O amor proibido

Capítulo 5

Boa leitura! Vejo vocês lá em baixo :)

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Camila Povs

Eu estava suando frio, minhas mãos tremiam e eu estava me sentindo enjoada, pequenos flashes de luz entravam no lugar escuro onde eu estava, tentei mexer meus braços, mas inutilmente, eu estava impedida por uma corda.

Sentia minha garganta implorar por água, analisando o lugar parecia mais um galpão, haviam garrafas de cerveja espalhadas pelo chão e tocos de cigarro também, estava tudo silencioso, mas eu tive um pequeno espasmo quando escutei uma porta sendo aberta.

--Oh, vejo que você acordou.

uma voz feminina soa pelo local e me faz apertar os olhos para ver se reconhecia tal pessoa, a mesma estava emcapuzada, mas com uma arma na mão, prendi a respiração e arregalei meus olhos.

--Quem é você?

susurro mas a pessoa apenas se aproxima e fica a alguns passos de distância de mim

--Acha mesmo que eu te diria a minha intentidade? você realmente é muito idiota.

--O-que quer de mim?

Me limito a dizer e ouço uma risada da mulher e me arrepio diante daquilo

--Não fique com medo, camila, eu só estou aqui para conversar com você.

Ela fala e puxa uma cadeira, virando-a ao contrário e sentando, apoia os braços nas costas da mesma e olha pra mim, tudo que eu consigo ver é a sua boca, e seus olhos

--Acho que você deveria tomar cuidado com as pessoas que fala, entende? você pode me conhecer, eu posso estar mais perto do que imagina.

Tento por tudo me lembrar de quem era aquela voz, mas tudo que passa pela minha cabeça nao coincide com aquilo, então eu resolvo parar de procurar pela minha memória, eu sou ruim nisso, iria acabar tendo uma bela dor de cabeça. Ela engatilhou a arma e eu a encarei, mas continuei calada sem falar nada.

--Eu quero que saiba que temos uma forma de cuidar das coisas, não é tao perfeitinho como no mundo que você vive ou cria na porra da sua cabeça.

ela se levanta e eu firmo meus pés no chão.

--Comecei a observar você, tem pessoas querendo te usar, Camila, e você não tem a mínima noção disso.

--E por que eu deveria acreditar em você?

Eu poderia estar louca por discutir com alguém armado, mas eu estava amarrada e com inúmeras perguntas rondando minha mente.

--Não importa, eu só quero que você fique longe de algumas pessoas, eu sei que anda muito com Normani, ela é uma boa garota.

Ela diz e vira de costas indo para algum lugar, tento encontrar alguma coisa que eu pudesse usar pra sair dali, mas fui interrompida pelo barulho dos passos, a mulher estava com um vidro parecido com remédio na mão, abriu a tampa e colocou um pouco em um pano, a mesma aproximou do meu nariz e eu tentei me debater, mas quando percebi, havia ficado tudo escuro novamente.

[...]

Acordo na minha cama assustada, me sento e eu estava de pijama, minha respiração ofegante e minha cabeça estava um nó horrível.

Minha mãe chegou no quarto rapidamente e eu estava massageando minhas têmporas, ela sentou na cama e me abraçou forte.

--Filha! Que bom que acordou!

Seus olhos estavam marejados e eu fiquei mais confusa ainda, ela me encarou e passou as mãos pelo meu corpo, como se quisesse ver se estava tudo bem.