A escolhida

Capítulo 4

Lucca on*
Reparei que ela estava com um pequeno corte no seu lábio, mais a mesma não se importou e saio andando se distanciando de mim fui atrás dela e a vi com a Carol.

Eu: Pra onde é que ela foi? - falei pegando no braço da Carol.

Carol: Eu não sei, mais ela saio e eu não tenho idéia de onde ela vá, tô preocupada com ela na moral.

Eu: Eu vou atrás dela. - falei e sai andando - Te ligo qualquer coisa tá.

Carol- Não me deixa sem noticias. - falou me olhando.

Estava chegando na saída até que vejo que está a maior chuva, mesmo assim pego a minha moto e saio a procura de Anne.

Anne on*
Depois de andar mas um pouco vejo que tem uma moto atrás de mim.

Lucca - Anne, Annee??! - falou buzinando.

Eu: O que você quer?! - falei olhando pra trás.

Lucca- Sobe aqui que eu te levo pra casa. - falou andando com a moto no mesmo ritmo que o meu.

Eu - Não precisa, já tô chegado em casa! - falei andando mais rápido.

Lucca- Mais você tá bem? - falou acelerando a moto no meu ritmo.

Eu - Mano, foi só uma briga porra, eu tô bem! - falei andando.

Lucca: Vai ser grossa mesmo, então fica aí na chuva, que caralho! - falou acelerando a moto e indo embora.

Caminhei mais um pouco e cheguei em casa, abri a porta entrei e fui direto pro banheiro tomei uma banho quente e limpei meu ferimentos que aquela vaca fez. Me olhei no espelho, prendi meu cabelo ainda molhado e passei remédio nos ferimentos e fui dormir.

Acordei de manhã com uma puta dor de cabeça olhei pro lado do criado mudo e não via meu celular, daí lembrei que tinha deixado com a Carol. Olhei no relógio que estava perto da cômoda e marcavam exatamente 13:00 da tarde, lembrei que tinha deixado a Mell na casa da Carol então tomei uma banho rápido passei uma base no rosto e um batom pra disfarçar o machucado que aquela puta veia fez, coloquei minhas lentes de contato porque sou cega e não gosto de usar óculos.

Fui em direção a casa da Carol quando cheguei lá toquei a campainha e a mãe dela atendeu.

Tia Lu: Oi Anne, tudo bom? - Assim que a tia Lu falou meu nome a Mell veio correndo me abraçar.

Mell: Naniii!!- falou me abraçando.

Eu: Tô bem sim tia Lu, a Carol tá? - falei olhando pra ela e abraçando a Mell - Amorzinho, vai arrumando suas coisa pra gente ir.

Mell- Mais já? - Falou imburrada.

Eu: Já sim, vai logo!

Tia Lu: Ela tá sim, sobe la - falou me dando passagem pra entrar.

Entrei e fui lá no quarto da Carol que se encontrava toda jogada na cama, entrei de fininho e pulei em cima dela.

Eu: Acorda coração! - falei pulando em cima dela.

Carol : Jaa acordeii, jáá acordei - falou me empurrando da cama - Você sumiu ontem menina fiquei mo preocupada.

Eu: Aii amiga eu precisava sair dali, se não ia bater naquela menina dnv.

Carol: Mais e ai, amiga como se tá? Ela te machucou muito?

Eu: Não muito, ela só acertou um soco em mim cortou o meu lábio, só isso.

Carol: Mano já você arregaçou a menina, ela saio de lá toda ensanguentada.

Eu: Ninguém mandou mexer com quem tava queto.

Carol - Mano essa briga foi épica se louco.

Mell: Você brigou de novo Nanii? - Falou entrando no Quarto

Eu: Não meu amor, briguei com ninguém não.

Mell: Acho bom, vamos pra casa! Tchau Carol - falou saindo do quarto.

Eu: Tô indo amiga, tchau- estava saindo quando lembro do meu celular. - Amiga meu celular!

Carol- Aaa, é mesmo - pegou e me entregou- Quando chegar em casa me manda mensagem tá.

Eu: Tá bom- falei saindo do quarto.

Fomos pra casa, chegando lá minha mãe estava sentada na sala com mó cara de brava e o celular na mão.

Mãe: Mell sobe, Anne vem aqui!- falou olhando pra gente.

A Mell subiu e eu fui sentar no sofá.

Mae - Que vídeo e esse Anne?- falou me mostrando o vídeo da briga de ontem.

Mãe - Por que você estava batendo nessa garota?

Eu: Porque ela me provocou e daí aconteceu a briga ué.

Mãe: Anne, eu não quero você brigando com ninguém minha filha, isso é muito feio! Eu não te criei assim não, você sempre foi uma menina tão doce e delicada, agora tá aí toda maloqueira o que é isso minha filha ?

Eu: Aaah mãe convenhamos que eu nunca fui essa princesinha que você tanto sonho que eu fosse né?

Mãe- Eu sei meu amor mais isso não significa que você tem que sair batendo em ninguém, mesmo que a pessoa mereça - falou guardando o celular.

Eu- Mãe, eu não ia levar desaforo pra casa não, não sou obrigada a isso! - falei me levantando do sofá.

Mãe- Anne, volta aqui garota, tá pensando que é quem em? Olha eu sou sua mãe me obedeça.

Eu: Agora você é minha mãe? Quando eu precisei de uma mãe você simplesmente virou as costas, falou que era coisa de idade e tal, agora quer brigar comigo só porque eu me defendi? Aaa me poupe né!- parei no meio da escada e olhei pra ela e subi pro meu quarto.