Pequena flor

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🌸

Acordei com um movimento no quarto,ja haviam se passsado várias horas sem comida eu não saberia dizer se hoje seria um dia diferente,me sentei no colchão velho abraçando minhas pernas.

Deitei meu queixo sobre meu joelho e fiquei olhando a parede cinza a minha frente,o segurança ele estava virado pra parede digitando algo no celular passou alguns segundos quando ele se virou pra mim.

A porta se abre e vejo seu chefe entra olhando pra mim seus olhos era um azul penetrante me mostravam muita maldade o que fazia meus pêlos se arrepiarem sinto um tremo aquele homem me dava medo.

__Acho que me enganei não se importam com você,afinal ja faz uma hora e vinte dois minutos que mandei sua foto.

Fico calada olhando sua fúria ao olhar pra mim me endireito vendo ele se aproxima na minha direção sinto suas mãos apertarem meu rosto com brutalidade.

__Tao linda me daria um bom dinheiro pena que no fim do dia não  restará nada de você pra contar a história...(ele tira algo do bolso,vejo ser um cigarro leva aos lábios e dar uma longa tragada)

Se agacha proximo de mim alisando minha perna sinto seus dedos gelidos sobre a minha pele e minha vontade é de vomita.

__Não ouse chega perto de mim seu desgraçado eu tenho nojo de você não toca em mim..(ele me olha com raiva)

__Escute aqui sua vadia não teste minha paciência..(sinto algo pressiona.contra minha pele me fazendo urrar de dor).

Sinto seu punho em meu rosto respiro fundo tocando o local do soco que lateja lagrimas grossas caem sem permissão não posso me distrair com o homem a minha frente não posso perder a luta pela minha filha,pela minha familia.

__Olhem só a vadia ficou caladinha adoro quando se calam.

Me afasto e vejo o mesmo se dirigo até a porta sorrindo diabolicamente.

Sinto um certo alívio quando o vejo sair fechando a porta atrás dele,penso em meu pai e fico imaginando será que um dia irei vê-lo novamente meus pensamentos voam me levando ao passado.

Flash back on

Me lembro quando meu pai era segurança de uma escola privada da cidade e sempre cortava caminho quando saia do trabalho.

Quando meus dedos entrelaçavam nervosadamente nós meus cachos eles eram escuros tão escuros como o anoitecer daquela noite.

Aquela noite que meus olhos subiam pra o rosto impassível da minha mãe nenhum sorriso o semblante continuava tão fechado e armagurado quanto antes ouvia o som da mastigação.

Meu coração encolheu-se sera que não iriam falar nada?

Ha dois dias atrás katia e castor haviam discutido,oque era muito comum que brigassem,mais por vez a briga era maior e aquilo acontecia,o silêncio.

__Você sabia que quando você nasceu foi a criança mais chorona do hospital?

Era a voz de castor ele quebrará o silêncio Giovanna ergueu os olhos pro pai o olhando com bastante atenção.

__Pois sim você chorava tanto,tanto e num tom tão agudo que concluímos que cresceria para ser uma menina valente e decidida.

Não era a primeira vez que ele contava aquela história devia ser a milésima vez ele sempre dizia aquilo repetia a parte do choro como se fosse um bordão.

Era uma espécie de brincadeira que castor fazia todas as noites antes de ela ir dormi.

__Você parecia uma rãnzinha...__era pequena com as pernas compridas mais vermelhas muitos vermelha nasceu no meio da guerra e me trouxe a paz...

Dois dias depois daquela noite Giovanna lembra-ra de uma vez que os pais estavam discutindo e no mesmo dia castor a levará ela pra compra amêndoas açucaradas.

Giovanna voltou saltitante com o pequeno embrulho na mão pronta para devora seu doce e logo se sentou na porta de casa.

Um homem com olhos azuis escuros se aproxima e agarra seu braço arrastando ela em direção ao carro,o pacote de amêndoas cai no chão se esparramando.

Giovanna treme e morde a mão do homem que lhe segurava consiguindo escapa entra em casa correndo indo até os braços de sua mãe contando oque aconteceu a mesma a olha preocupada.

Elas se trancam no quarto ouvindo a voz do mesmo homem que gritava pelo nome de seu pai com raiva,barulho de tiros são ouvidos e logo depois a calmaria.

Seu pai chega assustado,e sangrando Giovanna ver os olhos de sua mãe que transbordavam raiva medo e recentimento os dois discutiam repetidas vezes os dedos da menina entrelavazam-se nervosadamente em seus cachos.

Foi nesse momento que ela olhou pro pai em lágrimas seu coração encolheu-se não devia ter saido de casa.

Demoraria pra que Giovanna fosse entender e pudesse compreender que nao era ela que fazia algo errado naquela situação.

Katia encarava Castor gritando e expulsando ele de casa, ele se levantou em direção a Giovanna que a olhava atentamente se agachando a sua frente beijando sua testa.

__Fique bem querida..(ele se levantou)

Giovanna ouvia seus passos e a porta se abre,paralisada olhou pra mãe que chorava com a mão sobre a barriga, com o coração a mil ela pulou correndo até os fundos da casa.

Achando suas flores preferidas arrancou um dos lírios brancos que cresciam ali.

E pediu que suas pernas conseguissem alcança-lo o peito refletia as batidas descompassadas do coração ela respirava ofegante.

Mais sorria com os olhos e as bochechas vermelhas quando chegou até o portão não viu o pai abriu vagarosamente e saiu.

Esperando encontrá-lo ainda por perto traçou o caminho que ele costumava fazer para chega a escola não era muito longe.

Foi então que ela estacou e a flor estremeceu nas suas mãos,que pendeu ao lado do seu corpo via ao longe um garoto que parecia ser um pouco mais velho que ela segurando a mão de seu pai que virou em sua direção.

__Giovanna...__Filha..(Castor disse)

Ela virou-se assustada e a flor cai das suas mãos indo ao chão por medo ela corre de volta pra casa não sabendo ela que depois daquele dia nunca mais encontraria seu pai.






Sem revisão

Bom dia minhas lindas mais um capítulo❤😘😘

Agradeço a todas vocês pelo carinho❤

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⏰ Última atualização: Nov 07, 2018 ⏰

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