Red Room

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Minha curiosidade havia sido drasticamente afetada por aquele cartão.

Eu queria a todo custo justificar o meu desejo de voltar até aquele bar sem parecer que eu estava desesperado.

Mesmo que eu tivesse arrastado Jungkook para cama, ele parecia hesitante em me tocar, e eu me senti insatisfeito. Com isso, só me restava a opção de voltar lá e fazer algo a respeito.

Mas algo além do cartão havia me deixado curioso.. Jin e Namjoon trocaram olhares estranhos após falarmos do tal Taehyung, e isso me deixou um pouco aflito.
Devo admitir que fiquei inseguro ao pensar na possibilidade de estar sendo traído, então mais uma vez meu desespero tomou conta.

Eu precisava de todas as formas aprender a como atrair novamente a atenção de Jeon... se o erro era meu, então eu podia concertar!

(...)

Eu iria passar o final de semana sozinho já que Jungkook teria que fazer uma viagem de negócios rápida, então seria o momento perfeito para ir até aquele bar e tomar alguma atitude.

Sendo assim, no sábado, esperei anoitecer e peguei o táxi rumo a Galáxia Dourada.

Segui os mesmos passos da noite de quinta-feira, mas dessa vez o local parecia mais vazio.

Me aproximei do bar, e me sentei em um dos bancos.

–Hum.. vejo que você voltou aqui! –O bartender moreno de aparência  estrangeira falou sorrindo.

–Sim..e estou a procura de um certo alguém!

–Quem seria?

Retirei o cartão do meu bolso e deslizei no balcão.

Definitivamente àquilo devia pertencer a alguém de lá, não havia possibilidade de outro cartão surgir magicamente em minha casa.

–O que você procura está bem ali! –Ele apontou para o lado esquerdo, e então eu  logo vì o rapaz usando a mesma máscara da noite de quinta-feira.

–Obrigado!

–Ah, antes de tudo, pegue um drink! Não é muito fácil lidar com ele quando se está sóbrio!

Acabei concordando,um pouco de álcool não faria mal de qualquer forma.

Com o drink em mãos, segui até a direção do rapaz que estava despreocupadamente encostado na parede como um jovem rebelde.

Antes que eu falasse alto ele me reconheceu e falou primeiro.

–Veja só... parece que alguém criou coragem e veio até mim! –Seu tom de voz era desaforado.

–Não é bem isso que você está pensando! Foi você quem deixou um cartão no meu bolso! - Rebati.

–Mas se lembra bem docinho, que eu disse para voltar somente se tivesse certeza que aguentaria até o final! Ou acabou sentindo tanto desejo por mim e nem se lembrou disso? –Ele falou zombando.

–Quem muito fala pouco faz!

Toda sua tiração de sarro estava me irritando.

De repente ele agarrou meus pulsos e me encostou na parede. Mesmo com o movimento brusco, meu drink não derramou nem um pouco.

–Não brinque comigo! –Ele falou e depois se inclinou aproximando seus lábios da borda da taça que ainda estava em minha mão. Aos poucos eu a inclinei e ele bebeu um pouco.

–Você não se acha um pouco folgado e muito seguro de si?

–Você não acha que está sendo errado por vir aqui? –Ele rebateu me questionando.

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