Become Deviant

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Olá!

Depois de muuuuuito tempo sem postar, eu finalmente terminei de escrever essa one crossover com DBH. Eu fui um pouco nerd escrevendo, me perdoem. Eu amo KiriBaku e amo DBH, espero que gostem!

Beijos de mel ^^

Edit: eu tava relendo essa história e percebi que eu cometi uns plot holes com relação à história do jogo. Peço perdão, de verdade. Na época que eu escrevi, eu não tinha jogado ainda, mas recentemente eu consegui o jogo e percebi um erro grave: os divergentes não eram de conhecimento público e da mídia até o Markus transmitir o vídeo dele na televisão. Eu tentei corrigir, mas iria prejudicar a história. O restante, pelo que eu vi, está correto. Obrigada e perdão de novo.

Kirishima abriu suavemente a porta do quarto escuro, andou até a janela e tocou nas persianas. O LED circular na sua têmpora direita brilhou em amarelo por alguns segundos antes das persianas se abrirem, permitindo que raios da luz do sol penetrassem o cômodo.

— Bom dia, senhor Bakugou! — Sua voz sempre animada preencheu o quarto. — Hoje o dia está ótimo! Temperatura de 17°C, mínima de 15°C e máxima de 27°. Umidade relativa do ar: 69,8%. As chances de chuva são de 36,78%, mas o tempo não está seco. Perfeito para prosseguir com sua rotina de exercícios!

A única resposta do humano foi apertar o travesseiro ao redor da cabeça, tentando isolar seus ouvidos, e gemer um xingamento qualquer. Eijirou riu e se aproximou da cama.

— Senhor Bakugou, eu sei que o senhor pode me ouvir muito bem.

— Que horas são...? — A voz sonolenta de Katsuki saiu abafada pelo colchão, mas o androide conseguiu entender.

— Oito e quinze da manhã. Quer dizer, oito e dezesseis agora.

— Por que você tem que ser tão chato com horários? Porra. — Bakugou afastou o travesseiro e piscou, tentando acostumar seus olhos à luz.

— Perdão, senhor, mas essa é a minha programação. O senhor mesmo que...

— Você acha que eu não sei? — Katsuki jogou o travesseiro nele, o qual Kirishima conseguiu segurar entre as mãos sem dificuldade. O humano então se sentou e espreguiçou-se. Eijirou, a princípio, quando fora escolhido e comprado dentre tantos outros modelos KE700, acreditou que Bakugou também era um androide. Era impossível para um humano ser tão bonito.

Mas Katsuki estava muito longe de ser um androide. Além do fato óbvio de que era humano, nascera humano e morreria humano, também era dono de uma personalidade forte e rebeldia sem limites. Boatos na vizinhança diziam que ele só era visto acompanhado do androide porque nenhum humano conseguiria aguentar ficar ao seu lado. Kirishima não dava atenção ao que ouvia, e sabia que não era verdade. Seu dono apenas tinha problemas em se comunicar com as pessoas.

— Estarei lá embaixo com o café da manhã — cantarolou e correu para a cozinha do apartamento. O androide sabia que seu dono se arrumava rapidamente, então tinha que se apressar. Sem demora, começou a cozinhar energeticamente.

Em tudo que Eijirou fazia, ele colocava toda a sua energia. Claro, fora programado assim. A série KE foi feita, originalmente, como uma linha de personal trainers equipados com um vasto HD e um programa capaz de traçar as melhores rotinas, adaptando-se às peculiaridades de cada dono com facilidade. Dessa forma, os androides tinham uma personalidade pré-programada para se assemelhar a animação. Entretanto, com o passar do tempo, mais funções foram adicionadas à série, até que eles se tornaram praticamente androides domésticos.

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