Capitulo 1

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Ângela Drummond

Acordo e esfrego os olhos olhando para o teto , dou um sorriso lembrando que hoje Irei visitar meu irmão ,já faz uns 3 anos que a gente não se vê, me levanto e vou para o banheiro ,faço minha higiene e tomo um banho , saio do banheiro e visto uma roupa básica e faço uma make de leve e calço meu sapato

Saio do quarto e desço as escadas indo para a cozinha ,minha mãe ja tinha preparado o café na manha, olho ao redor tentando achar ela até escutar um barulho de choro , vou indo em direção à esse barulho e encontro minha mãe aos prantos perto da má...

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Saio do quarto e desço as escadas indo para a cozinha ,minha mãe ja tinha preparado o café na manha, olho ao redor tentando achar ela até escutar um barulho de choro , vou indo em direção à esse barulho e encontro minha mãe aos prantos perto da máquina de lavar roupa, chego ate ela e a abraço , o abraço era reconfortante então dou um sorriso acariciando seus cabelos.

Ângela: Mãe? O que aconteceu ? A senhora pode me contar... você sabe disso ne ?

Carol: Filha... você tem que ir mesmo? Porque não fica aqui comigo... com sua mãe.. aqui...

Sinto suas lágrimas perfurar minha roupa então suspiro dando um beijo em sua testa fazendo ela olhar para mim.

Ângela: Mãe... eu tenho que ir ver como meu irmão tá... se quiser eu te levo....

Enquanto falava ela me interrompe e começa gritar enquanto chorava.

Carol: FILHA LÁ SÓ TEM BANDIDO ,E SE VOCÊ LEVAR UM TIRO ? VOCÊ PODE MORRER.... E EU ? VOU FICAR SOZINHA AQUI... JÁ BASTA SEU IRMÃO SENDO LEVADO PELO SEU PAI , AGORA VOCÊ?

Eu entendo a dor dela , quando eu tinha 15 anos , meu pai levou meu irmão embora por causa das drogas , ou ele me levava ou ele levava o meu irmão, a meu irmão se chama Lukas, agora ele deve ter uns 20 anos, sim ele é mais velho que eu 2 anos , ele sempre cuidou de mim , meu pai batia em minha mãe, teve um dia que ele quase a matou , mas eu comecei a chorar e ele começou a me bater , dói até hoje essas marcas em meu coração, mas vamos deixar isso para o passado , fiquei sabendo que meu pai morreu, mesmo ele sendo meu pai eu dou graças a Deus que ele se foi.

Ângela: Mãe eu tô com saudades dele assim como você está! Deixa eu te levar também... deixa eu ir.... se não eu vou mesmo sem sua permissão!

Carol: Filha... eu tenho medo de te perder... mas... se é isso que você quer... quem sou para não deixar... sou só uma mãe preocupada... não deve acontecer nada - ela beija minha testa e sai indo em direção à cozinha , ela se senta e eu vou atrás dela , me sento e a gente começa a comer em uma silêncio ensurdecedor-

Terminamos de comer então fui para o quarto e arrumo minhas malas , desço elas e vou para a sala colocando elas em um canto ,pego meu celular e vejo a hora , sorrio e vou até minha mãe , me despeço dela e vejo ela segurar o choro , abro a porta e saio junto com as malas , já tinha chamado o táxi e ele estava me esperando ,o moço guarda minha mala e eu entro no táxi e digo para onde devemos ir , nunca fui a um morro e estou nervosa , mas sei que meu irmão irá me ajudar.

Aquele MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora