Me poupe do seu amor efêmeroQue num dia me devora e no outro quer me mastigar
Cansei de esperar
Agora olho pro relógio e lembro das tantas voltas que eu te dei
Várias voltas se passavam...
Volta e meia você voltava pra dizer que não daria pra ficar
Me poupe dos teus "Eu gosto de você, mas..."
Meu cérebro te rejeita e deleta tudo do "mas" pra trás.
Meu coração não acelera mais pelo teu
Nem minha carne reconhece a tua voz
Que antes fazia meu corpo tremer
Clamava pelo meu tesão
Agora apenas desperta o meu desprezo
Me poupa do teu ego maduro e dessa "empatia" ainda verde
Eu sinto muito se não soube lidar
Com um ser extraordinário caminhando sob vosso solo "sagrado"
Me poupa também de todas as palavras vomitadas
Eu acreditei em todas elas.