Black Forest

Capitulo um: Floresta escura...

♢•••♢

Lá estava eu andando naquela floresta escura e sombria sozinho como sempre, olho em volta e me sento embaixo de uma árvore e encosto minha cabeça no tronco e fecho os olhos ouvindo qualquer som diferente. Fico naquela posição por alguns minutos e logo sinto alguém me observando, abros os olhos e olho em volta e vejo apenas um corvo.

Não tem animais nessa floresta...

Fico confuso e me levanto indo até o corvo, mais o mesmo voa longe quando começo a andar em sua direção.

Droga...

Dou de ombros e sigo meu caminho, fico olhando em volta. Vai que encontro esse corvo de novo. Eu conheço cada canto dessa floresta, fui deixado aqui quando tinha apenas 8 anos, meus "pais" me odiavam com todas as forças. Eles falavam que eu era um erro, então um dia eles esperaram eu dormir e me trouxeram para essa floresta sombria. Você deve estar se perguntando como eu sobrevivi? Essa floresta é amaldiçoada, aqui você não sente fome, nem sede, não sente absolutamente nada. Hoje tenho 19 anos e "vivo" bastante bem, sem ninguém. Mais como qualquer ser humano eu quero conhecer pessoas, mais não posso porque é impossível sair daqui. Essa floresta não tem "saída", digamos que se você tentar sair a floresta faz você dar voltas infinitas, então acabei desistindo e aceitando o fato de que eu faço parte da floresta. Ninguém entra aqui, todos tem medo, contam historias horríveis sobre essa floresta. Meus "pais" viviam me contando essas historias pra me assustar, antes funcionavam mais depois me acostumei. Resumindo, estou aqui desde meus 8 anos, sozinho, sem comer e beber, sem fazer necessidades.

Paro de andar assimque chego até minha casa, ela tem dois andares. Construí com as madeiras escuras dessa floresta, ela é bem bonita, pra mim.

Entro casa e fecho a porta e me jogo no sofá, deito minha cabeça no "braço do sofá" e fecho meus olhos dormindo em seguida.

♢•••♢

Minha vida é escura e sozinha assim como essa floresta, estou sozinho e sem ninguém. Sempre fui assim antes mesmo de entrar nessa floresta sombria, Eu entrei aqui quando tinha 9 anos e hoje tenho 16, sou novo ainda mais já sei tudo sobre essa floresta. Tenho uma casa um pouco longe de onde estou agora. Você deve estar se perguntando como cheguei aqui, eu simplesmente quis vim pra cá. Eu ouvia as histórias que minha mãe e meu pai me contavam pra me nunca querer sair de casa, mais isso alimentou minha curiosidade e acabei vindo pra cá. Eu tentei sair mais não consegui, então aceitei e fiquei aqui. Me adaptei a "vida" e ao ambiente e acabei me apegando a esse lugar desejando não sair daqui, meus pais com certeza estão preocupados códigos, ou já aceitaram o fato de estar morto. Mais não ligo, aqui posso ser eu, apenas eu, sozinho e sem pessoas te julgando pelo o que você é, e pelo o que você gosta, eu era muito zoado por ser gay... Sim, sou gay.Era zoado demais, isso foi um dos motivos pra vim para essa floresta, e não me arrependo.

Me sento numa pedra e fico olhando em volta e vejo um corvo me olhando sem piscar.

Corvo?!? Nessa floresta não tem animais...

Me levanto cuidadosamente e caminho em sua direção mais ele acaba voando rapidamente.

Ai que raiva...

Suspiro e caminho até minha casa, fico olhando em volta o caminho todo na esperança de ver o corvo de novo. Chego na minha casa e entro, ela é de dois andares, construí ela com as madeiras negras e escuras dessa floresta. Entro em minha casa e vou pro meu quarto e me jogo na minha cama e fico fitando o teto até cair no sono.

♢•••♢

O corvo estava voando sobre a floresta sombria silenciosamente até um castelo medonho e escuro, ele vai até a Torre e pousa no braço de uma mulher com roupas em tons de Preto e vermelho, ela usava um capuz que cobria até seu nariz impossibilitando de ver seu rosto, apenas sua boca. Ela ri maleficamente enquanto o corvo "falava" alguma coisa em seu ouvido, o olha e diz.

- Parabéns meu amiguinho... Logo logo nosso plano estará em prática... Mais enquanto isso... Vamos nos divertir um pouco...

A mulher termina de falar dando um risada alta e maléfica logo sumindo nas sombras com seu corvo.

{...Continua...}