Mia White

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*Jonathas*

Mais um ano letivo debutuou em 2 de fevereiro na capital da Holanda, Amsterdã, bela cidade universitária. Meu nome é Jonathas, me mudei para este recinto, escopo a completar o ensino médio desapeguei de minha família e de meus costumes da minha cidade de origem em Gouda. Meus pais são dois religiosos que fitam em um futuro promissor para seu fedelho, eu, destraido e completamente influenciável, apaixonado.

A escola era magnífica e os professores prudentes e equilibrados, ofereciam até alojamentos aos alunos que não tinham família nas a proximidades, a escola perfeita.

No entanto costume meu interagir com os galhos da árvore que batiam na janela, cada mísero epígrafe dito pelo professor entrava em um ouvido, analisado pelo celebro e logo lançado ao mar de desprezo dentro de minha alma, assim fazia com cada toque de giz no quadro e do salto da garota que chegava atrasada... Garota que chegava atrasada? Ah sim... seu nome era Mia White, a garota que em seu primeiro dia de aula chegava com uma autoridade com mão em seu ombro, ela era pálida com longos cabelos pretos e lisos até se cachear nas pontas, usava camisa social preta e branca com uma curta saia e meias que saiam de sua bota de salto médio. Analisei-a ponta a ponta, estava perplexo, completamente, "gamado" com sua beleza, porém ela emitia um largo sorriso psicotico enquanto o professor chamava a sua atenção por chegar atrasada.

Traça seu caminho pela sala com face voltada para o chão desviando seu olhar para o rosto de cada aluno curioso, almejava essa atenção. Ela continua até chegar ao meu lado, por um instante pensei que me notaria mas ela se senta e inicia uma série de riscos padronizados em seu caderno, desenhava algo semelhante a um gore.

O sinal toca indicado o intervalo, cada aluno se levanta organizadamente e passa pela porta descendo rapidamente a escada, sou o último a sair da sala em direção ao refeitório me isola de todos assim como Mia White que se aproximava, se aproximava...
-Oi...- ela se apresenta.
-Meu nome é Mia White posso me sentar ao seu lado?-

Por um instante eu paro, algo sobe em minha espinha arrepiando minha pele, noto a espera dela por minha resposta é concluo.
-Sim! Claro, pode se sentar...-
-Obrigada, então... você não me disse seu nome.-
-Ah, me perdoe meu nome é Jonathas Rangel prazer em conhece-la.-

Apesar de ser estranha e a cada momento que se apresentava a mim eu poderia sentir um arrepio, as vezes minhas mãos também suavam com tantos sintomas o amor até parece doença, mas sei que a cura era a sua presença. Porém, ainda não conhecia quem realmente era Mia, sua origem, seu pecado.

Cinco semanas depois, e eu achava que eu e Mia já estávamos em alguma espécie de relacionamento, apesar de sempre trata-la como uma grande amiga ela sempre me recebia com beijos e abraços, não sei se queria isso ou se despertava tal aproximação, mas, não sei como poderia dizer a ela, "Mia eu não quero e não tenho nenhum tipo de relacionamento sério com você, compreende?". Ela era uma garota isolada do resto do mundo, sua reação era imprevisível assim como cada passo dela.

O sinal toca indicando que os alunos já estavam dispensados, guardo cada material meu com cautela. Enquanto todos já saiam Mia se levantava.
-Então... é sexta feira não é?- Ela dizia enquanto sentava em minha mesa.
-Sim, irei aproveitar bastante para descansar neste final de semana.-
-Que fofo, meu bebê não esta conseguindo acompanhar a escola?-
-Não é isso *Risos*-
-O que acha de passar este final de semana em minha casa?- ela indaga olhando para suas unhas.
-E o que seus pais achariam?-
-Ah, meus pais são divorciados e eu moro com minha irmã que está na casa do namorado dela então. .. tenho a casa só para mim.-

Eu me levanto com a mão na cabeça enquanto com a outra jogo minha mochila no ombro.
-Ah, não sei, isso não manchará a dignidade ou confiança da sua irmã em...- Não pude completar a frase, Mia me puxa segurando a gola de minha camisa conta o corpo dela fazendo nossos lábios tocarem.
-A única coisa que vai manchar aqui é nossa sanidade querido.- ela fez uma pausa.

Admito que a tensão foi grande e não pude recusar o convite, segui para a casa dela. Era grande e estilo rústico.
-Entra, pode sentar e sinta-se a vontade.- Ela me convidou.
-O que pretende fazer agora?- perguntei.

Ela se aproximou ligou a televisão e colocou um filme antigo para rodar.
-Vamos aproveitar o pouco de tempo que temos.- ela se sentou ao meu lado e deitou sobre meu ombro. Tudo parecia está bem, ela realmente me amava, ela queria está perto de mim, parecia que eu me fazia de porto seguro para ela. Mas, pena que eu não sentia o mesmo por ela.
-Jonathas...- ela sussurra em voz baixa.
-Sim...-
-Você me ama?-

Eu não sabia que resposta dar, mentir, omitir, inventar uma verdade ou realmente dizer, "Só quero amizade".
-Eu... eu te amo.-
-Por que está mentindo?- ela continua com a cabeça baixa mas escorada em meu ombro.
-E por que eu estaria mentindo?-
-Os olhos são a janela para a alma, e neles vejo que você não sente por mim o mesmo que sinto por você.-
-Mia...-
-Jonathas, não quero que você se afaste de mim.-
-Mia...-
-Jonathas, eu quero você ao meu lado sempre.-
-Mia será que pode me ouvir?-
-Jonathas, o fato de você está olhando para outras garotas que talvez sejam mais bonitas do que eu me incomoda... mas não se preocupe, você não verá mas ninguém, ninguém tomara meu lugar em seu coração.-
-Co. ..como assim?-
-Jonathas, abra seus olhos e veja o que as sombras podem te mostrar, acenda a luz.-

Ela massa uma de suas pernas sobre meu colo sentando sobre ele.
-Eu não sou bonita o suficiente?-

Ela segura com força meu rosto apertando com suas unhas.
-Deus lhe deu lindos olhos mas eles só são para outras garotas do colégio.-
-Mia você está louca?!- Eu alterei a voz contra ela retirando-a de cima de mim.
-Jonathas, não seja ingênuo, eu irei cuidar de tua alma com carinho, irei abrir suas pálpebras e arrancarei seus olhos de forma especial.-
-Mia, não me force a tramar contra sua vida, você acabou ficando obcecada por mim!-

Ela sorriu de forma psicotica e passando a mão em sua bota retirou uma adaga.
-Vejamos... que tal brincarmos de medicina?- ela aponta a lâmina em minha direção e corta meu olho esquerdo.
-Oh não! Você está ferido! Não se preocupe eu sou médica.-

Olhei ao meu redor em busca de refúgio, minha única opção era a cozinha onde poderia ter algo para me defender. Mas já era tarde, a cozinha era semelhante a um laboratório de órgãos em conserva dentro era fora dos armários.
-Ah isso? São membros de ex namorados meus que tentavam em outras garotas, nojentos não é?-
-Mia! Eu só quero seu bem!- tentei desafiar o delírio dela.

Enquanto seus olhos brilhavam passei meu pé contra a coxa dela derrubando-a, admito que me senti culpado. Quando corri para a porta da sala que daria ao quintal, um ser alto com tentáculos em sua costa me atendeu, ele não tinha olhos e me encarava.
-Eu não acredito que você tentou me machucar, não vê que sua noiva está ferida?- Mia ressurge atrás de mim.
-Você com certeza é como os outros, só quer o corpo de uma mulher!-

Fui espetado pelas costas por um dos tentáculos do ser, vi meu coração sair e sangue manchar o piso da sala.

Meus dedos em minha frente é a única coisa que posso ver, além de você. Não me pergunte como ainda consigo escrever, isso é apensas fruto de sua cabeça, acho melhor continuar a fingir que nada está atrás de você, pois Mia White só está esperando para que você veja seu próprio desespero no reflexo dos olhos dela.

Mia White Relato

Helo Guys! Acho que esse conto ficou meio grande não é? Mas mesmo assim vocês devem entender, resumi ao máximo! Este foi apenas o relato e logo sairá a origem desta bela garota.

Autor: Filipe Emanuel (Dead'Term)

Créditos

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⏰ Última atualização: Apr 12, 2019 ⏰

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