Uma mulher de uma familia rica,mas por descuido do pai,acabam perdendo todo o dinheiro e a empresa da familia.
Sem escolha,Maite tem que urgentemente achar um emprego pra ajudar a familia.
Acordo com dores no corpo todo. E com frio também. Abro meus olhos e vejo que está amanhecendo agora. William ainda está dormindo com seus braços em volta de mim. Com cuidado me solto de seus braços e termino de vestir minha roupa. Na noite passada eu tinha colocado um pouco delas,porque não é confortavel ficar nua no meio do mato.
Me sento de volta quando sinto tontura,e me lembro da noite passada.
- Eu não deveria ter feito isso. - Digo pra mim mesma. Não que eu não tenha gostado,mas isso foi errado. Por mais que a namorada do William seja todas aquelas coisas ela não merecia isso,ninguem merece.
Mas essa noite só bastou para eu perceber uma coisa que me assusta e eu não deveria sentir isso.
Coloco a mão na cebeça,eu tô bem tonta. E não é pra menos. Eu só tenho medo de desmaiar,mas isso não pode acontecer,temos que voltar pra cidade. Como,eu não sei.
Sou tirada dos meus pensamentos quando ouço barulhos. Pego um pau que estava do meu lado preparada pra me defender. Um homem aparece.
- Eles estão aqui! - Grita. Ainda bem que eu tinha me vestido. Outras pessoas apareceram e pareciam ser da policia ou algo do tipo. E nada do William acordar.
- Esta tudo bem com vocês? Se machucaram?
- Não. Mas como nos encontraram? - Perguntei.
- Fomos avisados por uma senhora de madrugada que vocês tinham saído e não tinham voltado à horas. Começamos as buscas pelo caminho do acampamento e até que foi facil encontrar vocês. - Isso porque ele deve ter experiencia. Porque nós não achamos o caminho de volta. Acordei William com um pouco de dificuldade, que sono pesado que esse homem tem. Talvez depois poderiamos conversar sobre o que aconteceu. Mas não agora,além de não ser hora eu sinto que eu vou desmaiar a qualquer momento. E era verdade. Quando me levantei tudo ficou escuro e eu senti braços fortes me segurando.
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Acordo em um quarto diferente. Com certeza esse não é o meu quarto. Ao meu lado tem uma bandeja com muita comida. E do outro lado Victoria e Gabriel estão em pé me olhando preocupados.
- Até que enfim acordou May. Eu fiquei com medo de você ter morrido igual minha mãe. - Disse me abraçando. Eu retribui. Estava bem fraca.
- Faz quanto tempo que estou desmaiada? - Gabriel pensou um pouco.
- Faz umas 3 horas. A cozinheira disse que quando você acordasse era pra comer essa comida. - Disse apontando pra bandeja.
- May,é verdade que aquela bruxa é namorada do papai? - Victoria me perguntou. O que eu poderia responder? Acho que o pai deles que devia conversar com eles sobre isso depois.
- Quem te disse isso? - Perguntei.
- Foi ela. Eu ia perguntar pro papai,mas ele ta tomando banho. E sabe o que mais ela disse? - Eu neguei.
- Que não vamos mais precisar de você,porque agora ela vai se a nossa nova mãe. Mas eu não quero que você vá embora May. - Ela começou a chorar. Eu a abracei.
- Ei,não precisa chorar. Eu prometo que eu não vou embora ta bom? - Ela assentiu secando as lagrimas. Eu não vou deixar eles, quem essa mulher pensa que é? Mau chegou e ja quer mandar?
Depois de comer resolvo levar as crianças no parque. Eles não tinham nada pra fazer.
- May,podemos chamar o papai pra ir?
- Ér...Pode,claro. - Ela foi até o escritório do pai e eu a segui.
- Papai,vamos no parque com agente? - Perguntou Victoria abrindo a porta de uma vez. Ele estava com a siliconada conversando.
- Ele não pode,vai sair comigo. - Victoria a olhou com cara feia e se virou para William fazendo a mesma pergunta.
- Papai,vamos no parque com agente?- A siliconada levantou.
- Eu ja disse que ele vai sair comigo sua pirralha. - Quando ela gritou com Victoria eu fiquei nervosa. Não aguentei e falei.
- Não fale assim com ela! - Ela se virou pra mim,me olhou de cima abaixo.
- E você deve ser a babá não é? Pode ir embora que não precisamos mais de você.
- CHEGA!Ninguem vai embora daqui. E você Rebeca para de dar ordens que aqui você não manda em nada. - Ele se abaixou ficando na altura de Victoria. - Filha,eu não vou poder ir hoje,mas eu prometo que outro dia eu vou com vocês. - Ela ficou tristemas concordou.
Antes de sairmos pude ouvir os berros da Rebeca. Ô mulher escandalosa.
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Nos divertimos no parque durante horas,mas estava escurecendo,então voltamos. Percebi que Victoria estava meio desanimada.
Na hora do jantar preferi não ficar lá junto com as crianças. A Rebeca estava lançando olhares mortais pra mim. Mas se ela acha que eu tenho medo,ela pode ir tirando o cavalinho da chuva,ela me olha com esse olhar e eu devolvo o mesmo. Ainda mais agora que eu sei que ela não pode me demitir. Mas eu preferi ficar aqui na cozinha mesmo pra evitar confusão.
- Por que não está junto com as crianças Maite? - Perguntou a cozinheira.
- Prefiro evitar confusões e gritaria.
- O que aconteceu no escritório hoje,foi um exemplo de tudo o que ela faz. - Olhei pra ela confusa.
- Como você sabe?
- Deu pra ouvir os gritos dela e do senhor William daqui. Depois que você saiu com as crianças eles pararam de gritar e o senhor William saiu do escritório meio abatido. - Bem que eu percrbique ele estava bem sério lá na mesa. Com certeza deve ter sido por ter brigado com a Rebeca.
Depois de colocar as crianças na cama duas horas depois do horário delas eu finalmente vou embora. Desço as escadas e percebo a luz da cozinha acesa. É estranho,já é quase onze horas da noite. Vou até lá e escuto uma conversa da Rebeca com sei lá quem.
- Olha só,eu estou pagando pra você,é pra fazer tudo direitinho. Amanhã eu passo aí com o William e quero tudo perfeito,ele não pode desconfiar de nada.
Ela desligou o telefone e eu saí correndo pra fora. O que será que ela tá aprontando?
