E lá estava Taehyung, ao lado de seu melhor amigo, correndo pelos corredores e tropeçando em tudo que via, tudo mesmo.
"TAEHYUNG A LA-" tarde de mais, Jimin tentara avisar ao maior sobre a lata de lixo, mas Taehyung era um desastre, quando menos se deu conta, estava em uma crise de riso "puta que pariu"
"NÃO RI FILHO DA PUTA" exclamou o maior se levantando do chão e tirando alguns papeis amassados de seu corpo. Por que ele era assim?
"Tae, com sorte a aula ta começando, melhor você correr" disse Park enquanto colocava suas mãos em seu bolso "Vai na frente"
Taehyung, mais uma vez, saiu correndo, ao contrario do seu amigo. Park Jimin nunca foi aquele tipo de pessoa que se importava com horários, para ele, foda-se os horários, odiava cronograma e tudo o que o prendia. Kim Taehyung era diferente nesse aspecto, bom, ele também odiava cronograma, mas mesmo assim seguia a risca, ou pelo menos tentava.
Típicos adolescentes que gostariam de governar o mundo
[. . .]
Taehyung estava afobado, entrou na sala e se jogou em cima da carteira de sua colega, derrubou praticamente tudo. Quando olhou em volta viu que seu professor havia faltado, ele agradeceu mentalmente, notou também, um garoto, não muito mais velho, pelo menos não o suficiente para ser professor substituto, de olhos escuros e cabelos de tom esverdeado.
"Ui que pitel" disse ele sem controlar sua própria língua, logo depois, sentiu sua nádega direita ser atingida por uma pequena mão, pertencente a Jimin, não era agradável ouvir o melhor amigo dar em cima de todos
Mas... Taehyung o reconhecera, como? Ele nunca havia visto aquele homem em sua vida.
Ele estava em transe e apenas acordou quando foi atingido por uma bolinha de papel, olhou em volta, e o garoto de cabelo esverdeado não estava mais por perto. Logo, percebeu que a sala estava em uma verdadeira guerra de bolinhas de papel, jogou a mochila em sua carteira, pegou seu caderno e arrancou uma folha, amassando-a em seguida e lançado em um garoto do outro lado da sala. Ele se sentava no meio da sala, uma zona de risco, por isso, conseguiu ser atingido mais vezes do que conseguira lançar.
Logo, o professor entrou na sala e tentou colocar ordem na sala, depois de uns cinco minutos, a sala estava quieta, e os papeis espalhados no chão.
[. . .]
"Tae" Jimin susurrou em seu ouvido "TAEHYUNG" Jimin gritou em seu ouvido
"Ô porra" resmungou levantando a cabeça, esfregando os olhos"Que foi?"
"Tu dormiu a aula inteira, vamos embora" disse calmo "Copiei a matéria pra você"
"Por isso que você é meu melhor amigo" sorriu enquanto guardava suas coisas
"Eu sou seu único amigo"
"Isso não vem ao caso"
Terminara de arrumar as suas coisas, Taehyung se levantou e foi em direção a Jimin, que estava encostado no batente da porta. Eles foram em direção a casa do mais baixo, já que, Tae não queria ouvir o esporro que sua mãe daria ao ver o quarto dele destruído, e certamente, já que não iria, alguém iria arrumar o seu quarto e cuidar do seu cachorro, como de costume. Era uma tática infalível.
Durante o caminho, Tae teve vários "flashs" de memorias, a maioria referentes a segunda guerra, isso o instigava, queria saber mais, mas nunca procurava, pois nunca chegava a lugar algum, estava acostumado com isso. Jimin sabia disso, Tae, contava absolutamente tudo para o melhor amigo, mas, assim como ele, não tinha menor ideia do que fazer com as informações. Dessa vez, Taehyung, se lembrara de uma carta que escrevera quando estava em terra firme, provavelmente depois de descer de uma embarcação qualquer, ele lembrava de cada palavra da carta, não sabia o destinatário, mas mesmo assim, estava disposto a saber quem era e reescrever a carta e enfim entrega-la. Taehyung acreditava em vidas passadas, já Jimin, desconfiava, mas mesmo assim, nunca foi contra as ideias do amigo.
[. . .]
"Jimin eu não acredito" Taehyung disse colocando uma mão em sua testa, olhando o mais baixo revirar a bolsa
A cena era engraçada, dois amigos em frente a uma casa, Jimin revirando a sua mochila que estava apoiada na perna do mais alto. O que ele procurava? Simples, a maldita chave que abria a porta da frente.
"Por favor, tenha calma, eu tenho certeza que coloquei aqui" disse o mais baixo colocando sua mão no fundo da bolsa
"Jimin, eu estou calmo, é você que se recusa a procurar de baixo do vaso"
"Taehyung, eu não coloco a chave de baixo do vaso eu coloco dentro da minha mochila"
O mais novo abaixa a perna que estava servindo de apoio para a mochila e se vira em direção aos vasos a Srta. Park; Tae sabia exatamente onde a mãe de Jimin colocava as chaves quando saía para o trabalho, depois de tomar um café quente, pois sabia que seu filho estava seguro na casa dos Kim. Assim, Tae empurrou um pouco o vaso verde que levava em si, uma planta não muito grande, mas o suficiente para que precisasse usar um pouco de força, revelando, uma chave dourada junto com um chaveiro, que compraram em uma barraquinha de praia em Busan. Por fim, ele pega a chave e entrega para Park com uma cara de extremo deboche.
"Cadê o meu obrigado?" disse Tae enquanto o outro abria a porta
"No seu cu filho da puta"
"De nada"
A porta foi aberta e Kim foi direto atacar a geladeira, muita comida para duas pessoas, mas a Srta. Park sabia que ele sempre iria lá roubar a comida, ela fazia questão de comprar o suco favorito deles e encher o bebezinho dela de mimos, sim, estou falando do Taehyung.
Srta. Park era mãe solteira, engravidou aos 17 anos, tendo o menino Jimin aos 18 anos. O pai de Jimin, até noivou com sua mãe, mas fugiu com a secretaria da empresa para o Vietnã, aquele sim, era um verdadeiro filho da puta. Isso aconteceu quando a criança estava com dois anos; Park Soon-Bok, era muito jovem na época e, com a família em Busan, voltar, não era uma opção. Soon-Bok sempre fez jus a seu nome, gentil e abençoada, abriu uma grande industria de moda, SB, porém, passou por muitas adversidades e isso acabou afetando o convívio entre ela e a criança. Ela nunca esteve pronta para ser mãe, portanto, sempre deixava ele junto com uma babá quando ia trabalhar. Quando sua empresa começou a ficar famosa, ela começou a dar um pouco mais de atenção para o filho e, agora que está no auge, faz o possível para tentar recuperar o tempo perdido. Mas Park já era um adolescente frio e sequer demonstrava emoções, apenas com o melhor amigo, apesar disso, ele sempre amou muito a sua mãe.
"SUCO" disse o mais alto indo em direção a geladeira "eca, manga"
"Deve ser minha" falou apoiado no balcão e levantando o olhar "eu amo manga"
"você ama rola isso sim"
"é, isso também"
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Î̮̲̤̙̞̮̥̔ͭ̈ͪ͑̚ ͚̺͕͉̰̦͍̭̓̆̆ͧͪ̋̒ͯre͓̬͇̮͇̝̙̮̰̘̬͈̥̖̒̄̐ͭ͒̐̇̽̃͋͋̈͗ͪ̚ͅm̝̪̮̯̳͙̞͆ͦ̂͌ͩ̌̓e͈̤̹̦͓̖̼̻̩̻m̤̙͕̄͒̔be͂͊̐ͫ͗̌ͤ̓̃r̟̮̙͚̲ ̟̞̺̮͖̜͇̙̹͈̮̦̥͒̓̔̓ͥ̈ͣ̀̈͛̾̆̋y̗̙̭̳̖͇̅̔ͪ̇̂̈ͭͅo̤ṳ̥̯̮
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My Little Sunshine
FanfictionNo meio da escuridão, uma luz, uma batalha se trava no silêncio. Tudo está quebrado. Nada é o que parece. "Me conserte, sua praga iluminada" ...