Eu sou intensa

1.1K 64 19
                                    

Eu sou intensa
Propensa a escrever coisas
que pra mim nunca vai ter fim
Sabe porque?
Porque eu escrevo meus sentimentos.
Sentimentos que ficam
em um tipo de relento dentro de mim
E quando eles vêem átona...
Se explodem! E desta forma param em um papel
E cada vez que eu paro para ler...
Vem um sentimento diferente
Por isso que o que eu escrevo,
Para mim, nunca terá fim.
Às vezes escrevo sobre o "espacinho da margem"
do início de um texto
E às vezes eu escrevo sobre o "ponto final".
Mas sempre estou escrevendo sobre o que eu sinto.
Se eu sinto algo por alguém,
eu escrevo os meus sentimentos.
Escrevo tão bem que mereço
que escrevam por mim.
Mas já resolvi,
já compus algo a minha altura.
Não é nada demais!
Escrevi só o que eu gostaria de ouvir.
E o que você gostaria de ouvir?
Desafio a você a escrever em um papel
e depois ir a frente de um espelho e
recitar para você.
Escreva os seus sentimentos a respeito de ti mesmo.
Permita-se aproximar-se de você.
Permita-se a sentir.
Permita-se a apaixonar-se por ti.
Ame a ti mesmo.
Aproveite, e coloque pra fora o que você sente pelo mundo
Escreva sobre tudo! Tudo o que te dar inspiração.
Seja sobre um sorriso ou a uma canção.
Escreva sobre você ou sobre quem você quiser.
Escreva!
Permita-se ser, permita-se a escrever, permita-se a viver.
Seja intenso!
E não permita esse mundo que está propenso a ser frio...
Te contaminar.
Mas pelo contrário, contamine ele sendo você.
Permita-se ser intenso.
A vida é curta demais pra você se reprimir a padrões
Que te apodrecem.



Essa sou eu. Cansada de tentar transparecer que sou rasa só pra poder não respingar em quem não quer ser cheio. Chega! Eu me assumi intensa. Eu me assumi uma poesia. Não há nada de magia, é simplesmente a realidade que me aflora. Sou poetiza. Amo escrever. Minhas poesias me confortam, e quer saber? Não vou mais me conter. Eu tinha vergonha de mostrar a minha intensidade, meus escritos, versos e canções... Eu me sentia despida. E hoje eu simplesmente mergulhei no naturalismo (risos). Estou desnuda, para quem quiser, pode me ler! Não irei mais me conter. Vejo poesia em galhos secos, rochas, no vento, arvoredos, em baratas (que são monogâmicas), em cada olhar e até em veneno. O que me der na telha pra escrever, eu estou escrevendo. Agora, cabe a você decidir como vai me ler. Eu já me despi. E você? Quais são as roupas que ao invés de te favorecer, estão te prendendo? Estão te deixando desconfortável. Neste exato momento você gostaria muito de fazer algo, porém... Com essa roupa não dá! Arranca isso! Se por caso você ficar nu mas de coração aberto, te garanto que frio você não vai sentir. E tem mais! inunda o mundo com a sua essência, não tenha medo de respingar. Se for transbordar, transborda-se.

Por favor, me chame de preta! Onde histórias criam vida. Descubra agora