Capítulo 45 - Um sacrifício necessário

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Dylan estava sentando com as pernas cruzadas sobre a cama, como se fosse meditar ou coisa parecida. Suas costas estavam quase encostadas na cabeceira, porém seus braços, que estavam amarrados para trás o impediam de tal ato.

Sua expressão era de poucos amigos, ele nos fuzilava com os olhos enquanto praticamente mascava o pano que o amordaçava.

O quarto ao qual havíamos escolhido para ter aquela conversa estava escuro apesar de ainda ser cedo, pois as janelas encontravam-se completamente fechadas. Um abajur solitário sobre a mesinha de cabeceira era a única fonte de luz que possuíamos no momento, mas pelo menos isso deixava o lugar com um clima mais aconchegante.

Havíamos subido para o segundo andar e nos trancado no quarto mais distante da casa. Os outros membros do Bando foram alertados de que deveriam ficar longe, pois precisávamos de um tempo a sós.

Dante também estava sentando sobre a cama com as pernas cruzadas, porém ele se encontrava aos pés da mesma, encarando Dylan de frente com um sorriso gatuno.

Já eu? Eu estava sentando completamente nu no colo de Dante, com as costas apoiadas contra seu peito e sendo praticamente empalado até as bolas pelo membro dele.

Como meus braços estavam sendo fortemente segurados contra as minhas costas por uma das mãos de Dante, tudo o que eu podia fazer para cobrir minha intimidade era pressionar as pernas uma contra a outra e manter os joelhos próximos ao peito.

Entretanto a mão livre de Dante estava facilmente se enfiando entre minhas pernas. Os dedos estimulavam a minha glande com estrema habilidade, fazendo meu corpo todo estremecer, e por sua vez isso fazia com que eu o apertasse dentro de mim.

— Você está tão molhado, Ethan... Olha só quanto pré-gozo! E isso que eu nem comecei. — Dante sussurrou isso em meu ouvido com um tom quente e devasso. Sua mão melada subiu de minha virilha até meu peito bem lentamente, molhando todo o caminho por onde passava.

Meu rosto fervia de vergonha, eu devia estar vermelho como um tomate. Tudo o que eu podia fazer agora era manter meus olhos longe de Dylan, pois isso só piorava as coisas para o meu lado. Mas ainda assim eu podia sentir os olhos dele me queimando.

Dante levou os dedos melados à própria boca e os sugou fazendo um som de aprovação, isso fez tudo dentro de mim se remexer de um modo muito gostoso, porém a vergonha só cresceu. Eu queria me cobrir com alguma coisa, estava me sentindo muito exposto.

— Você não tem vergonha, Ethan? Ou fazer algo assim na frente do seu namorado te excita? É isso? Você é um depravado, sabia? — A voz de Dante se tornou mais quente em minha orelha, senti um arrepio na espinha quando sua língua serpenteou dentro do meu ouvido. O som de algo molhado se movendo era estranhamente estimulante.

De repente meu corpo foi levemente erguido de seu colo, só para ser novamente empalado por seu membro grosso.

Não consegui segurar um arfar de dor. Eu havia sido bem preparado por ele antes da penetração, mas o tempo que fiquei sem fazer sexo contribuiu para tornar a experiência um pouco dolorosa.

— Mnnn mnn... — Dylan resmungou alguma coisa inteligível para Dante. Ele esticou uma de suas pernas para frente, para dar um chute no irmão mais velho.

— Vou deixa-lo se acostumar mais um pouco, não esquenta Maninho. — Dante retrucou sem realmente dar atenção ao que Dylan fazia.

Segurei um gemido quando a mão de Dante voltou ao meu membro... Céus! Ele sabe exatamente onde tocar! Será mesmo que ele esteve solitário todo esse tempo? Ou será que ele possui tanta experiência no toque por ter passado todos esses anos se masturbando sozinho... O que será?

O segredo de ScottOnde histórias criam vida. Descubra agora