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...

E eu continuo no mesmo lugar de quando tinha 14 anos, com tantos sonhos, apaixonada e iludida, mas agora trabalhando e encarando uma realidade totalmente diferente do que sempre quis.
Agora tenho uma ideia do que significa trabalhar todos os dias, no mesmo lugar, com um chefe total interessante e aguentando diversas chatices de sua mãe, que não é minha chefe, mas faz questão de tentar me abalar - e ela consegue.
Eu mudei um pouco, agora tenho 21 anos, diversas responsabilidades, tipo: mãe, casa e uma vida amorosa que não EXISTE, mas que me dá um trabalhão. Desde os 14, quando escrevia aqueles contos, fanfics, minha vida sexual não mudou nada... Continuo apenas eu mesma, como sempre.
Quando comecei a trabalhar, aos 18, determinei que viveria total pra mim, o que foi uma mentira, porque a única coisa que consegui fazer além de pagar todas contas - GRAÇAS A DEUS - , foi guardar dinheiro para diminuir meus seios e colocar silicone, o que vocês sabem, eram ridículos. Hoje eu me agrado total do que vejo, peitos lindos e maravilhosos, apenas para mim.
Coloquei achando que talvez alguma coisa mudasse na minha vida sexual, total mentira, não mudou exatamente nada.
Ainda moro com minha mãe, mas agora tenho uma liberdade maior, as tatuagens que antes não poderia fazer, fiz todas, mesmo sendo uma aluna de direito e futura melhor advogada da cidade, esse papinho de conservadorismo pra mim, não rola e vocês sabem disso.
Meu ex - eu considero ex, mesmo tendo sido um mínimo tempo de relacionamento, exatamente um mês mesmo - continua o mesmo, mal nos vemos, mas aquela merda de frio na barriga ainda existe e isso é uma droga.
Ele está quase casando, a menina é o que ele sempre pediu, da igreja, conservadora, submissa e chata, coisa que EU nunca poderia oferecê-lo. Não estou julgando ela, tudo bem? Ela escolheu ser assim e tudo bem, né?
E porque eu voltei nesse assunto? É final do ano e dessa vez fui convidada pelo primo dele, pra ir na casa de praia da família e OBVIO que eu vou. Recebi uma boa grana da hamburgueria que trabalho, ela vai estar fechada por uma semana, durante esses dias o que é extremante incrível. Estou de férias da faculdade e não tenho nada pra fazer, não perderia essa chance nunca.
Organizei com minha mãe algumas roupas, ela vai pra um acampamento cristão, queria entender como somos tão diferentes em relação a isso. Vocês sabem que cresci na igreja cristã, mas lá nunca foi meu lugar, mesmo depois de crescida minha mãe insistiu, mas lá não é meu lugar MESMO.

- Esse maiô vai ficar perfeito, vai realçar seu silicone. - Dona Dariah falou.
- Meus peitos, mãe! Foram comprados, mas são meus. - Ri e ela também.
- Você toma cuidado, não vai acabar com o noivado do Jhonnatas. - Eu gargalhei.
- Eu? Jamais faria isso. - Falei.
- Sei, eu te conheço. Vou orar muito, lá no acampamento. - Ela falou, porra, ela me conhece.
- Faz isso mesmo, mas com muita fé. - Ela revirou os olhos pra minha ironia e eu sorri.

A mala estava pronta e eu também.
Vou lembrar a vocês porque minha relação com Jhonnatas é tão complicada: Tudo começou quando eu tinha 12 anos, a gente já se conhecia, duas crianças com tantos hormônios, vocês sabem da minha historia, sobre minha sexualidade e vontades, ele era do mesmo jeito que eu.
Ficamos logo no primeiro dia de férias, era legal ficar com ele, mas nem durou tanto tempo, porque logo voltei pra casa e nada passou de beijinhos, mesmo sendo duas crianças cheias de hormônios, éramos também medrosos. Com quatorze anos, pra quinze voltamos no mesmo lugar, ele ainda nem tinha chegado lá na casa de praia e eu já estava tão nervosa, parecia que ia colocar o coração pela boca de tão ansiosa.
Ele chegou e parecia nem me dar bola, nossa como isso me deixava chateada, mas logo pela noite, quando estávamos jogando, ouvia ele soltar algumas brincadeirinhas sobre nos beijar e isso me deixou já toda derretida capaz de qualquer coisa e foi exatamente isso, fomos pra parte de trás da casa e lá ficamos, ele me beijou com tanto fervor, que senti todo meu corpo arrepiado, ele me puxava e eu conseguia sentir seu pênis duro sobre mim, durante toda essa pegação, ele colocou minha mão sobre o seu pênis e por intuito comecei a masturba-lo e nossa, como foi bom, era adrenalina pura, sentia que a qualquer momento alguém chegaria e acabaria com nossa "festinha", por nervosismo me soltei dos braços dele, deixando o pobre do garoto sozinho com seu pênis latejante, meu medo de alguém chegar era tão grande que decidi fugir pra sala, onde estavam suas tias, primos e todo mundo. O menino ficou lá e eu me arrependi tanto, sonhei por tanto tempo transar com alguém, que sabia que estava perdendo a chance, voltei lá e ele já estava em seu ápice, me olhou com os olhos de fogo e eu só perguntei se ele estava bem, que boba eu, obvio que ele estava mais que bem. Não adiantou mais de nada, voltei pra onde estava e agora minha cabeça não parava de pensar em seu pau duro em minhas mãos, de seus lábios saindo o quão eu era linda e gostosa, isso era tão vulgar e bom.
Ele veio me dizer logo depois que isso não deveria ter acontecido, fiquei triste, pois eu tinha gostado, mas apenas assenti dizendo que tal coisa não se repetiria, BOBINHA.
Deitei no quarto que estava disponível pra eu e minha avó, ela estava lá fazendo uma sopa e eu já tinha tomado banho, todos estavam distraídos e eu só pensava no quão impróprio tínhamos sido. No outro dia fomos à praia já pela tarde, quando voltamos já estava escurecido, todo mundo procurou um canto para se banhar e eu fiquei lá trás, onde toda pegação aconteceu, justamente quando Jhonnatas chegou e ficou me olhando.
- Vem cá, vem. - Ele falou e me empurrou na parede, a mão entre meus cabelos molhados da agua salgada e eu suspirei.
Mordi o lábio dele, o sugando e beijando, passei minha língua pelo maxilar dele, ele suspirou, tão gostoso. Ouvi os passos vindo, separei meu corpo do dele e apenas nos olhamos enquanto sua tia passava perto de nós, rindo de alguma coisa.
A toalha cobria seu pênis ereto, me deixando maluca, como eu queria ter tempo com ele.
Ele entrou no banheiro e eu fiquei sozinha, sentada, pensando em tudo, querendo que ele saísse logo do banho pra que eu pudesse molhar meu corpo quente, queimando de desejo, mas só ouvi um "psiu, venha aqui" e quando fui, vi o corpo dele, a porta entre aberta, deixava a mostra o corpo de um garoto de 15 anos, uma bunda perfeita, o pau duro, sendo segurado por suas mãos grossas, meu corpo tremeu.
- Entra aqui, Laura, por favor! - Ele suplicou e eu suspirei, não aguentei, entrei.
Eu sabia o que estava pra acontecer e eu sempre quis isso, desde que comecei a me masturbar, pensando em qualquer coisa, agora eu sentiria o prazer que tanto procurei.
Senti o beijo dele, tão molhado e eu tão molhada, senti a contração entre minhas pernas, tirei os shorts de náilon e o biquíni ficando totalmente nua, assim como ele, meu corpo não era meu melhor amigo, mas eu não estava me importando com isso.
Senti seus dedos sobre meus seios e logo me contrai, ele sorriu, que sacana. Era uma sensação tão gostosa, senti seu pau sobre minha barriga, ele se esfregou devagar e gemeu, ambos sem experiências, mas morrendo de vontade de foder logo tudo, literalmente.
- Deixa eu entrar em você logo. - Ele falou baixinho no meu ouvido, eu só assenti, não ia dizer que não, mesmo sendo virgem, não estava com medo nenhum, eu queria.
Coloquei uma perna sobre o vaso e segurei em seu ombro, ele encostou todo seu corpo no meu e eu tremi, porra, era bom. Selei os lábios dele e senti a cabeça do seu pênis forçar na minha entrada, me invadiu devagar, ele praguejou algo, gemeu baixinho e eu mordi seu pescoço. Não doeu, talvez minhas masturbações tenham dado algo além de prazer, eu me senti total pronta. Era uma sensação diferente, não era dor, mas algo estava ali, grosso e invadido um lugar que não tinha sentido nada assim.
Não durou tanto tempo, senti os dedos dele me masturbando enquanto ele metia devagar. Ele resmungou e eu senti seu corpo se contrair, eu também ia gozar, me apertei ao redor dele e gozamos.
Gemi baixinho, assim como ele, ninguém poderia nos ouvir, o chuveiro ainda estava ligado.
Suspirei, sabia que o arrependimento bateria, não pra mim, JAMAIS, mas sim pra ele, como sempre.
- Sai logo daqui. - Falei, antes que ele dissesse algo que pudesse me machucar. Cobri meus peitos e ele me olhou, não falou nada, apenas se enrolou na toalha e saiu.
E ele se arrependeu, veio chorando falar que Deus não estava satisfeito e eu apenas concordei, mesmo não concordando, não discutiria.
Ele não estava arrependido, me procurou todos os dias até o mês seguinte, quando nossas férias já estavam acabando, mas eu não cedi, até porque todos estavam no nosso pé, mesmo ninguém, além da prima e primo, ambos meus amigos, estarem sabendo da nossa transa/primeira vez.
No meu aniversario de 15 anos, um mês depois da nossa aventura, a família dele me fez uma festinha e ali terminamos qualquer coisa antes mesmo de começar, uma prima dele orou por nós e disse "Se algum dia eles tiverem que se encontrar, que estejam mais maduros e agora preparados para algo serio" e obvio que isso me marcou, vocês entendem, né?
Agora vou ver ele de novo, depois que isso tudo aconteceu, vou encontrar ele um pouco mais velha, siliconada, trabalhando e com um fusca velho.



Não revisada.
Bj, Angel. ✨



A vida gritando nos cantos, Por Angelina PiresWhere stories live. Discover now