capítulo 7 Tortura ou diversão?

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Passaram-se duas semanas desde a morte de nosso professor o medo de ler o livro só aumentava, embora a curiosidade fosse um pouco maior...

Certo dia resolvemos retomar com a leitura, nem vou te falar o do por que, afinal vocês não entenderiam o nosso motivo. Quando o medo se torna prazeroso tem que se ter cuidado e não tivemos nenhum

Resolvemos nos encontrar na minha casa no mesmo horário de sempre, as 15 horas no meu porão. Chegando lá como sempre fui em direção ao baú e peguei o livro

Dessa vez quem resolveu lê-lo foi David

Ele abre o livro e começa a leitura na página 8 que tinha o seguinte título "Sem dor não há diversão"

Logo  abaixo a imagem de um homem chamado Luiz, ele estava com uma venda em seus olhos, e suas mãos... suas mãos estavam cortadas ao lado de seu corpo. Ao fundo a imagem do mesmo homem pálido e de olhos negros que havia mencionado antes parecendo olhar fixamente pra mim

"Olá, sou eu mais uma vez... como estão nesta bela tarde minhas crianças?

Hoje vou contar a vocês a deliciosa história desse belo assassinato

3 de junho de 1567

Hoje me levantei e fui até  a fábrica resolver algumas pendências em relação a algumas cargas que tinham sido roubados. Logo após resolver as pendências como de costume vou ao bar  para beber algo

Ao chegar lá peso o de sempre, logo Luiz  funcionário do bar pergunta sobre minha esposa e filhas

"-- Senhor Maicon, como estão sua esposa e filha?

--Estão bem, foram passar uma temporada na casa de sua família no sul. Me traga o de sempre ok?"

Passei a tarde no bar bebendo e pensando quando encontraria a próxima vítima,  desta vez teria que ser uma pessoa detestável e que ninguém sentisse sua falta

Foi ai quando olhei mais uma vez para Luiz... embora aparente ser um homem bom ele não me enganava nem um pouco. Luiz estava por trás de uma série de estupros ao redor da cidade então não pensei duas vezes... disse a ele que tinha uma proposta de trabalho melhor e o chamei para bebermos em minha casa a noite. Ele aceitou com muito animo, mas pedi para que  guardasse segredo

Ao cair da noite tudo estava preparado para a nossa diversão em minha casa, começamos a jantar e lhe digo que precisava de um funcionário em minha empresa para deixa-lo a vontade. Lhe sirvo um licor batizado com um calmante o deixo beber enquanto conversamos

Cerca de 14 minutos o calmante começa a fazer efeito, ele fica um pouco tonto e só conseguia falar

"--Senhor Maicon, me ajude! Estou passando mal"

Logo após ele cair no chão lhe arrasto para o porão e ô  amarro em um cadeira e vendo seus olhos. Espero ele acordar para que a diversão comece

-O que está acontecendo aqui? Onde estou!!!! Senhor Maicon o que isso significa?- Exclamou Luiz

Logo em seguida  chego em seu ouvido e falo apenas 3 nomes, nomes que ele certamente sabe o significado

-Clara, Elise e Julian.

-Com... Como você soube? Isso não passa de boatos! Por favor me solte sou um homem de moral nunca faria isso. Falou Luiz

-Eu vi tudo, agora... vamos a diversão meu caro homem, a hora de dormir se aproxima cada vez mais e mais criança!!

Aa... aquela sensação de poder tirar uma vida é uma das melhores meu caro S... os detalhes daquela noite foram os melhores! A faca em minhas mãos, o jeito que ele gritava por clemência me faziam delirar mais e mais !

Tempos depois eu cheguei em um estado em que já me via cansado de tortura-lo até ouvir sua voz

"--Me mata... me mata logo seu desgraçado!"

Sim... eu atendi ao seu apelo, a primeira vítima que pede para ser morta!

Em seguida pego minha faca e a deslizo sobre seu pescoço... e em seguida lhe falo ao ouvido

Shh... hora de dormir Luiz!

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