E a menina chora, chora e chora e seu travesseiro já não suporta mais. A aperta a coberta na boca para que seus gritos não fiquem abafados. As lágrimas queimam, não seu rosto mas sim seu coração.
Tudo parece pegar fofo dentro dela, enquanto a sua imagem jogada ao chão quase sem vida o edredon e com força, aperta as unhas em suas pernas, até não conseguir maís. E depois de lutar muito não conseguir mais. E depois de lutar muito contra sua mente suicida, ela dorme. A menina faz isso todos os dias, na esperança de um dia, poder dormir para sempre. Na esperança dos machucados sumirem. Na esperança da paz.