AQUELE VELHO CADERNO CONTINUA CHEIO DE TI

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Hoje eu levantei e comecei a arrumar meu quarto, embaixo da cama havia uma caixinha na cor azul com muitas porpurinas enfeitando a bela caixa, ela tinha uma tranca com cadeado, eu abri essa caixinha dentro dela havia 2 diários que eu havia escrevido a uns 2 anos atrás, tinha também um caderno eu abri para ver oque tinha escrito pois achei que era coisa de escola, quando abri senti meu coração pulsar acelerado a capa já dizia tudo oque estava escrito em todas as páginas, seu nome em negrito com caneta permanente destacava a capa interna do caderno, eu comecei a repaginar cada folha daquele caderno velho, li cada texto, cada desabafo, cada citação, eu li tudo, seu nome aparecia em todos os texto daquele caderno, e a última folha havia uma carta de despedida que jamais foi entregue a você, a que saudade dos velhos tempos quando minhas bonecas eram minhas únicas preocupações, saudades de quando eu virava pro meu pai e pedia para ele me levantar igual um bebezinho, eu cresci, amadureci, e hoje convivo com o ódio estampado no olhar de cada pessoa a minha volta, pra que tanto ódio? A vida é como um sopro devemos amar a cada minuto de nossas vidas, devemos sorrir a cada segundo, pois cada sorriso é uma nova alegria em nossas vidas, eu continuo com aquele velho caderno, não tive coragem de joga-lô ao lixo. Ele continua na mesma caixinha azul enfeitada de porpurinas, aquele carderno velho continua cheio de ti.

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