day two.

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[ revisado ]

Louis acordou com uma puta dor de cabeça. Parecia que tudo ia explodir e ele iria junto. E era só uma quinta-feira.

Ele estava atrasado.

Argh. Que se dane. Ele não faltava um dia sequer, hoje poderia demorar um pouco mais pra chegar, certo?

Ele levantou da cama.

Espera aí. Cama? O garoto não se lembra de ter deitado em sua cama. Na verdade, ele não lembra de muita coisa de ontem. Alguns flashes, apenas.

Porra. Aquele jeans estavam apertando demais. Louis conseguiu se desvencilhar dele, depois de certo tempo tentando.

Depois de tirar a calça, restando só a cueca e a camisa da noite anterior, ele andou um pouco mais pelo apartamento. A cabeça ainda latejava, como se um construtor estivesse martelando algo dentro de sua cabeça.

O de olhos azuis precisava de um remédio para a dor de cabeça. E para a ressaca. Sim. Para agora.

Ressaca era algo estranho, como se você tivesse que assumir as consequências do que você aprontou a noite passada, só que agora o castigo vem em dobro, e não deixa você pensar em nada. Deus caprichou na punição.

Acabou que achou um frasco cheio das maravilhosas pílulas, prescritas pelo amigo de Niall, que o faziam aliviar a dor em minutos, algo com analgésico, em cima do balcão da cozinha.

Lou sempre se perguntava como foi que o melhor amigo começou a ficar antiquado, visto que eles sempre saiam na semana e iam beber, ou para alguma balada. De certo isso é influência de Liam ou até mesmo de Finneas. Ugh. Parece que sempre que Louis pensava nesse nome, o gosto amargo de vômito vinha em sua boca, de fato ele não gostava do namorado de Niall.

Quando retornou à consciência, tomou logo dois comprimidos de uma única vez, junto de um copo d'água natural. A esperança que até o horário da tarde tudo já esteja bem, era o que impedia Louis de não ir deitar. Mas se ele faltasse o dia todo hoje, Payne de certo pensaria que ou morreu ou está prestes.

Tipo, os garotos conheciam demais o britânico pra não saber tudo que se passava naquela cabeça. Eles só não entendiam a constante necessidade dele de sempre estar bêbado à noite. Ele precisava seguir em frente, não tentar tapar um buraco com qualquer pessoa que ele encontre pela frente. E logo após, ficar triste e se culpar por isso. Supere Tomlinson.

Ele sentou na cadeira de madeira, que ficava próximo ao balcão de mármore. William estava em dúvida, se estava com fome ou não.

Olhou o horário no relógio do celular, percebendo ainda que haviam notificações de mensagens e ligações perdidas.

11h43 da manhã.

Logo logo, ele entraria no próximo turno do restaurante de Liam. O mesmo odeia que Louis se atrase ou falte. Mas era estranho, tendo em mente que ele nunca faltou um dia desde que abriram o restaurantem

Ele deixaria pra comer algo no Payno's, se não seria capaz de se atrasar ainda mais e ouvir um sermão tanto de Liam quanto de Niall num dia só não vai ser legal pra paciência de ninguém.

Depois de tomar uma ducha rápida e pegar uma roupa casual, composta de uma calça jeans, mais folgada que a da noite passada, e uma camisa casual. O uniforme do local de trabalho já ficava lá.

Já devidamente arrumado, tanto cabelo quanto roupas, Louis pegou suas chaves e carteira, e partiu em rumo à calçada. Ele amava ir andando até o restaurante, era o momento antes da correria da realidade do restaurante que, provavelmente, ele teria de novo só na segunda-feira.

many pieces of this love; l.s.Onde histórias criam vida. Descubra agora