Capítulo 04 (short chap.)

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Não estou muito bem nesses dias, então se os capítulos estiverem sem criatividade, não me julguem, please==
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Após uma semana cansativa para Taeyong, tanto para ele, quanto para Chittaphon. Era um domingo quando o Lee se encontrava sentado, ao lado da lápide da sua falecida mãe... Talvez o seu jeito tão difícil de lidar com as coisas, fosse a consequência de uma falta materna desde os seus sete anos, criado apenas por seu pai, ou pelo menos pela ausência dele, não ganhava o mínimo de atenção deste. Seu comportamento rebelde talvez fosse uma das consequências disso.

Uma lágrima escapou, e logo depois mais outras e assim por diante. Talvez, quase ninguém conhecesse esse lado do Taeyong ou muito menos soubesse dessa perda, era muito difícil para ele ter de lidar com isso, e apesar de não ser tantas, as suas lembranças com a sua mãe eram as melhores possíveis, só queria agora um abraço, um alguém, ou simplesmente a sua mãe de volta.

—E-eu sou tão fraco...—Ele disse cruzando as pernas enquanto encarava as flores ali deixadas por si.—Eu prometi a mim mesmo, e a senhora que eu não choraria, e seria um garotinho forte, lembra? E aqui estou eu, chorando por algo sem volta. Mas eu ainda amo você, e porque você teve que me deixar, hum? Eu ainda não entendo, sua companhia faz tanta falta. Eu enfraqueço ainda mais, não sou mais aquele garotinho forte que já fui um dia.

Ele não conteve mais lágrimas, e então, uma rosa foi deixada ali. Já não suportando aquele ar pesado, Taeyong se levantou, junto com a saudade e tudo misturado, como um peso em suas costas. Saiu daquele local com a face ruborizada, a bolsa de seus olhos estavam inchadas.
Não tardou para que chegasse a frente da sua residência, mas não entrou ali, apenas sentou no batente, sentindo a brisa contra a sua face e suas madeixas.

Já por outra parte, Chittaphon caminhava para a casa de Jaehyun, mas ao avistar o Lee do outro lado, não conteve um ar curioso ao ver sua feição chorosa.
"Jaehyun pode esperar um pouco, não é?"- ele pensou, e deu de ombros. Apenas foi caminhando calmamente até o outro, e se sentou ao seu lado.

—Porque está chorando?—Chittaphon disse olhando para o céu azul, com nuvens por todas as partes e  o sol raiando fortemente.

—Não estou chorando...—Ele disse em um resmungo, que fez Chittaphon o olhar com uma feição irônica. Como "jura?!"—Eu não estou!

—Ah, claro... São apenas lágrimas escorrendo freneticamente por seus olhos, nada demais.—Ele se agachou à frente de Taeyong.—Meu coração amolece quando vejo alguém chorar, pode dizer o que houve se você quiser.

—Não é nada demais, Chittaphon!—Lee exclamou, e Ten rolou os olhos. Pensando então que não dava para ser gentil com este, mas o coreano percebeu que Ten era insistente, e não iria desistir não fácil.—A minha mãe...

Chittaphon segurou o rosto de Taeyong, fazendo ele o olhar nos olhos, para que prosseguisse com a sua fala.

—Hoje faz mais um ano desde que ela se foi...—Chittaphon o ouviu, sua primeira reação foi ficar surpreso, muito surpreso. Ele não sabia disso, e nem pensava em saber um dia.

—Ya! Por favor, não chore...—Ten pediu enquanto o olhava, mas então, Taeyong o puxou para um abraço, surpreendeu então o tailandês, mas o retribuiu por conta do que Tae passava.

Por um momento, Chittaphon não sentiu nenhuma raiva de Taeyong como era de costume, pelo contrário, queria de alguma forma o ajudar. Aquela situação era intrigante e difícil de tentar ajudar, Chittaphon nunca passou por isso, era complicado.

—Seu bobo! Eu disse para não chorar!—Ten o olhou com a feição brava, e Taeyong tentou esconder um sorriso, apenas tentou.

—Me desculpe por isso...—Lee sussurrou, não estava se sentindo humilhado ou constrangido diante áquela situação.

Biology;; •TaeTen•[NCT]•Onde histórias criam vida. Descubra agora