Capítulo 18

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Mesmo cansado - quase morto - tentei fazer algo legal para vocês lerem! Espero que gostem!

DAMIEN

Espero, em minha sala, quatro moças com idades variadas, maiores de idade, porém com a idade mais parecida com a de meu filho. Vocês devem estar se perguntando o porquê de mim as receber aqui e, pasmem, não quero fazer uma orgia com elas! Meu intuito é delas me ajudarem a descobrir se aquele garoto que anda se pegando com meu filho não o trairá, nem fará alguma coisa que possa o machucar neste sentido. Eu não sou louco, mas como pai, não posso deixar que aconteça algo assim com meu filho. Não até, pelo menos, ter esgotados todas as minhas tentativas.

Como o horário marcado ainda não chegou, vou até meu banheiro particular para tomar um banho, que é a única coisa que tira meu estresse. Depois de tudo terminado e já vestido com uma roupa que sempre deixo aqui, vejo que já está quase na hora de recebe-las, e que as mesmas já devem estar lá fora.

- Aline, as meninas já estão aí? – Pergunto a minha secretária e amiga.

- Sim, aguardando apenas que o senhor as chame.

- Pois diga-as para entrar.

Quando as quatro meninas entram em minha sala, noto que todas são bastante bonitas e jovens. Pelo perfil que recebi das garotas que ele saia, elas eram bastante parecidas. Magras, altas, com portes de modelo e essas baboseiras que alguns homens tendem em olhar muito, o que, com certeza, não é meu caso. Já que fui criado para ser um verdadeiro cavalheiro e não darei esse desgosto nunca a minha mãe. Visto que, ainda com minha idade, ela arrancaria os couros das minhas costas.

- Bom, meninas, vocês já sabem o motivo de estarem aqui, então eu não vou me prolongar mais explicando sobre, já que, com certeza, foram informadas antes sobre tudo o que fariam. Estou certo? – Pergunto e vejo-as balançando a cabeça em uma afirmação silenciosa. – Eu não quero que vocês ultrapassem o sinal vermelho, apenas passem por ele, olhem para o mesmo e comentem para ele ouvir coisas sobre o corpo do mesmo. Essas coisas assim, sabe? – Assentiram outra vez. – Minha equipe colocará uma câmera na blusa de vocês, pois eu quero monitorar os olhares que ele lança a vocês. Tudo entendido?

- Sim senhor! – Respondem juntas.

- Podem falar com a Melissa que ela leva vocês para se arrumarem. – Digo e as dispenso.

O motivo por eu estar fazendo tudo isso? Bom, eu já sei que aquele menino que não lembro o nome tem algum lance com meu filho. Eu também já estou a par de todo seu histórico com as filhas de alguns empresários, e quando digo histórico, quero dizer que o mesmo transa com elas e as dispensa no dia seguinte e, algumas vezes, até na mesma noite e eu não deixarei isso acontecer com meu menino. Ele já passou por bastante coisa ruim e não irá passar por mais essa!

Meu telefone em minha mesa toca e vejo que é Melissa, atendo e ela me fala que já está tudo pronto e que eu já devia ir. Mando uma mensagem dizendo que não tinha chegado ainda porque estava no trânsito e vou busca-lo na lanchonete em que ele está. Tive que mentir por uma boa razão, já que era para proteger ele e mesmo sabendo que se o mesmo sonhar que fiz isso ele me passa na faca, tive que fazer. A vida de pai é muito mais difícil do que a vida de uma pessoa que está ligado diretamente com a máfia, porque nem em meio a um tiroteio que quase morri, eu não senti tanto medo quanto ver meu filho machucado, por isso farei isso e o salvarei a tempo se for uma cilada, mas eu o deixarei livre para ficar com ele caso o mesmo passe no meu teste.

Chego na lanchonete e lá estão os dois sentados lado a lado em duas banquetas, e o Douglas, estava quase subindo em cima do meu filho que parecia não se importar com o que ele fazia. Meu Deus, esses jovens não têm pudor? Dou um pigarreio alto e vejo o menino Douglas ficar um pouco envergonhado e se não fosse negro, estaria bem vermelho. Mas eu percebi o mesmo ter essa reação por causa de seu rosto, que adquiri umas feições mais pesadas e ele engole saliva quando está assim. É, eu sou muito observador!

Peço um lanche e fico lá com eles até que chamo meu filho para irmos embora. Os dois parecem querer fazer algo, mas comigo lá nenhum tem coragem! Aliás, nenhum não, o Douglas, porque meu filho parece não ligar para mim ali e continua como se nada tivesse acontecendo. Agora é a hora que fico com raiva da minha mãe ter essa coisa e ele ter puxado a ela.

Já em casa, eu vou ao escritório e fico no computador esperando as gravações chegarem. Já estava muito impaciente, quando de repente chega uma notificação de um e-mail e eu já o abro rapidamente. Vendo ali quatro vídeos de 100 megabytes, começo a baixar os quatro ao mesmo tempo. O que não dá um minuto de download e já está baixado tudo.

Olho todos com muita calma, nas vezes que se passa os olhares e cochichos delas eu coloco o vídeo em slowmotion e observo. Quando termino, vejo que ele não olhou para elas e isso já me deixa um pouco mais calmo em relação a ele. Mas ainda tinha o vídeo final que acabou de chegar para mim, o vídeo da câmera que estava com um rapaz que é um motoboy e estava ali fingindo entregar algo. Não podia dar uma bobeira dessas de caso ele fizesse algo bem inapropriado. Mas depois de ver eu fico até inconformado que ele não fez nada, inclusive, nem olhou de relance para nenhuma. Isso quer dizer que, pelo menos ele passou no primeiro teste.

O que não quer dizer que não terão outros!    

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Nesse o Douglas passou, mas e nos outros, será que passará?

Não direi que sim, porque minha mente pode ser perversa às vezes. 

Me Salve (Romance Gay) Onde histórias criam vida. Descubra agora