Today Was a Fairytale AyA

Love to lose

Naquele final de semana Anahi estava em casa arrumando as coisas do quarto de sua bebê, ela ainda sentia um aperto no peito ao lembrar do lindo quarto que Poncho montou pra sua filha e que ela nunca iria usar, mas aos poucos ela ajeitava tudo para a chegada da sua pequena, dali há uma semana ela faria os nove meses.

Foram três meses bem difíceis, Poncho tentara algumas vezes conversar com ela, mas para Anahi tudo que eles tinham que resolver já havia dito, e para o bem dela, havia trocado de número, pois todas as vezes que ele ligava pra ela era uma tortura.

Esses três meses foram bem difíceis para Anahi, ela que já havia se acostumado com a presença de Poncho nas ultrassons, agora tinha que se acostumar que ele não faria mais parte daquela fase da sua vida , pois a verdade é que ela se sentia desanimada, a única coisa que lhe dava esperança era sua filha, por ela Anahi se mantinha forte na decisão de que fez o melhor por eles.

Carlos havia começado a trabalhar em sua cidade natal, mas sempre que estava na cidade ia ver Anahi, ele sempre tentava anima-la, que por muitas vezes recusava os convites dele para saírem, e aquela vez não era diferente:
-Por favor Annie, eu sei que não estamos mais juntos, mas você é a mãe da minha filha, não tem outra pessoa que pudesse fazer isso por mim. Pediu Carlos para que Anahi lhe acompanhasse em um jantar que a universidade faria para ex alunos para arrecadar doações e premiar os doadores mais generosos.

-Carlos eu estou prestes a completar 9 meses, estou enorme, nem sei se conseguiria me sentir bem em um vestido de festa, muito menos estar de volta á universidade quando tive que sair tão de repente e interromper meu curso. Disse Anahi.

-Você está linda, não engordou quase nada durante a gravidez, e quem se importa com o que as pessoas vão dizer? Por favor Anahi, eu não posso ir sem acompanhante. Implorou Carlos.

Anahi suspirou irritada:

-Então convite alguma amiga ou alguém do seu trabalho. Sugeriu ela.

-Eu não tenho muitas amigas e não me sentiria a vontade convidando ninguem mais além de você, por favor. Pediu Carlos.

Anahi respirou fundo derrotada:

-Tudo bem, quando será o jantar? Perguntou ela.

-Na próxima sexta feira. Disse ele e tirou da carteira um cartão de crédito. - Tome, eu já deveria ter entregue a você, use para comprar o que vocês precisarem, assim não vai ficar dependendo de que eu apareça aqui . Disse Carlos.

-Você conversou com o hospital? Perguntou Anahi.

-Anny eu acabei de começar na outra sede, eu estava querendo esperar um pouco mais aintes de entrar de licença, assim quando a bebê nascer terei mais dias para lhe ajudar, porque o hospital infelizmente não vai me ajudar com dias a mais. Disse Carlos.

-Tudo bem, vou ver se mamãe pode vir passar uns dias aqui. Disse Anahi suspirando ao ter que incomodar sua mãe, os dois já estavam conversando que quando ela completasse 9 neves o melhor é que tivesse sempre acompanhada caso sentisse as contrações e recebesse ajuda para ir ao hospital.

-Precisa de mais alguma coisa? Perguntou Carlos e Anahi negou com a cabeça. - Certo, tenho que ir, sexta feira venho busca-las as 18 horas. Qualquer coisa me ligue. Disse Carlos beijando Anahi na testa e na barriga.

Na sexta feira Anahi se olhava no espelho e se sentia intimidada pelo vestido elegante que usava, um que tinha graças ao presente que sua mãe lhe dera, já que boa parte de suas roupas já não lhe servia mais, e os sapatos eram um salto que ofuscava um pouco o brilho do vestido já que seus pés inchados lhe deram preferência por um salto mais confortável e nada de salto agulha elegante.