Prologue

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{whatever it takes - imagine dragons}

Louis estava verdadeiramente puto naquele dia, papéis estavam esparramados por sua mesa e ele apenas os encarava com seus olhos anormalmente azuis, relendo os depoimentos, relatórios de biópsia e sua cabeça martelava em cima do mesmo caso.

Sentia sua sanidade o deixando aos poucos por causa desse caso, cada dia acreditava menos que colocaria as mãos naquele assassino.

Há exatamente dois anos, Louis Tomlinson, um dos melhores detetives de Londres, começou a investigar um caso praticamente impossível de um serial killer que estava perturbando toda aquela pequena cidade, e ainda mais o detetive, que mal parava em casa, ficava o dia e quase a noite toda estudando as mortes, aprendendo como ele matava, dizia que iria conhecê-lo como a palma de sua mão.

E realmente iria, mas não do jeito que planejava.

No mesmo ano que as mortes começaram, Louis conheceu uma das pessoas mais íntegras e honestas que já haviam colocado os pés na terra, o empresário Harry Styles. Acabaram sentindo muita afinidade um pelo outro e dias como amigos, resultaram em alguns meses de namoro e um ano depois, casaram-se em uma cerimônia extremamente restrita e passaram a lua de mel na Escócia.

Harry parecia não se importar muito com o marido passando diversas horas na delegacia, obcecado por um caso que parecia não ter fim e deixava Louis aflito o fato de que, quando ele chegava perto de conseguir alguma coisa, o assassino fazia questão de tirar Louis de perto de uma resposta.

Pegou um maço de cigarro, que mantinha escondido em sua gaveta para momentos de grande estresse e o colocou em sua boca acendendo-o.

- Harry vai te xingar porque você vai chegar em casa fedendo a cigarro de novo, Tomlinson.

- Não se preocupe com Harry, Niall, eu dou conta de explicar a ele que fumar me deixa levemente menos estressado e mais focado em resolver essa merda – Louis bufou irritado, queria um caso simples e fácil, como os que pegava para esfriar a cabeça – Acho que vão acabar me demitindo se eu não entregar a cabeça desse cara com batatas gratinadas e vinho tinto até o final desse ano.

- Claro que não, Louis – o capitão Liam Payne diz tranquilo – Todos sabemos como esse caso é um dos mais complicados que existem, e acredite quando eu digo, você é um dos únicos detetives desse país que tem capacidade para lidar com um cara desses.

- Obrigado, Liam, mas acho que capacidade não me ajuda muito a resolver, esse cara é um especialista, nunca deixou uma brecha, um fio de cabelo ou qualquer coisinha que nos dê a mínima noção se é um homem ou uma mulher, sua idade ou qualquer coisa do tipo, ele é quase o Zodíaco!

- Okay, Tommo, vou conversar com seu marido sobre filmes, sem filmes de investigações criminosas pra você, sua cabeça já está muito paranoica! Logo vai dizer que Harry matou todas essas pessoas por diversão.

- Que ideia, Horan – Louis revirou os olhos divertido, até porque foi engraçada essa suposição do colega – Harry mal consegue matar uma mosca que esteja o perturbando, imagine matar dezenas de pessoas e esconder tudo, e nunca demonstrar comportamento psicopata na minha frente! Enfim, você está certo, preciso ir pra casa, dormir e ver meu marido, até amanhã!

(...)

Assim que chegou em casa foi bem recepcionado pela gatinha que ele e Harry haviam adotado, Dusty, e também pelo cheiro da comida de Harry.

- Boa noite, amor – Harry foi até o marido o abraçando ternamente e deixando um leve beijo em seus lábios e o menor sorriu agradecido por isso – Seu dia foi muito cansativo? Você está com cara de acabado e derrotado.

- Seu jeito de demonstrar afeto por mim é quase tocante, Harold – Louis deu um sorrisinho e se soltou lentamente de Harry – Meu dia foi o mesmo de sempre, li relatórios e mais relatórios, tentei montar um perfil para o assassino, que nem tem codinome legal para o mundo do crime e estressei quando novamente não consegui nada, ele é quase invisível, Hazz!

- Claro que não, Lou, você vai conseguir pegar esse cara. Sabe que sim – Harry fez uma carinha triste e guiou o marido gentilmente até a mesa, onde o mesmo sentou e o mais alto pegou a comida de dentro do forno – Agora vamos comer, sim? Você não come nada a tarde, só fica fumando o dia todo como se o caso estivesse escrito em cada cigarro que você fuma.

- Desculpe, mas chega de falar do dia desinteressante de um detetive frustrado, como foi seu dia?

- Ah, apenas contratos o dia todo, tive que supervisionar alguns setores que não estavam funcionando direito e querem que eu vá para Edimburgo, mais uma reunião desinteressante e longa com todos os acionistas e proprietários das filiais. Sério, Lou, é difícil sobreviver um dia todo ouvindo esses homens tagarelarem sobre como tudo está muito caro e como suas esposas só os aguentam por dinheiro, nisso eu concordo plenamente.

- Sei como você odeia essas viagens, H, mas não se preocupe, tenho certeza que vai passar bem rápido e logo volta pra mim. Como você sempre volta – sorriu leve e o marido o acompanhou, corando levemente – Vamos comer, sim?

Muitos da delegacia alegavam que Louis havia se precipitado ao casar com um completo estranho, que ele conhecia por apenas alguns meses, mas ele havia caído nos encantos de Harry Styles, quase cego de amor pelo mais alto.
Entretanto, coisas entre eles eram assim, leves, sem complicações e extremamente honestas...
Bem, na maior parte do tempo.

———-

Olaaaar pessoas, espero que tenham gostado do prólogo e nossa adoro esses itálicos jshssh
provavelmente vou atualizar aos sábados, ou no máximo segunda ou terça.
Qualquer coisa, ou se só quiserem conversar, meu twitter é @ prmiselarry
e é isto

all te love, L xxx

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