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Melanie

Quando chego em casa com Christopher subimos para o quarto e quando entro tranco a porta do quarto

— Se incomoda de eu tirar a camisa? — Christopher pergunta

— Não — Digo e sorrio fraco, vou na frente do espelho e amarro meu cabelo

— Quer ajuda pra tirar o vestido? — Ele se aproxima de mim e eu assinto

Sinto um beijo quente e molhado ser depositado em meu ombro e permito-me fechar os olhos para apenas sentir seus toques. Christopher leva suas mãos até minha cintura e logo me beija outra vez, porém no pescoço, causando um arrepio por todo o meu corpo e, por isso, ele da uma pequena risada, a qual se abafa na curva do meu pescoço, então abro os olhos e nos observo no espelho.

Ele está mais lindo do que o normal e também olha meu reflexo. Seu cabelo está jogado para o lado e alguns fios passam bem rentes aos seus cílios, mas ainda assim não escondem a cor escura da luxúria em seus olhos. Suas mãos, antes em minha cintura, deslizam por cima do tecido e contornam cada curva lateral do meu corpo até chegar na altura dos seios. Nesse momento, as acompanho com os olhos até passarem para frente e agarrarem meus peitos. Chris morde o lábio inferior e começa a massageia-los, dando início a um incêndio dentro de mim.

— Vamos até onde você quiser, meu amor. Você é quem manda. — Então, outro beijo é deixado em meu ombro, para onde vão as mãos dele assim que deixam meus seios.

 Não digo nada, apenas assinto lentamente com a cabeça e continuo a acompanhar cada movimento dele com meus olhos bem atentos. Uma de suas mãos foi pressionado contra minhas costas sobre o tecido, enquanto a outra segurou o zíper e o puxou lentamente para baixo, acompanhada da primeira, que deslizava suavemente e tornava mais intenso o meu desejo por ele. Ao chegarem ao final, subiram as duas juntas para meu ombro novamente e facilmente escorregaram o vestido desde ali até a altura de minhas coxas, pois a partir daí a peça de roupa cai sozinha sobre meus pés.

 — Você é maravilhosa, sabia?— Sua voz soa rouca próxima ao meu ouvido e eu sorrio tímida. As mãos dele agarram meu quadril e me viram para ele num movimento rápido e ágil, nos deixando com os rostos muito próximos. Seus olhos penetraram os meu profundamente, como se buscassem por aprovação, e eu espero que tenham encontrado, porque eu a dei.

Como se estivéssemos conectados e ele tivesse encontrado a “resposta” no meu olhar, nossas respirações ficaram pesadas ao mesmo tempo, de certo que pela proximidade. Uma das mãos dele foi até minha bochecha e a acariciou, descendo com as costas do dedo indicador em direção à minha nuca. Ao chegar nela, a última coisa que vi foram os olhos de Christopher se fechando; depois também fechei os meus e demos início a um beijo tranquilo. Contudo, sua língua pediu passagem e eu concedi e o beijo se intensificou.

A mão em minha cintura apertou mais contra minha pele e, quando começamos a caminhar em direção à cama - sem interromper o beijo -,eu sorri contra os lábios carnudos e macios de Chris.

Separamo-nos e eu mesma caio de costas no colchão. Ele dá uma pequena risada gostosa e eu sorrio ao pensar no quanto gosto de escutá-la. Vou mais para o meio da cama e ele se ajoelha nessa, vindo em minha direção. Um volume já é aparente em sua calça e isso faz com que minhas bochecha ardam por não conseguir controlar o que passa por minha mente.

— Até onde quiser. — Ele respete o que havia dito antes e eu sorrio e me apoio sobre meus cotovelos, enquanto ele abre o zíper de sua calça e a tira ali mesmo, em minha frente, mas sem quebrar o contato visual.

Recolho minhas pernas, dobrando-as na altura dos joelhos e abrindo-as para que ele se encaixe no meio. Assim ele faz e em seguida deita sobre mim, recomeçando nosso beijo ainda com mais desejo. Cada mão dele agarra uma coxa minha e, depois de por minhas mãos em suas costas e empurrá-lo mais para mim, senti seu volume roçar contra minha intimidade. Aí eu tive a maior certeza do quanto o desejava e o queria o mais unido a mim possível.

𝐈𝐧𝐬𝐭𝐚𝐠𝐫𝐚𝐦 - 𝐂. 𝐕𝐞𝐥𝐞𝐳 Onde histórias criam vida. Descubra agora