0.8

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Liam

           

Meu coração acelerava a cada toque, isso é muito melhor do que qualquer um dos meus sonhos nada puros. Ok, isso aconteceu algumas vezes, me fazendo acordar com uma ereção de manhã, mas esse momento nem se compara com os sonhos que já tive.

Theo deu um dos seus sorrisos cafajestes que faziam minhas pernas fraquejarem e me pediu pra ficar de barriga pra baixo, mesmo ainda estando com vergonha dessa situação, obedeci.

Suas mãos começaram a acariciar minhas costas devagar, descendo pela minha espinha, fazendo com que eu me  arrepiasse por inteiro, elas foram em direção a minha bunda onde Theo deixou um tapa bem estalado no local, me fazendo soltar um gemido rouco, não vou mentir mas essa de dar uns tapas ali e aqui durante o sexo me excita demais.

Seu rosto foi se aproximando lentamente, sentia sua respiração contra minha pele, logo sua barba começou a me arranhar, ele distribuía beijos por todo o local.

Suas mãos apertaram forte minha bunda, logo abrindo espaço, pude ouvir um gemido rouco saindo de sua boca quando ele olhou pra minha entrada. Tentava a todo custo ver todos os seus movimentos por cima do ombro, não sei se é ansiedade ou medo de não ser o que Theo espera de mim.

Seu dedo circulou minha entrada, me fazendo arrepiar e prender a respiração. Logo ele enterrou seu rosto entre minha pele e começou a me chupar, sua língua circulava e me adentrava de forma deliciosa.

Eu gritava de prazer cada vez que sua língua me penetrava devagar, causando espasmos por todo meu corpo.

Seus movimentos eram lentos, sua língua me penetrava, ao mesmo tempo que ele dava beijinhos na minha entrada e soprava um pouco, eu iria desmaiar a qualquer momento se ele não parasse com essa tortura.

Quando Theo achou que minha entrada já estava bem molhada e preparada, levantou seu rosto e me fez virar novamente de barriga pra cima.

"Você é uma delícia baby" fiquei vermelho na mesma hora com o comentário o que fez ele rir "Se eu te machucar você me avisa, ok?" concordei com a cabeça e ele me deu um selinho.

Theo levou seu membro até minha entrada circulando o local e me deixando louco de antecipação, começou a me penetrar devagar, não era a minha primeira vez mas mesmo assim doía muito. Ele pareceu perceber meu desconforto, pois levou suas mãos até as minhas, tirando toda minha dor em seguida.

"Eu disse que não vou te machucar" ele sorriu para mim e começou a estocar mais forte.

Minhas mãos foram para as suas costas, eu arranhava com força a cada estocada, não quero nem ver o estrago que estou fazendo.

"M-mais rápido" tentei dizer entre os gemidos e Theo pareceu entender.

Seus movimentos eram rápidos e precisos, seu membro se enterrava em mim, e eu gritava de prazer.

Quando ele finalmente tocou minha próstata, achei que iria desmaiar de tanto prazer. Theo começou a me masturbar no mesmo ritmo das suas estocadas, me levando ao delírio. Juntei minha mão a sua que descia e subia sobre meu membro o ajudando com os movimentos. Senti que ia gozar a qualquer momento, um formigamento começou a subir pelo meu corpo.

"Eu estou perto" assenti com a cabeça já que mal conseguia pensar direito "Vem pra mim amor"

Foi só ouvir essas palavras saindo de sua boca pra me derramar em suas mãos, Theo deu mais algumas estocadas e se desmanchou dentro de mim. Ele tirou seu membro da minha entrada, fazendo seu esperma descer por minhas pernas me sujando ainda mais.

"Estou  com fome" Theo saiu de cima de mim soltando uma gargalhada alta.

"É sério que depois do que fizemos é isso que vai me dizer?" concordei com a cabeça.

"Estou mesmo com fome" ri junto a ele que só negou com a cabeça e levantou da cama me estendendo sua mão.

"Aguenta tomar um banho primeiro? Estamos nojentos" concordei rindo mas continuei deitado.

"Acho que não consigo me mexer" fiz uma carinha triste pra ver se ele ficava comovido e pareceu funcionar.

"Não me olhe desse jeito. É difícil negar alguma coisa para você quando faz esse bico" Theo me puxou pelos braços me fazendo sentar na cama e chegar mais perto do seu corpo.

Ele selou nossos lábios rapidamente e me pegou no colo indo em direção ao banheiro. Como eu não consegui ficar em pé, ele achou melhor encher a banheira o que eu concordava totalmente, não tenho condições. Quando ela já estava cheia, o maior me ajudou a entrar e me colocou sentado de frente para ele.

"Acho que posso me acostumar com isso" ele passava sabonete pelos meus ombros e me fazia sentir cócegas perto do pescoço.

"Você vai se cansar" ele negou e me puxou pra mais perto, colando nossas testas.

"Eu prometi que vou cuidar de você amor"

Depois de molhar o banheiro todo e quase acabar com o shampoo depois de uma guerra, saímos da banheira tentando não escorregar no chão molhado e corremos para o quarto.

"Vamos comer alguma coisa então" ele me entregou uma cueca limpa e sua camiseta.

Me vesti rápido vendo ele fazer o mesmo e fomos para a cozinha. Não faziam nem duas horas desde que jantamos, mas assim, fazer esse esforço todo me deixou com um buraco negro no lugar do estômago. Theo fez algumas panquecas e fomos comer no sofá, colocando em algum programa de tv.

"Agora da pra você falar alguma coisa que não seja sobre comida?" ele colocou o prato de lado e me encarou.

"Quer que eu diga o que?" dei de ombros vendo ele ficar chateado "Eu estou brincando seu idiota, você foi incrível" aproximei nossos rostos e deixei um selinho em seus lábios.

"Como nós ficamos?" também coloquei meu prato de lado e segurei em suas mãos.

"Eu disse que quero você na minha vida Theodore, então só vamos deixar rolar" ele negou com a cabeça e me puxou para sentar em seu colo.

"Não quero deixar rolar. Eu quero você como meu namorado" sorri e levei minhas mãos até seu rosto.

"Isso é um pedido?" arqueei as sobrancelhas e ele negou.

"Na verdade não" Theo segurou minhas mãos, dando um beijo em cada e voltou a me encarar "Liam Dunbar, você quer me dar a honra de ser seu namorado?"

"O que você acha?" selei nossos lábios dando início a um beijo lento.

"Eu posso te falar uma coisa?" ele disse assim que separamos o beijo e eu apenas concordei "Eu amo você"

Olhei sério para ele que parecia nervoso com a minha resposta, eu já sei que o amo a meses, mas é tão bom saber que ele sente o mesmo, ouvir isso em voz alta.

Sorri para ele que pareceu relaxar e novamente selei nossos lábios, entrelaçando meus braços em sua nuca.

"Eu amo você Theodore" ri da cara de irritado dele.

"Você adora me chamar assim né?" assenti ainda rindo.

"Sim, porque você odeia quando te chamo assim"

Winter || THIAMOnde histórias criam vida. Descubra agora