Uma história que o tempo encerrou...

10 0 0
                                    


Agora que o relato de Jenifer e Carlos batiam,só faltavam falar com três pessoas: Emília,Denis e quem seria a terceira pessoa? Henry, ele foi a última pessoa com quem conversei, e o detetive sabia, uma testemunha havia me visto sair da sala de consulta dele. Mas hoje não vai ser ele que vai nos fazer chegar mais perto do final, e sim Emília, que vai fazer você repensar tudo até agora. Preste atenção, essa história pode estar tomando um rumo diferente...
— Prazer, sou o detetive Júlio, e você Emília, correto?
— Sim - Emília estava com uma expressão de que guardava um segredo ou apenas estava tensa.
— Bem, Emília uma testemunha afirmou que você estava morando fora por dois meses, o que fez você querer voltar.
— Não foi por lazer ou diversão, vim para resolver algo que já devia ter resolvido a muito tempo, eu estou grávida - o detetive fez uma expressão de surpresa mas não sabia que o melhor estava por vir - e o pai é Victor - o detetive quase cospe o café que estava tomando.
— Como assim está grávida? Tem certeza que esse filho é dele?
— Sim, tenho certeza, fiz o teste de DNA a uma semana, estou com 14 semanas - a partir da 12 segunda já se pode fazer o teste - meu namorado me ajudou, ele era um grande amigo de Victor - o detetive acreditava já saber quem era -, Denis, ele também foi chamado para depor, eu falei a ele sobre a gravidez e ele me deu total apoio, começamos a namorar na época em que eu sai da cidade - ela e Victor terminaram a 3 meses, e saiu da cidade a dois, todas as datas batiam - então eu decidi que iria contar a Victor...
— E então decidiu vir a cidade com seu namorado para contar, mas para ninguém desconfiar que vocês estavam namorando, decidiram vir em dias diferentes, suponho?!
— Exato, eu vim no dia 11 e ele viria no dia 12, ele iria anunciar que estava namorando comigo, e que eu precisava contar algo a Victor, já que a mulher dele me odiava, achei melhor não aparecer na porta deles contando, ele poderia achar que eu estava provocando ela.
— Então foi por isso que Denis disse que seu voo se atrasaria, para combinar tudo com você nesse tempo que ele disse que ainda estaria viajando?
— Eu nem sabia que ele havia feito isso - ela fez uma cara de surpresa e espanto. O que ele fez nesse tempo?
— Ainda não sabemos, mas vamos descobrir, mais uma coisa, mais alguém sabia da sua gravidez?
— Apenas meu irmão, Henry, - o depoimento dela estava abrindo novos caminhos que o detetive ainda não havia nem se quer, chegado a pensar - acho que ele e Victor eram amigos, mas acho que ele não chegou a contar.
— Sim, eles trabalhavam juntos, ele foi uma das últimas pessoas com quem Victor falou. Agora a última pergunta, o que você fez no dia 12?
— como eu não queria fazer suspeitas, quando cheguei pedi a meu irmão para ficar em seu apartamento, ele permitiu, no dia 12 acabaram algumas coisas na casa dele, então eu me ofereci para comprar, após isso, voltei para casa e fiquei para no outro dia contar a Victor e a Jenifer que estava grávida.
— Alguém pode confirmar sua história?
— O porteiro do prédio em que o apartamento do meu irmão fica
— Obrigado Emília, seu depoimento nos ajudará muito a solucionar esse caso - ela se levanta, eles apertam as mãos e ela sai, enquanto o detetive ainda estava perturbado com a quantidade de informações que recebeu.

Após isso foi falar com o porteiro do prédio e ele confirmou a história. Eu ainda não consigo assimilar tudo! Eu seria pai! Como minha esposa vai reagir, éramos recém casados!

O detetive decidiu quem seria o próximo a depor.

Relatos de um assassinato #shortficOnde histórias criam vida. Descubra agora