Prazer, Louise Andrews

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Eu me sentia tão sem graça perto daquelas garotas, elas tinham tudo o que toda garota de San Luis, desejava ser. Eram independentes aos 15 anos, faziam o que bem queria a hora que queriam. Podiam ir as festas, mas badaladas da cidade, usufruíam de bebidas, drogas. E o mais importante transavam com os garotos mas lindos de San Luis. E esse mundo era a onde eu queria viver era a onde eu queria habitar, mas não minha realidade era totalmente diferente.
Meu pai havia morrido quando eu apenas tinha cinco anos de idade, minha mãe desde então apenas trabalha na agencia de automóveis, como empresaria.
Eu sempre quis ser a filha que minha mãe sempre sonhou, mas também queria ser a garota que eu guardava dentro de mim. Eu era uma Leoa no meio das cabritinhas, mas como mostrar como eu era? Hoje eu iria para minha primeira festa. Na casa de um garoto da escola Bryan, ele parecia um anjo. Todas as garotas caiam aos seus pés, menos eu claro. Não por que não queria, mas sim por que ninguém reparava na minha existência, como eu disse anteriormente – eu sou sem graça, não tenho nada que me atraia. Talvez por não me maquiar ou tentar ser a " melhor. " Todos os dias eu me olhava na frente do espelho, e me perguntava o que faltava em mim ? Meus cabelos eram longos e lisos até a cintura, meus olhos pareciam cristais azulados como o céu, Minhas pernas eram torneadas, meu quadril era empinado, meus seios não eram tão pequenos eram proporcionais.
Meu corpo era escondido pelas calças largas. Camisetoes que me deixavam gorda.
Mas por que não me olhavam? Meus olhos era o destaque, meu estomago revirava quando eu via as garotas aos beijos com os garotos do time de Basquete da escola. Não por nojo ou algo do tipo. Mas sim por inveja por ver que elas eram desejadas, e eu era invisível Para todos eles.
Todos os dias eu observava cada passo que Fernando Walker dava, cada sorriso de canto, imaginava ser eu ali recebendo seus sorrisos. Sempre me sonhei o beijando desde a primeira vez que o vi. Quando o via trocando sorrisos, beijos, abraços com yasmin Grey, sua nova namorada. Eu me sentia mal, sentia vontade de morrer. Ninguém a odiava, mas do que eu. Eu abominava aquela garota, ela não tinha nada ave com ele, ele merecia coisa melhor. Eu sim era capaz de fazê-lo feliz.
Fernando era o capitão do time de basquete da escola, era o desejo de todas as garotas poderem beijá-lo.
Eu sempre ouvia fofocarem sobre eles: o casal perfeito do ano.
A Festa de Bryan estava sendo comentada pelos corredores da escola, estavam todos ansiosos pois, as festas de Bryan sempre fora as melhores.
Dessa vez eu resolvi ir , pelo fato de querer viver um pouco do que todos viviam.
Passei o dia todo no shopping, gastei todas as minhas economias com roupas vulgares aos olhos da minha mãe, mas sexy aos olhos dos sedentos garotos, comprei maquiagens pesadas. Eu não sabia usar nenhuma delas, mas a nossa queria empregada Lauren, iria me ajudar.
– Você está linda Louise – disse-me após quase duras horas me maquiando – está irreconhecível. – dei um sorriso vitorioso, me levantei da cama e caminhei até o espelho, sim não parecia comigo, meu cabelo estava cacheado por conta dos babyless. O vestido preto justo deixava minhas pernas a mostra meus seios estavam maiores, ele valorizava minhas curvas, estava calçando salto alto preto, meus olhos estavam mas azul por conta da maquiagem escura.
– Obrigada – falei dando um sorriso. – peça para jeffy preparar o carro, par me levar. Ela assentiu e saiu do quarto apressada. Coloquei minhas argolas, um colar estilo rockeira , com uma cruz. Penduradinha.
– quem é ela?
– da onde veio essa deusa?
– E ai gatinha !
Ouvia essas as palavras assim que cheguei na casa de Bryan, seria minha vez de pisar neles. Hoje o mundo sorriu para mim.
Caminhei entre as pessoas, e encontrei em uma parte da casa os garotos do time de basquete entre eles estavam – Fernando, estava sozinho. Havia Garotas sentadas no colo de alguns deles , outros estavam beijando, praticamente tendo relações sexuais ali na frente de todos. Caminhei até a mesa onde havia bebidas, peguei uma alaranjada, dei o primeiro gole, senti meus olhos marejarem e a garganta queimar, – era disso que eu precisava. – Continuei a tomar.
– Hey gatinha, quer aproveitar melhor a noite? – perguntou-me um garoto de pele clara pálida com os lábios avermelhados, seus olhos estavam vermelhos.
– Como poderia curtir melhor? – perguntei em tom sarcástico.
– Vejo que você não entendeu o que eu quis dizer. – ele soltou uma risada estrondosa.
– Pelo jeito não. –ele estendeu uma seringa com algo dentro, e logo entendi do que ele estava falando. Soltei um sorriso. – eu nunca usei me ajuda a injetar? – ele soltou uma risada sarcatisca,
– Ok . – ele estendeu a mão para que eu a pegasse, entrelaçamos nossos dedos e subimos para o quarto do andar de cima. Tinha garotas sentadas sobre a cama, injetando em si mesmas a heroína, outros garotos jogados no chão rindo sozinhos. Olhando aquilo me assustou um pouco. – sente-se aqui. – concordei com a cabeça e me sentei na beirada da cama. Estendi meu braço, e fechei os olhos, senti a picada e logo em seguida algo queimando minhas veias, minha cabeça girou, abri meus olhos . minha visão estava embaçada , o garoto estava sorrindo para mim, me levantei um pouco zonza, soltei uma risada Ele estava com um sorriso safado, ele era lindo, envolvi meus braços envolta do pescoço do garoto com um pouco de dificuldade.
– O que você vai fazer sua louca – perguntou-me o rapaz,
– Cala sua boca e me beija. – ele não respondeu apenas fez o que eu disse, me beijo o gosto de bebida era visível nos nossos lábios o beijo era rápido, não tinha ritmo, suas mãos deslizaram para o meu quadril apalpando-a. – afastei meus lábios dos dele. – foi bom te conhecer gatinho. – dei um ultimo selinho nele, ele estava mais chapado que eu, pois não conseguiu ter reação alguma a me ver sair do quarto.
Desci as escadas havia pessoas se beijando, eu queria ver Fernando. –
Não demorei a encontrá-lo, ele estava sentado no sofá com o olhar perdido. Joguei meus cabelos para trás,
Caminhei até a mesa de bebidas que era a poucos metros de distancia de Fernando. Peguei outra bebida azulada, eu ainda estava zonza pela heroína, meu corpo fervia, e implorava para que eu fosse para a pista de dança e mostrasse o que eu tinha de melhor. Dei uma golada na bebida que desceu queimando bem mais que a ultima que eu havia usufruído. Deixei o copo sobre a mesa e caminhei para o meio da pista que estava lotada as luzes coloridas no ambiente escuro deixava tudo, mas incrível.
Não sei que musica era aquela, mas era ótima, levantei meus braços e fechei os olhos. Deixei as batidas me levarem, deslizei minhas mãos pelo meu corpo. A musica parou, e abri os olhos, e tinha um círculo envolta de mim,
– Você é incrível. – disse uma garota de cabelo cacheado.
– Você é muito gostosa – disse um garoto.
– Quem é você? – perguntou Bryan.
– Louise Andrews. – disse com agorrancia. Seus olhos me fitavam assustado.
– A sem graça? – todos riram, confesso que me senti sem reação ao ver seu tom de deboche sobre mim.
– Você consegue ver algo sem graça em mim ? - deslizei minhas mãos até minha cintura.
– Você esta diferente. – seus olhos percorreram meu corpo inteiro.
– Serio? Não me diga? – falei irônica, e caminhei até a mesa de bebidas deixando-o falando sozinho.
Podia sentir olhares sobre mim tanto dos garotos e quanto das garotas. Agora sim eu estava construindo meu reinado sobre aqueles desgraçados. Peguei outra bebida igual a ultima que eu havia usufruído, voltei a olhar para a pista de dança que estava animada, procurei Fernando pelo olhar e lá estava ele me olhando, voltei para a pista ainda com o copo na mão. E Fiquei na direção dele, para que ele me visse e como eu havia pensado ele estava me fitando com seus olhos azuis como o mar.
– Louise você é de mais. – o garoto de olhos castanhos falou parado ao meu lado, o fitei com desdém. – Você é linda – elogiou-me
– Segure – estendi meu copo para que ele segura-se – Agradeça depois.- empurrei ele de leve para que me desse espaço.Deixei meu corpo dançar de acordo com a batida, que percorria minhas veias, era sensual nada vulgar, mas do jeito mas sexy que eu sabia, remexia meu quadril. Sentia olhares dos garotos sobre mim, olhei para Fernando e lá estava ele, me fitando. Coloquei o dedo na boca e desci até o chão olhando-o. Virei de costas a ele, e remexi meu quadril. Senti duas mãos apertarem minha cintura. Virei-me e lá estava ele. Ele me olhava com aqueles olhos azuis cintilantes, me provocaram um arrepio, eu sentia meu coração na minha garganta, ele sorriu de canto,
– Você até que dança legalzinho - suas palavras me provocaram uma raiva mas nada que me fizesse demonstrar o que eu estava sentindo.
– Você é tão idiota. - falei sarcástica, sua feição ficou rígida.
– Você se acha muito, - ele sorriu de canto. – Você é apenas uma estranha, e eu sou de mais para você. - ele soltou uma risada estrondosa.
– Você fala de mais.. - sorri.
– E você faz pouco.. - minha feição ficou rígida, suas mãos rapidamente envolveram meu rosto e brutamente me puxou , fazendo seus lábios encontrarem os meus, suas mãos deslizaram no meu quadril apalpavam-no lentamente, deslizei minhas mãos para as costas dele, o arranhando-o por cima da camiseta, o senti suspirar, e não conti um sorriso sapeca, afastei meus lábios dos dele. – vamos lá para cima? - seus lábios deslizaram para o meu pescoço, me tirando suspiros, meu corpo rapidamente acendeu-se uma chama, minhas veias borbulhavam dentro de mim. Meu coração cavalgava, suas mãos deslizaram na minha cintura. ( .. )
– Pelo visto estamos com sorte - Disse-me ele fechando a porta de um dos quartos vazio, a cama de casal estava bagunçada, talvez não fôssemos os únicos a ter encontrado aquele quarto. Mas do que importava? Eu estava prestes a realizar um desejo antigo.
Seus lábios encontraram-se com os meus, rapidamente o empurrei para a cama. Ele sorriu de canto, aquele sorriso era tão sexy, era excitante, me deitei sobre ele, era hora de usufruir daqueles truques que aprendi vendo filmes pornôs, meus lábios rapidamente encontraram-se aos meus, suas maos percorriam cada curva do meu corpo. Em poucos segundos senti meu vestido subindo, e as maos dele por de baixo do mesmo. Em poucos segundos ele girou nossos corpos trocando de posição, nao sei ao certo quando foi , mas quando percebi ele ja estava dentro de mim, me fazendo mulher. Fernando dava investidas incrivel em mim, ele tinha um fogo incrivel, estavamos ofegantes, no nosso limite, meu corpo estava mole de mais. Fernando se levantou e sentou-se na berada da cama.
– O que vai fazer ? - perguntei-lhe, ele me fitou tirando uma cartera de cigarro do bolso da calça jeans escura, e um esquero.
– Respondida sua pergunta? – soltou um riso, e acendeu o cigarro, envolvi o lençol envolta do meu corpo e me sentei ao seu lado.
– Deixa eu experimentar? - ele sorriu e me estendeu o cigarro, eu o peguei e coloquei na boca senti algo queimar.
– Doida voce ta colocando do lado errado - ele soltou uma risada estrondosa, e tirei o cigarro da boca , colocando dessa vez certo.
Ele tirou algumas ervas do bolso e me olhou, ele começou a enrolá-la, ele tirou do bolso o isqueiro e acendeu a mesma, o cheiro era forte. Sentia-me sufocada, seus olhos ficaram vermelhos,
– Quer provar? Não vai se arrepender. – perguntou soltando uma risada estrondosa.
– sim – dei um trago profundo no cigarro e joguei o pequenino cigarro no chão. Ele me estendeu a maconha para mim ,e logo em seguida acendi o isqueiro e queimei , dei um trago profundo, senti tudo dentro de mim queimar, minha garganta ardia, depois de dois tragos , tentei me levantar mas acabei caindo sentada na cama, e arrancando risos estrondosos de Fernando, não me contigo e cai na risada.
Minha visão estava embaralhada ou o salto era alto de mais para conseguir levantar-me
Minha cabeça latejava, meu corpo estava dolorido, abri meus olhos lentamente e me assustei ao ver onde estava. Eu estava deitada na cama do quarto do Bryan, tinha um garoto ao meu lado. Lembrei-me dele no inicio da noite, me levantei rapidamente.
– Você tem um fogo fudido. – ele falou se sentando na cama lentamente. – O que aconteceu? – avistei meu vestido no chão. - o que eu fiz?- me levantei da cama e corri em direção ao me vestido, o peguei rapidamente e em seguida minha calçinha.
– Esqueceu do fogo que você tava ontem? – ele riu sarcástico. Vesti minha calcinha em seguida meu vestido. Procurei pelo olhar minhas sandálias e as peguei na mão.
– Eu sempre me esqueço daquilo que não me satisfaz – falei arrogante. – estou acostumada com coisa melhor, treine mais quem sabe você não seje um pouco melhorzinho. – dei uma risada estrondosa. Sua feição ficou desapontado, eu me sentia tão satisfeita ao ver o ego daquele garoto sendo destruído apenas com poucas palavras.
Quando sai do quarto em que eu estava, deparei-me com varias pessoas sentadas fumando cigarro, uma garota magricela, cheia de sarninhas na bochecha com a maquiagem borrada, estava fumando e soltando risadas estrondosas, aproximei-me dela.
– você tem cigarro sobrando ai? – perguntei me agachando ao lado dela
– claro – sorriu ela tirando da bolsa uma carteira de cigarros e me estendeu para que eu pegasse, peguei dois de uma vez só vez, a garota não a reclamou estava chapada de mais para se importar com isso, peguei o isqueiro e acendi o cigarro,
– obrigada gatinha, – falei com um sorriso ingênuo nos lábios, desci as escadas e o não havia quase ninguém ali, caminhei até a mesa de bebidas e peguei a garrafa de vodka que estava pela metade, me sentei no puff que tinha perto dali, e voltei a tragar meu cigarro, e logo em seguida dando uma golada na vodka que desceu queimando pela minha garganta, a sensação era única, fitei as escadas e um anjo descia por ela, meus olhos se fixaram em Fernando. Ele mexia nos cabelos lisos, a me ver sua feição ficou rígida, continuei tragando meu cigarro como se eu não me importa-se ao velo ali.
A noite anterior tinha sido algo que marcou minha vida, mas para que me deixar levar por um desejo infantil? Ora, ora agora eu tenho tudo para ser a diva, terminei de fumar e me levantei um pouco zonza, o meu corpo estava super pesado, e tudo oque eu via eu achava graça, quando sai de dentro da casa com um pouco de dificuldade, jeffy estava dormindo dentro do carro. Senti um pouco de do por vê-lo assim, jeffy era uma pessoa muito especial para mim. Ele cuidou de mim depois da morte do meu pai, e minha mãe esqueceu da existência da filha.
Caminhei com um pouco de dificuldade até o automovel, abri a porta de tras e me sentei meio tonta por causa da bebida, jeffy se assustou ao me ver ali,
– bom dia - falei sorrindo , e logo em seguida soltei uma risada estrondosa
– Bom dia senhorita Andrews – me comprimento também.
– Você tem isqueiro ai? - ele negou com a cabeça, droga. – Me leve na padaria, mas próxima, por favor – falei pegando dinheiro dentro da minha bolsa, que eu havia deixado na noite passada dentro do carro, retirei meu salto e me olhei no espelho do retrovisor minha maquiagem estava toda borrada , confesso que tive vergonha de mim mesma. Mas foda-se era eu.
Não demorou muito, e estávamos em frente à padaria, desci do carro e corri para dentro da padaria.
– Uma carteira de cigarros, por favor– disse ao rapaz que estava no caixa, - o melhor, por favor. – falei antes que ele me vendesse o ruim. Ou algo do tipo
– há já ia me esquecendo, um isqueiro, por favor, também – falei pegando a carteira de cigarros e o isqueiro em seguida. E voltei para o carro,
– vamos para casa jeffy – falei abaixando o vidro da janela e acendendo meu cigarro, dei o primeiro trago e me senti tão em paz! , a dor de cabeça que eu estava sentindo quando acordei, estava pouca quase não a sentia.
– Sua mãe deve estar preocupada – disse ele quebrando o silencio, dei de ombros.
– ela nunca se preocupada comigo – falei jogando o cigarro pela janela e me deitando no banco do carro.
Minhas paltepras estavam pesadas de mais, minhas pernas latejavam como se implorarem por descanso, meu corpo estavam dolorido a noite de ontem fora a mais perfeita da minha vida.
– senhorita Andrews, senhorita Andrews – uma voz calma clamava pelo meu nome, meus olhos estavam pesados de mais para que eu conseguisse abri-los
– Por favor me deixe mas cinco minutos – tentei gritar mas minha voz saiu baixíssima
– senhorita sua mãe aguarda por você, ela está um pouco alterada – meus olhos abriram-se rapidamente.
– ham? – me sentei rapidamente no banco do carro e fiquei jeffy-ela ta puta da vida comigo não é? – perguntei com um pouco de medo da reação da minha mãe.
– sim sua mãe lhe aguarda – sai de dentro do carro e rapidamente corri para a entrada da casa, passei pela porta. E me deparei com ela sentada no sofá de braços cruzados, ela me fuzilava com os olhos e isso me assustou.
– O que você estava até essa hora? – levantou-se e caminhou até mim. – diga?
– Estava na festa de Bryan oras. – falei caminhando até o sofá e me jogando sobre ele,
– E desde quando a festa dura à noite toda? – questionou isso me irritou tão profundamente, porque todos tinham a mãe perfeita e a minha era uma mala sem alça? Droga.
– Desde de sempre, eu nunca me diverti tanto mãe, eu sempre achei que festas divertidas fossem apenas em filmes , mas não mãe eu me divertir pela primeira vez. – falei um pouco dramática, minha mãe sentou-se rapidamente ao meu lado.
– filha serio ? fico tão feliz ao vê-la alegre, fiquei preocupada com você, por que não me avisou que duraria a noite toda? – ela dizia com um sorriso bobo nos lábios.
– Nem eu sabia que duraria tanto tempo – dei um sorriso
Minha mãe sempre foi o tipo de mulher que era fácil enganar ainda, mas quando a filha sempre foi boazinha, como dizia aquelas veias u.u A arrogância eu deveria ter puxado do meu pai, ele sempre foi um cara arrogante, sempre passou para trás quem fosse preciso para conquistar seus desejos, minha mãe era tão doce, mas sabia exatamente onde pisava para conquistar seus desejos mesmo sendo os mais insanos. Eu puxei os defeitos do meu pai, e as qualidades da minha mãe. Isso pode parecer bem confuso, mas para mim isso é completamente normal.
Meus olhos estavam pesados eu não tinha forças para me levantar e ir pro meu quarto,
– Filha você está cada dia, mas linda.
– Estou sendo apenas Louise Andrews , mostrando um lado que tive medo de mostrar.. – falei em um tom sarcástico, o sorriso da minha mãe se abriu, mas ainda.
– você esta virando uma mulher. – não dei mais ouvidos ao que ela dizia apenas foquei em adormecer.

Don't CryWhere stories live. Discover now