The Sunrise ✨

Luto Pós-festa.

Aquela noite foi péssima, Alice brincou com meus sentimentos, por um instante eu acreditei que realmente fosse acontecer. Doeu ver Alice Morgan me esnobando. Mas isso era só mais um joguinho dela. Tinha que me afastar dela, se ela tivesse o mínimo de consideração por mim, ela não faria isso. E mais tarde eu poderia ser acusado como cúmplice de Alice Morgan se ela tivesse matado Cody Argent. Ainda era um mistério para todos, parecia um filme de suspense americano.

Cody tinha morrido, Verônica foi a primeira a ver o corpo cheio de sangue em sua cama. Ela nunca mais esqueceria aquela terrível cena, Cody morto em sua festa de 18 anos. Ele era popular e chama muita atenção , automaticamente cobiçado pelas garotas. Se eu fosse um assassino ele seria um dos primeiros a morrer, pois sempre estava rodeado de pessoas e bem vestido. Ainda sim, a morte dele foi chocante para todos, ele não provocava ninguém, e não se metia em brigas. Porém, poderia ter sido uma vingança, ele poderia ter decepcionado uma garota. Ou realmente só mais uma morte para assustar FirstVille

As autoridades local estavam investigando o caso, todos naquela festa eram suspeitos.
O xerife Raul analisaria o corpo de Cody, e convocaria todos os que participaram da festa. Teríamos que responder várias perguntas, para o interrogatório e provar se éramos inocentes. O assassino entrou na festa ou, já estava la? Mais um trabalho pro xerife, encontrar testemunhas.

Depois do assassinato de Cody, todos foram pra casa, e eu também tinha ido, mas ao invés de dormir, pois estava cansado e com sono, passei a noite em claro, tentando descobrir por que o nome da minha mãe estava escrito naquele vidro cheio de sangue?
Uma brincadeira de mal gosto dos meninos do futebol? Queriam me assustar ameaçando minha mãe? Ou era um aviso para Livya Campbell, minha mãe, vice-prefeita de FirstVille?

Não tinha muito contato com minha mãe, ela sempre viajava à trabalho, e voltava no fim do mês. Ela era vice-prefeita de FirstVille, e ia para outros estados, apresentar nossa cidade em concursos, palestras, e reuniões importantes. Nossa cidade era muito importante para minha mãe, ela queria que tudo aqui fosse perfeito... coitada, ainda não tinha contado pra ela o que aconteceu. Ela tinha um cargo importante, e invejado pelas mais bem de vida de FirstVille, então fiquei preocupado com ela, e queria protege-la. Sendo que eu, precisava me proteger dela.

Na semana seguinte não teria aula, pois todos que estavam na festa dariam seus depoimentos ao xerife Raul.
Sr.Argent e Sra.Argent, queriam justiça pela morte precoce de seu filho Cody. Então os pais dele, fizeram questão de acompanhar todos no interrogatório.

O interrogatório começou na segunda-feira e terminou quinta-feira. 56 pessoas estavam na festa, 55 seriam interrogadas. Todos foram ao interrogatório, exceto Verônica, mas ela estava em estado de choque, sem dormir por 5 dias, então ela seria interrogada dias depois. E quando o xerife Raul tivesse os suspeitos, todos saberiam no jornal de FirstVille.
Enquanto isso todos aguardariam tensos em suas casas ao lado de seus pais.

[Quinta-feira à noite]

A campainha toca. Era o carteiro.
Abri a porta e peguei as contas.

-Ah, obrigado. Boa noite.

-Muitas contas em Isaac! -Falou o carteiro sorrindo e indo para a casa do vizinho-

-É sim...

Fechei a porta coloquei as contas na mesa e subi para o meu quarto. Ligaria para minha mãe, perguntando quando ela voltaria para a casa. Mas quando passei pela janela, vi Sra.Morgan entrando em um carro prata, e entregando um envelope branco nas mãos do motorista, e decidi observar. A ligação para minha mãe poderia esperar para mais tarde. Não tinha passado nem um minuto e Sra.Morgan e Sr.Desconhecido, se beijam! Naquela hora eu só pensava na Sra.Morgan com cara de que estivesse triste pelo seu falecido marido. Família Morgan se escondiam atrás das máscaras e das cortinas. Meu quebra-cabeça estava se completando, mas ainda faltava peças, e eu faria de tudo para completar o quebra-cabeça da Família Morgan.

Tantas teorias criadas em minha cabeça. Dias procurando encontrar as últimas peças. Mal sabia eu, que eu procurava peças neles sem desconfiar do criador de todo esse quebra-cabeça obscuro.