticamente. Seus cabelos morenos ondulados, pele clara, traços finos e lábios brilhantes a atraíam inteira de forma tão intensa que despertava um sentimento e desejo tão fortes na tailandesa, que ela não pôde ignorá-los.
  Com duas garrafinhas nas mãos, afastou os corpos enérgicos na pista até encontrar a moça que vira. Começou a dançar em sincronia com ela e puxou assunto:
 - A energia dessa música é contagiante, não?
A resposta veio timidamente, com um nervosismo implícito:
- A-ah, sim,aham
A voz aguda arrepiou Lalisa, que lhe ofereceu uma bebida:
-Hey, quer um soju ?
  A menina aceita e agradece, leva a garrafa à boca e aprecia o sabor antes de engolir. A cena dela se deliciando com o gosto do líquido, de olhos fechados provocou uma vontade de dar prazer à ela na ruiva, de forma que a pequena e doce garota mal conseguisse abrir as pálpebras.
 O bem-estar gerado pelo álcool foi imediato e a morena foi capaz de comunicar mais tranquila:
- Nossa, muito obrigada, nem percebi o quanto precisava de uma bebida.
  Ouvir novamente aquela voz angelical despertou a tailandesa de seus pensamentos impuros, clareando seus objetivos.
-Vamos lá fora beber um pouco?Tá tão abafado aqui, mal consigo te escutar.
  A outra assentiu e acompanhou Lalisa até a saída, respirando a brisa noturna, chegando na calçada já menos movimentada.
  Nesse ambiente mais calmo e menos ruidoso, a ruiva se apresentou e a conversa fluiu durante longos minutos, que passaram rapidamente. Descobriu que a linda moça se chamava Roseanne Park, apelidada de Rosé, estava aproveitando sua solteirice nas baladas coreanas, vinda da Nova Zelândia, estudando Música no Conservatório. Lisa durante a conversa, observava a beleza incomum da nova amiga, hipnotizando-se cada vez mais em cada detalhe, enquanto alimentava o diálogo, revelando sobre sua entediante vida e conhecendo a de Rosé.
  Após pouco mais de 1 hora e diversas garrafas de alto teor alcoólico, as duas já alteradas, a conversa teve uma pausa e foi possível escutar as duas respirações elevadas e sincronizadas. Sem saber quem iniciou aquele movimento, aproximaram-se, dando vazão àquela vontade que aumentava com a intimidade adquirida, cedendo ao magnetismo que as ligava.
  Uniram seus lábios calmamente, iniciando num selar calmo, quando os braços da ruiva cercaram a cintura da companheira, diminuindo a já pouca distância entre as duas, colando seus troncos, incentivando Rosé a pedir passagem e intensificar com as línguas o gesto já quente. Quando o ar se fez estritamente necessário elas se  separaram, ofegantes e surpresas, estranhamente atraídas uma pela outra, e num magnetismo inexplicável, Lisa convidou Rosé para seu apartamento.
 O caminho se mostrou tão aprazível e agradável quanto todo o contato que tinham tido, percorreram alegremente o trecho pelo metrô vazio da madrugada, ouvindo músicas aleatórias, rindo e trocando selares e carícias.
 Quando adentraram a escuridão acolhedora do lar de Lalisa nao aguentaram a excitação, a anfitriã empurrou e prensou repentinamente Rosé na parede ao lado da entrada, que acendeu o interruptor com suas costas quando foi jogada contra ele.
 Logo a sua boca foi impedida de expressar qualquer ação pelo ato bruto, quando os lábios carnudos a taparam e a fizeram esquecer de tudo no mundo, menos da quentura e da sensação maravilhosa que era suas línguas se trançando,insaciavelmente. Lisa fechou a porta desatenta e jogou as chaves em algum canto, já conduzindo sua convidada para o sofá da sala.
 A ruiva não se continha de tesão, deixando que sua parceira assumisse o controle, se largou no estofado, separando as bocas arquejando por oxigênio, rindo com a pecaminosidade da situação, enquanto a outra descia com beijos e um sorriso cínico por seu maxilar e pescoço.
 Apressadamente, arrancaram as blusas, já sem paciência por tanto tecido. A tailandesa não pôde desviar os olhos dos seios redondos e magros da menina, apertados naquele sutiã preto de renda,completamente hipnotizada novamente pelo corpo dela.
 Rosé, porém, tinha pressa, e não entendendo a demora, entremeou seus dedos nos fios loiros e empurrou-a pela nuca para seu decote. Nem um pouco contrariada, Lisa aspirou o doce e refrescante aroma enquanto suas mãos abriam o fecho delicado nas costas, libertando os belos peitos ao seu belprazer.
 Logo que os viu livres, abocanhou o bico do direito enquanto massageava o esquerdo, trabalhando e revezando nos dois, arrancando suspiros e gemidos manhosos da delirante moça, que se contorcia e tateava toda a extensão alcançável do bem  modelado corpo de Lisa.
 Depois do tempo que considerou suficiente, quando ambas já desejavam mais que aquilo, não abandonando o risinho sádico, soltou os seios da garota, beijando-a novamente para logo depois descer mais até a área desejada, desabotoando lentamente seu shorts salmão, para finalmente tirá-lo enquanto Rosé ajudava como podia, deitada e entregue como estava.
 A calcinha simples e preta se encontrava encharcada, tamanha o estímulo que recebera a moça.Já não aguentando mais seus próprios joguinhos, contentou a outra, que exalava o ar sofregamente, retirando a última peça íntima, parando para apreciar a visão da vulva molhada e pronta.
Levou dois dedos e os passou entre os grandes lábios, tirando-os de lá repletos de muco, certificando-se que tinha a atenção e contato visual da parceira, levou-os à boca experimentando o incrível sabor e se deliciando com este, então deixou à mostra a intimidade da garota com o indicador e médio.
 Assoprou a região úmida, causando arrepios em Park, quando finalmente enterrou-se na púbis, beijando delicadamente toda a pele rósea, num movimento calmo e excitante, como um beijo francês, ouvindo a manhosa receptora dos carinhos.
 - O-oh... Meu Deus, que lábios...Ah, ahnn...
 Continuou movimentando sua língua, subindo e dedicando especial atenção ao clitóris em sua totalidade, abrangendo com o músculo áspero, forte e suave todos os feixes nervosos e terminações sensíveis.
 Roseanne ensandecida esperneava e não controlava seus gritos, falando coisas perdidas e desconexas pelos movimentos ágeis e intensos, erguendo o quadril em busca de mais contato com aquela boca deliciosa.
 Sentindo a aprovação sonora e tátil da companheira, Lalisa intensificou seu zêlo, contribuindo com sua saliva na lubrificação natural, sugando com carinho mas intempestivamente os pequenos lábios, distribuindo beijos esparços no monte de Vênus e toda a área sensível de pele que alcançava entre as coxas finas e firmes, virilhas e períneo, não esquecendo de cada detalhe do corpo divino que estava em suas mãos.
 Vez ou outra brincando com a glande do clitóris da ruiva com os dentes, mas carinhosamente chupando-o e lambendo frequentemente. Chegou a penetrar a língua na vagina desta, sentido suas paredes apertadas e saborosamente ácidas expulsando involutariavelmente a invasora, mas essa persistiu na quentura da cavidade, criando uma fricção gostosa enquanto movimentava brandamente os lábios entorno da entrada, levando Rosé a tremer inteira e com um súbito berro chegar ao seu orgasmo.
 Suas glândulas logo liberaram em jatos fortes o líquido transparente e aquoso na boca de Lalisa, que engoliu pacientemente, enquanto a neozelandesa resfolegava em seu sofá.
 Enquanto esta se recuperava do ápice recente, a mais nova despiu-se das roupas restantes para enganchar-se com a parceira num beijo selvagem e desesperado, separando as bocas para distribuir chupões e mordidas na pele sensível visível.
 Chaeyong sentindo a umidade da outra estimulou-a com os dedos, ainda no beijo intercalado, seguindo nessa troca de carícias e apalpadas até esta tomar a iniciativa e cruzar as pernas com a tailandesa, encostando as genitálias lúbricas e sensíveis, arrancando gemidos de ambas.
 Movimentando-se lentamente, para acrescer  velocidade enquanto Lisa se mostrava mais próxima, ainda utilizando seus dedos, com as mãos firmes em sua cintura elas sincronizavam o ritmo dos corpos suados e necessidades, chocando-se audivelmente, numa sinfonia libidinosa e o cheiro de sexo tomando o ambiente.
 Não muito Lalisa e Roseanne alcançaram seu êxtase, e gozaram respectivamente, caindo sem forças, mas extremamente felizes, uma ao lada da outra. Sorrindo como bobas, tomadas pelo prazer que só uma conexão que extrapola os limites carnais pode trazer numa foda como essa.
 Olharam-se e rindo,  a ruiva proferiu o que acreditavam que melhor expressava o que sentiam no momento:
-Você é hipnotizante, a visão dos seus lábios brilhantes me encanta, eu poderia viver com isso todos os dias da minha vida.
 E selaram os ditos lábios radiantes de alegria, como uma confirmação silenciosa da união consumada pelos corpos e palavras.

_ primeira história_
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