{Na sala de aula}
Sentei-me num dos lugares da frente. Ao meu lado tinha uma rapariga de cabelo castanho comprido e estava apanhado. Tinha olhos castanhos e lábios claros. A sua pele era morena, mas não era muito escura. Usava umas argolas pretas grossas de tamanho médio. Tinha mais ou menos a minha altura, 1m e 65m. Tinha vestida uma camisa aberta de ganga clara e por baixo uma t-shirt preta com um grande smile amarelo, e não não era dos Nirvana. Usava umas calças super justas da mesma cor que a camisa. E por fim, calçava umas vans de verão cinzentas.
"Olá" oiço vindo dela
" Estás a falar para mim?"
"Yaaa. Quem querias que fosse?"
" Sei lá! "
"Como te chamas?"
"Bea, quer dizer Beatriz e tu?"
" Gi " ela sorriu
" Gi!? És mesmo Gi?"
" Achas, odeio o meu nome por isso é que digo que me chamo Gi"
" Ah e então qual é o teu nome?" mal acabei de dizer isto a professora manda um sermão
"Menina Beatriz e menina Georgina, querem ir para a rua?" agora sim, já vi porque não gosta do nome. Era um pouco antiquado, mas não era feio de todo, há piores.
Nós calamo-nos e ficamos atentas à aula. Arranjei uma amiga, caso possa chamar isso!
*
O dia passou a correr, nos corredores, quando passava perto do Harry, trocávamos sempre olhares o que me fazia ficar com as bochechas a ferver.
Fui para casa a pé, acompanhada com a Gi, sim nós já éramos amigas e vivíamos no mesmo prédio.
{Na entrada do prédio }
Vejo o Harry a vir na nossa direção e o meu coração começa a bater cada vez mais rápido, à medida que ele se aproximava. Eu começo a abrir a porta do prédio para tentar disfarçar.
" Olá boneca! Tudo bem? " oiço uma voz rouca e sinto alguém a puchar-me o braço, eu viro a cara para ele e vejo a pessoa que estava à espera
" O-olá " estava super nervosa e já nem sabia falar
" Tanto nervosismo ... " ele fez um sorriso perverso " Isso faz mal. Sei a cura para isso!" ele piscou-me o olho e depois fez um sorriso perverso
" Não obrigada. Tenho de ir" tentei livrar-me dele, mas ele agarra-me na cintura com uma mão e a outra começa a fazer me festinhas na cara
"Eu levo-te a casa"
" Obrigada pela simpatia, mas tenho companhia" apontando para a Gi que estava atrás de mim
" Não vejo ninguém " eu olho para trás e já não lá estava, neste momento só me apetecia matá-lá, ade paga-las!
" Pois, mas então, vou sozinha "
" Uma beleza como tu não pode andar sozinha "
" Pronto, vá, leva-me lá a casa, se te faz assim tão feliz" ele ficou tipo as crianças quando recebem um brinquedo, todo feliz