Dois sobreviventes vivem em um bunker depois de 300 anos após uma guerra nuclear, eles nasceram e cresceram confinados neste lugar, e terão que conviver consigo mesmos e com os outros sobreviventes, se apaixonar não é uma regra, mas pode acontecer.
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Meu nome é Nicholas Phinn, eu nasci e cresci no bunker 81, E é bem nesse momento que eu me encontro esperando para sair, faltavam alguns minutos para a prova de avaliação para saber qual será a nossa profissão no bunker, eu estava bem nervoso, não parava de suar. Fui correndo para o meu quarto e encontro minha mãe lá dentro e dizendo pra mim:
-Filho você tem que fazer esse teste, seu pai ficaria muito orgulhoso se você passasse.
Fiquei em silêncio por alguns segundos...e sentei na minha cadeira da escrivaninha.
-Mãe, ele sempre quer as coisas do jeito dele, ele quer que eu continue os passos dele.
-Meu filho, não tem problema nenhun nisso, ele é seu pai.
-Eu só quero decidir o meu futuro...
-Aposto que a Natasha irá conseguir o melhor cargo...
Me levantei indignado da cadeira e fui rapidamente em direção a sala do teste, muito pensativo.
Minha mãe sabia como mexer comigo, dizer aquilo intencionalmente só me deixou com vontade de acabar com a alegria daquela garota.
Mas sinceramente eu não queria fazer este teste, parecia algo inútil, ela não era a minha rival, mas pensei comigo mesmo que eu não podia deixar a Natasha vencer, fico imaginando a forma arrogante que ela ia ficar se conseguisse um cargo de alto valor.
Andei e andei, e finalmente cheguei no corredor do bunker, um lugar bem velho, já haviam se passado 300 anos desde a guerra, estava enferrujado, precisando de uma "mão de tinta", gostaria de saber mais sobre o passado, mas não temos muitos registros sobre o antes, mas ouvi histórias de que os humanos viviam em um lugar lindo e aberto, cheio de seres vivos, mas depois por causa de recursos, uma guerra se iniciou, não se sabe qual foi o estopim para a guerra, mas dizem que o motivo foi que...um governo chamado de URSS atacou um outro governo, e foi oque resultou nessa catástrofe, mas até hoje ninguém sabe quem construiu esse bunker...
Algum tempo depois eu chego ao corredor onde ficava a sala de testes, onde varios dos outros residentes passavam por mim para entrar na sala, eu começo a observar as salas que ficavam ao lado, uma sala de lazer, tinha uma para reuniões também, e outra era um restaurante para somente casais, me pergunto se eu não poderia levar alguém que eu goste naquele restaurante, ele parecia lindo, um dos unicos lugares que não tinha aparência de "envelhecido", enquanto eu me perdia nos meus pensamentos um amigo de infância aparece e vem falar comigo.
-Nich você soube? -Sinceramente? Não... -Ta bom eu te conto! O pai da Natasha fugiu do bunker indo procurar uma coisa que não existe mais aqui dentro, uma maquina que pode ajudar a mãe dela a sobreviver ao cancer, mas provavelmente ele deve estar morto por causa da radiação la de fora. ( Falou Rindo muito ) -Nunca pensei que você riria de algo tão triste Maizon, não sei nem porque sou seu amigo... -Qual foi agora? Vai proteger alguém que te odeia? Você deveria estar rindo comigo isso sim! -Parece que você não me conhece realmente "amigo de infância"
Maizon voltou a rir e não só da Natasha, da mãe dela que estava morrendo, eu estava me segurando no começo, mas agora
Não que eu gostasse muito da Natasha, mas ela estava em um momento difícil, e tinha um cara que eu chamava de amigo sendo um babaca sobre a vida triste de alguém, eu não podia deixar isso barato. Enquanto ele ria, eu levantei meu punho e dei um soco bem no estômago dele e disse:
-Você não devia rir da tristeza dos outros, não trate a vida de alguém como algo desprezível, seu babaca inútil
E foi bem ali mesmo que ele caiu, se contorcendo no chão, deu para perceber as lagrimas de dor saindo de seus olhos, nem senti pena dele, afinal...era oque ele merecia, enquanto eu olhava irritado para Maizon caido no chão, eu percebi de canto de olho a Natasha me olhando do outro lado do corredo. ela n nte começou a se aproximar, como se fosse me bater, mas para a minha surpresa ela me abraçou e começou a chorar, dizendo:
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-Obrigado por me proteger Nicholas, pensei que eu estivesse sozinha aqui, todos me olham com desprezo, mas logo você a pessoa que eu mais tentava afastar, me quis por perto. (Chorando muito) -Natasha, não precisa chorar...( envolvi ela com meus braços e ela começou a chorar mais)
Eu não tinha muito o que fazer, ela estava lá sobre meu ombros, senti como se eu devesse protege-la, então eis que abraço ela com força, bem nesse momento eu senti ela, o cheiro dela, nunca havia percebido o quão bonita ela era, olhos castanhos claros, cabelos longos escuros como as sombras, eu estava me perdendo no abraço dela,
ficamos por 2 minutos abraçados, o sinal tocou e fomos correndo para a sala do exame, a porta estava quase se fechando, mas por fim conseguimos entrar, olhei para ela e sorri e ela mais uma vez disse "Obrigado" e me deu um bilhete, após isso ela foi diretamente para sua mesa, e eu com pressa abri o bilhete, e lá estava escrito "quero conversar com você após a prova, precisamos conversar sobre o Bunker 81, me encontre na sala de reaproveitamento de água" eu olhei para ela sentada em sua mesa e pensei "o que seria de tão importante sobre o nosso lar que é tão sigiloso a ponto de ela me chamar e ainda mais depois de seu próprio pai fugir do único lugar seguro do mundo...
Nicholas é um herói né.?
O que será que aconteceu com o pai da Nath.
Não sei porque mas noteiuma clima no ar entre Nath e Nick será?.
