Capítulo 20

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Na segunda eu fui para minha antiga casa passar o dia com minha mãe, e nós fomos juntos a minha consulta, depois de quase chorar para o Christian deixa-la me acompanhar. No final ele aceitou, com um biquinho lindo.

A Dra. Samantha me examinou disse que eu estava com um dedo de dilatação, mas não era preocupante pois eu já estava de trinta e oito semanas, e ele já poderia vir a qualquer momento. Ela disse que era comum, pois os hormônios que induzem o parto, estão sendo fabricados. Além disso ela disse que quando eu fosse para a clínica, era para ligar, e ela estaria lá.

Nós voltamos para casa e eu fui olhar meu antigo quarto, foi em vão pois não tinha mais nada, minha mãe disse que meu pai surtou e quebrou tudo, as únicas coisas que salvaram, ela tinha levado para mim.

"Bem, a senhora pode usar o quarto como quiser, eu não me importo." Eu sorri para ela.

"Na verdade meu filho eu gostaria de vender a casa, ela carrega muitas coisas tristes." Eu peguei em suas mãos e apertei. "Mas quando seu pai começou a beber, e arranjar dívidas, sua avó passou para o seu nome, para não ter perigo de ficarmos sem uma casa."

"Eu vou assinar qualquer documento, eu quero que a senhora seja feliz, e possa recomeçar." Ela me abraçou, e disse que tinha um apartamento que gostou, e era seguro também. "Então eu vou pedir ajuda ao Logan com a documentação." Ela agradeceu e eu disse que a casa era dela, eu só passaria de volta para o seu nome.

Nós voltamos para a cozinha, onde eu a ajudei com as encomendas de bolos e salgadinhos, e passamos uma tarde divertida, com muitas risadas, e conversas. 

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Mais tarde o Chris veio me buscar, e antes de ir para casa, nos passamos nos seus pais e jantamos lá, e sua mãe deu alguns presentes, não para nós, e sim para o Benjamin. 

Ela nos deu a saída de maternidade, que na verdade tinha sido do Chris, e foi uma das coisas mais especiais para mim, porque tinha um valor sentimental. Era um macacão de tricô vermelho, tinha um casaquinho azul marinho por cima, e uma manta toda em tricô também vermelho com azul marinho, e tinha o nome do Ben bordado.

"Essa foi a vovó Martha quem tricotou e bordou o nome, ela também fez para o Tyler." O Andy disse, e eu agradeci minha sogra com um abraço apertado.

"E esse é o presente dos dindos!" O Edward entrou com um carrinho lindo. "Não é aquele de asas, porque eu ouvi você falar que não gostaria de um carrinho daquele valor, e o Andy disse para respeitar, porque você ficaria chateado." Eu assenti e passei a mão no carrinho, era lindo. "Ele é moisés, e o próprio moisés vira o assento do carrinho, e também temos o bebê conforto." O Andy trouxe o bebê conforto. O dois era num tom de preto com verde água, bem clarinho.

"É o mesmo modelo que você escolheu, quando eu dei o do Tyler." O Chris disse e o Andy assentiu.

"Sim, ele é muito leve e prático, acho que vocês vão gostar. Eu amei." Eu agarrei os dois em um abraço, e agradeci por tudo.

"Obrigado gente, acho que nunca vou poder retribuir tudo que vocês fizeram por mim e pelo Benjamin." Eu enxuguei algumas lágrimas.

"Você não precisa, fazemos tudo de coração." Meu sogro disse e eu olhei para o Chris, ele selou nossos lábios. "Só cuide bem dos nossos meninos, e já ficamos quites."

"Com todo o meu coração, se depender de mim, eles serão os mais felizes." O Chris me puxou para ele, e eu coloquei meu rosto em seu peito.

"Nós já somos meu amor." Ele acariciou minha barriga e deixou um beijo em meus cabelos.

Meu Porto Seguro (Mpreg)Onde histórias criam vida. Descubra agora