'Cause Sundays are my suicide days

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Levantei cedo e após vestir roupas confortáveis - o que é mentira, porque pijamas são roupas confortáveis -, eu peguei Pudim e fui até a lojinha de conveniência da rua, porque eu precisava comprar chá. Eu estou esperando meu pagamento para ir ao mercado fazer as compras do mês, então eu estou tentando me virar com uma coisinha ou outra comprada em mercados pequenos.

A loja da senhora Yeji sempre me salvava nos dias em que eu queria inventar alguma coisa para comer, ou até mesmo quando ficava com vontade de besteiras. Também, quando Jimin queria comer doces de morango.
Tão acostumado estou de ir ali, que Yeji nem liga que eu leve Pudim, porque ela gosta muito dele e aproveita o momento que eu estou fazendo minhas compras para ficar com ele.

— Bom dia, Jungkook. Como você está, querido?

— Bom dia. – soltei. — Eu estou bem, e a senhora?

— Tudo nos conformes. Oh, me dê o gato aqui!

Entreguei o gatinho e fui até a sessão de chás. Lembrei que passaria o dia todo sozinho, então tratei de pegar algumas porcarias para comer enquanto via tevê. Avengers, sim, eu passaria o dia assistindo filme de herói.
Meu celular vibrou em meu bolso. Yoongi estava me ligando àquela hora da manhã, e eu me surpreendi, porque isso não é normal.

— Oi, hyung.

— Por que não está em casa?

— Estou no mercadinho comprando algumas coisas para hoje. Por quê?

— Hmm – ele estalou a língua. — Então duplique a quantia de besteiras que com certeza você está comprando, porque eu estou com Taehyung na porta da sua casa.

Ótimo, eu não vou ficar sozinho. Só não sei se é bom ou ruim.

— Tudo bem. – falei. — Eu chego em alguns minutos.

Yoongi desligou e então, eu peguei tudo em dobro e fui para o caixa. Yeji se despediu de Pudim e então nós fomos para casa.



🐰



— Vocês poderiam ter entrado.

— Seríamos presos por invadir a casa, você não pensou nisso, não?

— Tem uma chave aqui. – tirei do potinho de plantas uma chave reserva. Yoongi me encarou.

— Vou dar na sua cara, sério! – Taehyung soltou. — Avise da próxima vez, eu estou morrendo de vontade de ir ao banheiro!

Abri a porta e deixei que Taehyung passasse, voando, até o banheiro.

— Ele estava realmente com vontade de ir. – Yoongi falou. — Trouxemos macarrão.

— Acho que tenho alguns temperos.

Entramos e Yoongi fechou a porta, trancando-a também, porque ele era desse tipo de gente. As que têm medo de ser assaltadas. E mesmo que meu prédio seja seguro até demais, ele não abandona seu posto de preservação.

— Agora eu estou disposto! Yoongi-ah, dê meu celular.

— Pra quê?

— Porque é meu, oras!

— Você não vai me ajudar com o macarrão, não?

— Jungkook ajuda.

— Ei! O senhor acha mesmo que vai ficar atoa?

Yoongi seguiu para a cozinha, e eu fui atrás antes que ele quebrasse minha cozinha.

— Antes que eu afunde vocês dois na panela de molho, eu vou fazer a comida. Vocês são uns pirralhos.

— Eu ouvi isso! – Taehyung gritou–, mas eu ainda te amo, Yoongi.






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— Uno, bati!

— Sem essa, Taehyung ladrão, pode voltar ao jogo.

— Quê? Menino, para de ser burro, as minhas cartas acabaram!

— Acabaram nada! Você roubou que eu vi.

— Jeon Jungkook pega logo seus óculos e coloca NO ROSTO que é o lugar. Parece besta!

— Yoongi-hyung!!

— O quê?! Você não acha que eu vou ajudar vocês dois nessa briguinha, né? Tu é lerdo ou fez curso online?

— Pooooxa, vocês vêm na minha casa e ainda me insultam. Jimin vai saber disso!

— "Jimin vai saber disso pipipi" Zé Tartaruga, liga pro teu namorado para que ele veja a gente aqui. – Taehyung jogou as cartas no meu rosto. Abusado demais.

Ri. Jimin está ocupado, com certeza. É como ele anda o tempo todo. Ligo.

Cartas a Park Jimin • jikookOnde histórias criam vida. Descubra agora