O mundo De Kit - Quando o escravo encontra o seu mestre

Capitulo 3

– Avança o carrasco!

Ao chegarem à casa do Grande Mestre, a festa já parecia bem animada.

Quando Kaizar entrou, todos se levantaram e gritaram, contentes, por ter um chefe tão valoroso, que havia ganho tantas batalhas para eles. Kit olhou à sua volta.

Muitas escravas de saia branca estavam sentadas aos pés de seus mestre, enquanto, outras de saias vermelha, estavam em posições variadas: umas deitadas como se esperassem algo, outas em posição de servitude, de gatas à espera para serem usadas.

Kaizar avançou e sentou-se no seu lugar à direita de seu pai. Vendo Kit tão envergonhado e sem jeito, ele o tira pelo braço e o faz sentar a seus pés. Kit deixou-se ir com alivio, pois suas pernas já não o aguentava.

– Quero que observes tudo hoje, gatinho, quero que percebas onde estás e o que poderá acontecer. Vê tudo! - Disse Kaizar baixinho, no seu ouvido. Kit fez como ordenado.

O Grande Mestre se levantou e silenciou a sala com um movimento das mãos.

– Hoje, meu valoroso filho veio mais uma vez vitorioso! Quem acha que não fará um Grande mestre um dia, levante-se e o desafie! - Anunciou Golath.

Ninguém se mexeu. Todos o viam como um líder nato. Há muito tempo se havia destacado. Este órfão que vivera na extrema pobreza tinha subido na hierarquia e no respeito de todos, graças a sua mente e à sua força.

– Comam e festejai comigo esta nova vitoria! - Clama Golath.

Todos, num ambiente de alegria, começam a comer e a beber. Olhando para o lado Kit pode ver uma nova menina. Esta tinha saia branca com um cinto de duas cores: dourado e prateado.

Pertencia ao Grande Mestre. Ela tinha a cor da pele como de Kaizar: chocolate. Ela era linda, e devia ter a sua idade. Kit tentou fazer-lhe um gesto, quando sentiu uma mão a acariciar a sua cabeça.

Olhou para cima e viu seu Mestre que balançava a cabeça num "não" silencioso. Kit percebeu que não podia falar com os demais.

Ao fim de algum tempo, os mestre começavam a cair pouco à pouco na bebedeira. Uns já se haviam levantado para se aproximar das meninas de saias vermelhas. Quando o sexo começou, Kit teve vontade de esconder a cara contra a perna de seu Mestre.

As meninas eram agarradas e, estando prontas ou não, suas pernas eram abertas e eram empaladas pelos órgãos monstruosos.

Kit, que nunca vira algo tão grande, assustou-se e quis se esconder, mas seu mestre, com um pressão na sua cabeça, o obrigava a ver.

Uma das meninas, que tinha um homem que lhe violentava, entrou no seu campo de visão.

Mesmo querendo desviar a visão, não podia, outro homem se aproximou dela também, tirou as calças e pões-lhe o grande pénis na boca. Ela debatia-se, mas quanto mais lutava, mais eles riam-se.

Kit, por onde olhava, só via sexo e maldade.

Nada era como o que havia presenciado com mestre Trafalthor e Deitah. Não havia carinho nem amor. As meninas de saias brancas continuavam no mesmo sitio.

Ocasionalmente chamadas para servir a comida ou vinho.

– Vai buscar-me vinho, gatinho! - Ordena Kaizar. - Ali! - Disse apontando para um canto.

Kit se levanta para faze-lo. Ele baixa a cabeça para não presenciar nada à sua volta. Quando chega ao canto, referido por Kaizar, repara numa mulher atada pelos braços, pernas abertas e tinha uma fila de homens que esperam a sua vez.