One Night

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Por Paola

Eu e a Ana éramos amigas há um bom tempo, mais precisamente, cinco anos. Havíamos nos conhecido nas fotos promocionais feitas para a primeira temporada do MasterChef. Tornamos-nos muito próximas durante esse tempo, afinal, passar 12hrs por dia junto com ela, Jacquin e Fogaça, fazia nosso ciclo de amizade se tornar quase uma família. Mas mesmo estando tão próximas, sempre quis fazer algo mais íntimo, apenas nós duas e isso iria acontecer logo. É o seguinte: tivemos um dia de folga das gravações, pois no dia anterior, havíamos nos adiantado bastante e o trabalho agora ficaria com a direção do programa. Então, convidei Ana para dar uma volta pela cidade, e resolvi nem aparecer no Arturito e tirar um tempo para mim. Combinei de ela estar na minha porta às 18hrs, pois o clima sempre é mais calmo e o pôr do sol é uma das maravilhas que existem no mundo. Assim o fez, faltando 10 minutos para as seis, ela bateu na porta. Saímos pela cidade e fomos conhecer algumas coisas: pontos turísticos, lojas, restaurantes e até apresentei pra ela alguns tacos (bem) apimentados. Não vou mentir, ela ficava linda fazendo careta. Ela me contou coisas demais, quase tudo sobre a sua vida, mas eu não me cansava de ouvir. Não consigo entender como ela me deixou tão boba assim em menos de um dia. Ficamos dando uma volta pela cidade até dar a hora de ir embora.

Passaram algumas semanas e eu e Ana ficávamos mais próximas a cada dia que se passava: chegamos á quase nos beijar algumas vezes e eu comecei a perceber que a pequena não era tão pura quanto imaginava.

Tiramos um dia pra ir pra minha casa, assistir serie e fazer coisas como qualquer pessoa que tem preguiça de sair de casa e o fato de Francesca (minha filha) estar passando o dia na casa de uma de suas colegas de escola nos deixou confortáveis, já que quando encontrava com Ana, não a largava. Elas tinham uma amizade saudável, Ana brincava com Francesca como se as duas tivessem a mesma idade.

Estava tudo ocorrendo bem, havíamos acabado de chegar em casa, abri a porta e dei espaço para a menor entrar, mas quando fui fechar a porta da sala, senti um calor atrás de mim. Logo me paralisei.

- Ana? – Falei quase num sussurro e por conta de um sotaque pesado, soou quase como um "Ána".

- Estou aqui – Sussurrou em meu ouvido, o que me arrepiou dos pés até o ultimo fio de cabelo da cabeça. – Que tal a gente ir pro seu quarto? – ela não parava de sussurrar.

- Pero pra quê? – Me virei e prendi o ar quando senti sua respiração tocar meu rosto, seus lábios estavam a centímetros de distância dos meus.

- Ah, pra gente brincar um pouquinho – A menor já mexia no primeiro botão de minha blusa, o que havia mais próximo da gola e sorria como se uma ideia perturbasse sua cabeça.

- Tudo bem, claro – Sorri pra ela e senti suas mãos pegarem minha cintura com posse. Criou coragem e avançou nos meus lábios, me assustando no primeiro segundo, mas era quase pecado resistir a ela. A pequena tinha uma força na língua que me fazia pensar coisas impuras.

- Não consegui resistir, vamos logo vai – Sussurrou quase rouca, virou de costas e, antes que eu pudesse descer o olhar para sua bunda, esfregou a mesma em mim, sarrando ela numa parte que me fez deixar minha calcinha num estado deplorável. Pegou minha mão e a puxou me levando pro quarto.

Quando chegamos no último degrau da escada, tomei coragem e encostei Ana na parede. Meu corpo se encontrava colado no seu e nossas bocas num beijo incontrolável, procurando alguma forma de nos saciar. Entramos no quarto o mais rápido possível e com os lábios colados como se ninguém conseguisse separar. Minha língua revirava a boca da pequena e brincava com sua língua, mas a mesma brigava comigo por posse: a chupava e mordiscava com um desejo insaciável. A deixei de frente para mim e na frente da cama, fui tirando cada peça de sua roupa aos poucos para ver cada parte daquele corpo tão pequeno.

One Night - PanaWhere stories live. Discover now