The Price of Your Life

Balashika

Acordei com beijos molhados no pescoço e apertadas na cintura. Entrelacei meus dedos no cabelo desse ser que me beijava e o puxei. Ele me encarou.

- Bom dia, meu amor. - ainda não acostumei com isso, Jesus.- levanta dorminhoca, nosso vôo sai daqui 2 horas e meia.
- Hmmmm. - resmunguei.
- Acorda baby, a gente tem que fazer umas coisinhas antes de ir. - me encarou com uma cara safada, passando o dedo pela minha barriga indo em direção a um lugar já muito explorado por ele.
- Hm. - suspirei e levantei. Ele sorriu, me acompanhando com o olhar até o banheiro. Fiz minhas higienes e fui tomar banho. Escutei Jeongguk falando ao telefone, mas não deu para ouvir o que ele falava. Depois de um tempo sinto duas mãos rodeando minha cintura e uma ereção em minhas costas. 

- Com quem estava falando?
- Com um cliente de Abu Dhabi. - respondeu passando a boca em meu pescoço.

Não sei se confio totalmente nessa resposta, algo me diz que tem alguma coisa errada. Estava pensando quando Jeon me prensa na parede e começa a me beijar, deixando chupões e lambidas em meu pescoço, enquanto suas mãos passavam por todo o meu corpo apertando-o.

- Jeon...
- Shiiiii. - falou e continuou seu trabalho.

Eu já estava molhada, puxei ele para perto e ele entendeu. Ele começou a me torturar, passando a glande em minha entrada. Ele não parava de olhar em meus olhos um segundo. Eu tentei fazer com que ele entrasse mas ele recuou. Já estava começando a ficar com raiva, ele foi entrando devagarinho. Quando já estava dentro de mim, ele começou a estocar do mesmo jeito que entrou. Eu podia sentir o calor vindo dele, era tão bom senti-lo, me sentia desejada. Coisa que eu talvez já tenha sentido antes, mas era totalmente diferente de agora. Ele me completa, perfeitamente. É especial, não é foda. Não queria que ele mudasse o ritmo nunca, mas ele foi ficando mais rápido. Já estávamos quase gozando.

- Eu preciso tanto de você. - ele sussurrou em meu ouvido, baixinho, com uma voz rouca.
- Eu também, Jeon. Eu sou sua.

Não eram palavras sujas como antes, ele havia mudado. Não que eu não goste quando ele fala coisas sujas durante o sexo, eu amo, mas agora eu me sinto valorizada, como se ele quisesse cuidar de mim, e eu dele. As estocadas estavam cada vez mais fortes e rápidas, não poderíamos demorar porque nosso vôo saía daqui 2 horas. Gozamos e ficamos um bom tempo abraçados no box. Ele pegou o xampu e começou a passar cuidadosamente em meu cabelo. Eu o observava, cada movimento que os braços dele faziam para ensaboar e me enxaguar. Depois, pegou o condicionador e passou em meus fios. Começou a me ensaboar e a medida que a água tirava a espuma, ele me beijava. Ele não deixou nenhum lugar sem lavar. Depois tirou o creme do meu cabelo e eu fiz o mesmo com ele. Era tão bom passar as mãos em seu corpo e cabelos. Quando terminamos, ele me secou e me enrolou na toalha. Saímos do banheiro e eu fui vestir uma roupa. Vesti uma calça preta colada, e uma blusa branca lisa, calcei um tênis e fui pentear o cabelo. Estava no banheiro maquiando e Jeongguk parou e ficou me observando na batente da porta.

- O que foi?
- Eu não mereço você. - que papo é esse? - eu tenho tanta sorte de ter você (S/N).
- É claro que merece, Jeongguk. - fui abraçá-lo e o mesmo me apertou e começou a sentir meu cheiro.
- Você é tão linda, tão minha.
- Sim, sua e de mais ninguém. - ficamos assim um bom tempo até ele me beijar. Ele estava triste, tem alguma coisa acontecendo. - você quer me contar algo?
- Não. Vem, temos que comer alguma coisa.
- Tudo bem. - juntei minhas coisas e deixei-as perto das malas. 

Fomos para a cozinha começamos a comer. Ele não me deixa sentar nas cadeiras, só no colo dele, e como sempre, me dando comida na boca.

- (S/N), já são 10:00. - fiz uma cara de espanto porque em vôos internacionais eles pedem para chegarmos com pelo menos 2 hora de antecedência. - calma. Vai dar tempo, meu bem. Pode comer com calma.
- Ta louco? Nós tínhamos que estar lá há pelo menos 30 minutos. - ele começou a rir. - por que está rindo?
- O seu desespero é engraçado. Calma amor, confia em mim. Pode comer com tranquilamente. - disse ele enfiando um morango na minha boca.
- Amor, nós vamos perder o vôo
- Calma, isso não vai acontecer. - toda vez que ele falava pra eu ficar calma eu me estressava mais.