, abstrata

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Eu queria dizer, sentir e pó(r) pra fora

O quão marionete do vento me tornei

E os gracejos da brisa não mais recebo

Efemeridade que nunca passa

Inutilidade de arte abstrata

Mesclas das sobras de uma vida

As cores não mais amarelas,

Na minha paleta de cores vê-se blué (o famoso azul, cor do profundo dos teus olhos e dor mar)

És tu, que um mais um, se vai

O sol que faz de tudo colorido

Raio nenhum entra por em meu coração 

Fazendo-se de tantas cores, artista magnífico

Incapaz sobretudo, de mudar o cinza que no meu peito vocifera

Fosse Fera!

É Fera.

Arranhões da briga que o monstro ganhou viram vermelhidão das belas rosas do quadro inapto

Nada mais captura a arte

Não é mágico,

Perdera-se o encanto

Arte que descansa sem valor

Sabe que nada perdeu ao se jogar pra faceta doutra vida

Inerte! Silêncio.

Sem cores, sem sons, sem gostos, sem vida.

.arteOnde histórias criam vida. Descubra agora