Único

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Decidi passar algumas das minhas fics do Spirit pra cá também, então é minha primeira vez postando aqui. Tô nervosa e me acostumando com o site ainda a kkk



Yoo Kihyun era um canalha de marca maior.

E Changkyun pôde comprovar muito bem isso quando o mais velho sorriu, todo cretino, ao enfiar a mão em seu short, ultrapassar as barreiras da cueca e rodear a glande úmida e sensível de sua ereção com o polegar, só para fazê-lo tombar a cabeça para trás e gemer arrastado, rebolando com ainda mais vontade no colo do mais velho.

— Como se sente, Kyunnie? — O infeliz ainda teve a pachorra de perguntar, baixinho e rouco ao pé do ouvido do namorado, o polegar e o indicador se juntando para apertarem devagarinho a cabecinha inchada do pau duro do Im entre seus dedos. Changkyun choramingou, cravando as unhas curtas em seus ombros por cima da camisa que sabe-se lá o porquê ainda estava no corpo do mais velho.

— Q-quente. — Engoliu a seco, estremecendo violentamente e xingando quando Kihyun puxou o lóbulo sensível se sua orelha entre os dentes e suspirou contra sua pele. Quente pra caralho. — Quente, duro, e doido pra sentar com força em você, hyung. Isso responde a sua pergunta? — Rosnou, o rosto se escondendo na curva do pescoço cheiroso, por onde os lábios se arrastaram em um beijo meio trêmulo, os quadris se movendo naquela de se esfregar no Yoo sem qualquer controle por sua parte. Era um ritmo errático, porque Changkyun estava excitado demais para conseguir ter alguma espécie de coordenação motora, mas não queria dizer que era menos prazeroso. Pelo contrário. O fato de o moreno vez ou outra não conseguir se segurar e deixar o peso do próprio corpo fazer uma pressão maior na ereção de Kihyun, tão bem encaixada entre suas nádegas, enquanto rebolava devagarinho estava levando o mais velho a um nível completamente novo de loucura.

E o de cabelos cor-de-rosa sequer ousava tentar mandar na cadência dos movimentos, porque o Im sabia muito bem o que fazia. Limitou-se a encher as mãos na bunda macia do Im e provocá-lo com sacanagens ao pé do ouvido, tudo para que o mais novo se descontrolasse de uma vez.

Changkyun era todo centradinho demais, certinho demais, então o passatempo favorito de Kihyun era tirá-lo dos trilhos. E ele era o melhor nisso.

— Parece bom pra mim. — Sorriu mais uma vez, só porque sabia que Changkyun perdia o rumo e a razão diante de seu sorriso. E, bem, o Yoo conhecia o namorado melhor do que ninguém. O mais novo gemeu baixinho, agarrando os fios de Kihyun sem qualquer dó para colar os lábios em um beijo cheio de uma vontade latente que fez ambos gemerem e grudarem mais os corpos.

Kihyun estalou um tapa em cada uma das nádegas cobertas e chupou demoradamente a língua do moreno, arrancando dele um ofego sonoro, antes de manter as bocas só se roçando, o sorriso cretino voltando a dançar em seus lábios vermelhos e inchados. Changkyun suspirou, ofegante e excitado para caralho, sugando o lábio inferior do namorado enquanto varria o peito firme com as mãos ávidas, não demorando nada a invadir a camisa e levar os dedos a beliscarem os mamilos que sabia serem sensíveis. E a voz melódica do Yoo xingando uma sorte de palavrões conforme sentia o corpo tremendo pelos espasmos de prazer a cada roçar das unhas do Im nos bicos intumescidos entraria para a lista de coisas mais excitantes que Changkyun já ouvira.

Com um agarre firme que fez o menor arquejar, o mais velho puxou o corpo sobre si para baixo pela cintura e investiu o quadril para cima uma, duas, três vezes, como se realmente fodesse Changkyun sobre as roupas, indo tão forte que o mais novo não conteve um gemido verdadeiramente alto, a cabeça tombando para trás, as mãos buscando em completo desespero pelos fios rosados para agarrá-los e descontar o mínimo que fosse do tesão sufocante.

Off the railsOnde histórias criam vida. Descubra agora