da lua até o infinito.

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— consegue ver aquela estrela lá? — ten perguntou apontando para um dos pontinhos brilhantes no céu. — meu amor por ti, vai até lá e volta.

taeyong sorri enquanto suas bochechas tomam uma coloração rosada. ten observa a feição do garoto ao seu lado e sorri, procura a mão de taeyong e entrelaça seus dedos.

— a lua está linda hoje. digo, ela é sempre bonita mas hoje... algo nela tá diferente. — taeyong diz baixinho, observando o céu iluminado pela luz da lua.

— diferente? — ten questiona um pouco curioso pelo ponto de vista que taeyong tinha.

— sim. como olhar pra você a cada dia e saber que, mesmo você sendo estonteante todos os dias, ainda assim consegue me surpreender com sua beleza. — taeyong explicou, ainda observando o céu. ten sentiu suas bochechas esquentar assim como seu coração.

— você sempre fala essas coisas, eu não sei como reagir. — ten esconde seu rosto com suas mãos fofinhas. taeyong ri e puxa uma das mãos de ten, entrelaçando-as novamente.

— eu ainda acho que seus pais são anjos. — taeyong conta e ten solta uma gargalhada um pouco alta, já que apenas os dois estavam ali e tudo estava no maior silêncio.

— meus pais acham que você é um pouco doido. — ten vira o rosto rindo por conta da careta que taeyong fizera.

— acho que perguntar aos seus pais se eles fizeram mágica quando você nasceu não foi uma boa né? — taeyong virou-se para observar como ten ficava lindo quando sorria.

— com certeza não! — ten riu e virou-se para encarar taeyong, que mantinha um olhar apaixonado.

os dois sorriram um para o outro, ten apoiou sua cabeça no ombro de taeyong que deitou sua cabeça juntando-se mais perto de chittaphon.

os dois ficaram alguns minutos em silêncio, apenas aproveitando a companhia um do outro. as respirações podiam ser ouvidas junto com o som do vento batendo contra as árvores.

— você não tem medo de aparecer algum esquilo aqui e ele pensar que somos uma comida-de-esquilo gigante? — ten perguntou.

— que pensamentos românticos. — taeyong ironiza. não podia perder a piada. — aliás, se algum esquilo chegar podemos adotar.

— que horror taeyong! eles pertencem a natureza. — ten olhou-o incrédulo.

— eu estava brincando ten. — taeyong riu. — acho que esquilos não são tão amigáveis.

— humanos que não são amigáveis. — ten rebateu. — esquilos são fofinhos. — continuou.

um longo silêncio se formou novamente, para eles aquele silêncio era confortável. estavam sempre a falar e rir de coisas aleatórias e quando o silêncio chegava, eles apreciavam a presença um do outro.

— você consegue acreditar que existe um infinito? — ten fez uma nova pergunta. — algo que os humanos nunca vão alcançar, mesmo que dediquem séculos a isso, eles nunca chegarão no fim...

— ...porque não há fim. — taeyong completou. — é incrível como algo pode não ter fim. durar séculos, décadas e até milênios, mas nunca chegará em um ponto final.

— como o nosso amor. — disseram em uníssono e surpreenderam-se com a frase dita na mesma hora.

ten soltou uma de suas risadas altas, que taeyong gostava tanto de ouvir e então se juntou nas gargalhadas.

— somos dois bobos apaixonados. — taeyong sorriu e concordou com ten, eram dois bobos apaixonados que em qualquer oportunidade soltavam frases clichês de amor um pro outro.

— ten, se seu amor vai até a lua e volta, o meu por ti é infinito.

𝐢𝐧𝐟𝐢𝐧𝐢𝐭𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora